Pediram-me que escrevesse sobre a primeira roupinha dos bebés e perguntaram-me se eu achava que tinham de ser babygrows ou se as enfermeiras aceitariam fofos e collants.
E eu fui fazer uma viagem no tempo, recorrendo a fotos digitalizadas, que nos primeiros filhos não havia cá modernices.
Não havia modernices, não havia internet, não havia blogs e acesso a uma série de possibilidades.
O primeiro vestiu babygrow porque era o que eu achava que os bebés vestiam quando eram seres minúsculos.
Entre o primeiro e o segundo passaram-se 3 anos. Continuava sem internet - só por volta dessa altura é que começámos a pensar em ter internet em casa - sim, fiz o mestrado sem recurso a net e achámos que para o doutoramento teria mesmo de ser diferente. Quem diria que um ano depois estava a escrever no meu primeiro blog?!
O meu gosto mudou, de facto. E o Manel vestiu um conjuntinho de malha, lindo, muito ao estilo do que é agora a marca Bebézé.
Passaram-se mais 6 anos. Entrei no mundo virtual, fiz o doutoramento e também muitas pesquisas baby friendly. E em Setembro de 2009 conheci a marca Dot e apaixonei-me. E foi precisamente com um fofo desta marca que o Vicente se estreou no mundo, em Março de 2010.
E 17 meses e picos depois veio a pequena Conchinha. Os dois primeiros cueiros foram da loja Borboleta, comprados pessoalmente à querida Mariana.
Uma das coisas que comentei com a minha seguidora, é que não tenho nada contra os babygrows, até porque há babygrows de sonho. Tenho muito mais contra as roupinhas que lhes ficam enormes, cheias de voltinhas e dobrinhas, porque eles vão crescer rapidinho. Eu sei que estamos em tempos de crise mas debute é debute e os nossos filhos estão a debutar com roupinhas que os fazem parecer uns palhacinhos? Do meu ponto de vista a primeira roupinha tem mesmo de ser especial.
Atenção principalmente a quem tem filhos de baixo peso, como eu tive. Na Ratinho Feliz, por exemplo, os prematuros, os gémeos e os recém-nascidos de baixo peso continuam a ter um lugar privilegiado com confecção à medida.
Afonso, Janeiro 2001 (estava muito inchada. levei epidural e depois fiz alergia e tive de levar antídoto. um filme!) babygrow Jacadi |
Manel, Maio 2004 Ovo Estrelado |
Vicente, Março 2010 DOT |
Concha, Agosto 2011 Borboleta casaco Laranjinha |
Concha, Agosto 2011 Borboleta |
Sugestões:
Laranjinha, na Maria Pipoca muito semelhante à terceira roupinha da Concha (também desta marca). Linda. |
Porque há babygrows L-I-N-D-O-S Maria Pipoca |
Winkie |
Ideias pinta |
B Cottony |
B Cottony |
Coobie |
Letras Bordadas |
Mariazinha |
Avó Tátá |
dom roupinho |
Lanidor |
Maria Bebé |
E as sugestões das minhas leitoras (via fb):
muitos interiores. são as peças que precisam mais vezes de ser trocadas. interiores a apertar à frente. Se não forem de enfiar pela cabeça facilita muito.
meias sem elásticos
peças confortáveis e de algodão.
percebi que algumas mães não gostam de cueiros. Eu usei na C. e gostei muito. optei pelos mais simples, de algodão, para começar.
E já agora, porque as mães têm também de se sentir bonitas, aqui vos deixo estas duas sugestões de camisas para a maternidade
da Bebés à Antiga
Bebés à Antiga |
E para o bebé sair da Maternidade em estilo, a forra para ovo, da Pasito a Pasito, na Mariadelina
Mariadelina |
Os meus filhos vestiram no 1o dia roupas feitas pelas avós, e bodies comprados por mim: o mais velho um casaco feito pela minha mãe e calcas feitas pela sogra (estava tudo a nadar), a mais nova casaco da mãe e cueiro da sogra (a estalar - era de botões, melhor optar pelas fitas para se poder apertar por medida).
ResponderEliminarAdorei os cueiros, e se tiver mais filhos será o que vestem nos primeiros dias.
Nota: os teus filhos - excepto o Manel - nascem com a cara que ficam depois. Podia reconhece-los um a um pela cara. Que cómico! Se te mostrar uma foto da minha filha recem-nascida e agora nunca dirias que são a mesma.
Mary, adorei o comentário. Obrigada!! Eu e o marido comentámos isso ainda hoje:)
ResponderEliminarTambém vesti cueiros aos meus filhos quando nasceram e um vestido maravilhoso que foi meu à minha filha.
ResponderEliminarQuando nasceu o André a enfermeira andou às voltas com o saquinho da primeira roupa à procura de um babygrow... E eu só me ria e dizia que nao tinha e ela nao acreditava!
Quando nasceu o David a enfermeira viu-se à nora para lhe vestir o cueiro, que tinha umas fitas de apertar à frente. Só bufava e reclamava que babygrow é que devia ser. Só se calou quando eu lhe atirei se era preciso r lá eu vestir o bebé.
Quando nasceu a Rita as enfermeiras estavam fascinadas com o vestido e foram chamar outras para ver... Chamavam-lhe bebe princesa.
E não parecem nada baixo peso... todos bochechas boas! :)
ResponderEliminarSó juntava mais uma dica, que me deram e acho realmente super importante, que é adequar o vestuário à altura do ano... porque é verdade que os bebes "nascem com frio", mas se estivermos em julho ou agosto... não vale a pena investir muito em coisas amorasas de lã.. :) beijo
Diana
adorei este post assim como todos os outros apesar de nem sempre comentar.
ResponderEliminarAdorei porque essencialmente -fez-me reviver as minhas 3 gravidezes, o primeiro dia dos meus 3 filhos ...e as vezes em que peguei naquela roupinha minúscula escolhida com tanto amor-qualquer um deles no primeiro dia , assim como nos restantes usou roupa prática -sempre de 2 peças -assim de cada vez que era preciso mudar a fralda por exemplo não era preciso tirar tudoooo, roupinha confortável acima de tudo ....que saudades!!!
Eu vesti cueiros a Francisca era maternidade as enfermeiras chamavam-lhe "a menina dos vestidos".achei tão querido que até escrevi no livrinho de bebé!
ResponderEliminarMas sou franca, quando descobri os fofos nunca mais quis outra coisa. Acho um amor!