Pensei honestamente que o diagnóstico seria o mesmo de sempre. Mas não. Depois lembrei-me que ele nunca foi visto por um ortopedista (terá sido um ortopedista daquela vez na Estefânia? Ou na outra em Santa Maria da Feira? Já perdi a conta aos médicos que procurámos. Mas penso que foram sempre fisiatras, porque era essa a indicação que nos davam). Sempre por pediatras e médicos fisiatras e fisioterapeutas. E neurocirurgiões pediátricos, mas isso por causa da bypass. E diziam que chegava.
E hoje, pela primeira vez, fiquei a saber que o meu filho tem pé boto como sequela do avc e que já devia ter sido, segundo este médico que decidimos procurar por nossa iniciativa (não tem sido sempre assim, desde sempre?) operado. Uma cirurgia pode corrigir o pé do meu filho, que está cada vez pior.
Um dia escrevo mais, mas não vai ser hoje o dia. Continuo a não conseguir falar sobre isto.
O meu pai médico que me perdoe, mas os cuidados de saúde em Portugal são uma trampa. E ninguém me contou. Vivemos isso na pele desde que o meu filho, a um mês de fazer 4 anos, teve um avc. Vai fazer 9 anos.
Há dias em que nenhum pensamento calmante e positivo me safa.
16 comentários:
Se for esta a oportunidade de o A, ficar melhor há que aproveitá-la...
Eu acredito que ele vai melhorar. Ele é um menino fantástico.
Bjinho gr
Desconhecia tal facto... Um grande beijinho e um abraço apertadinho!! Veja que existe solução para o pé do seu filho!! Pensamento positivo!!
:-( Força, mãe coragem.
Eu também sou médica, tenho um filho doente e considero a saúde em Portugal uma trampa também.Os cuidados de emergência/urgência são bons senão óptimos para Europa, já os cuidados primários ou de atendimento de consulta não! para fazermos os melhores tratamentos ou com a frequencia que queremos temos de pagar. Não consigo perceber como um pé boto pode ficar sem diagnóstico até aos 9 anos?? Como é que o menino deambula, colocava erradamente os pés?? Por isso é que gosto do seu blog, tem um lado fashionista que nos diverte, mas tem o outro lado, de alguém que já sofreu com a doença de um filho e que tem outras preocupações na vida que não só os vestidinhos que ficam bem aos filhos e as viagens realizadas, pois a vida não é só isso, embora para alguns o pareça. O post que mais adorei ler e me prendeu ao seu blog foi o lucky 21, pais fantásticos e ao texto que me agarrei em época de desespero, espero eu também ter esse estofo emocional e ser assim para o meu menino. Beijinhos e continue com o bom trabalho.
Ohhhh Sofia!!!! Lamento muito!!! Um beijinhos de força para ti e para o teu filho! Nem tenho palavras!!
Realmente Sofia...
Como é possível que um pé boto tenha passado despercebido até agora?
é mesmo uma trampa e das grandes!
Mas agora está em boas mãos e se há essa hipótese dele melhorar, vamos é agradecer e torcer pelo melhor
Força mãe, para todos vocês
beijinhos
isto quando toca aos nossos filhos as palavras faltam para expressar sentimentos-só desejo do fundo do coração que tudo corra bem !
Um grande beijinho, Sofia.
Vejo um bom diagnóstico, vejo esperança, vejo um novo sorriso!! Sofia, agora, vai correr melhor, de certeza :)
Um beijinho grande
Olá :)
Ao ler o último post de hoje, a agradecer o apoio, vim procurar o que se passava com o seu Afonso. Não pude deixar de reparar que ele tem exactamente o mesmo problema que teve a minha irmã, agora adulta! Ela nasceu com ambos os pés botos e no estado máximo - boto equinovaro.
Foi submetida a várias cirurgias a ambos os pés em vários hospitais e desde pequena mas agora, felizmente, devido a um acompanhamento excelente por parte de toda a equipa do Hospital da Estefânia, a que acompanhou por último, ela tem uma vida mais que normal e está perfeitamente bem! Restam-lhe apenas as cicatrizes que a podem fazer recordar do "problema" que alguma vez teve!
Com isto queria dizer-lhe que há esperança para o Afonso e que tudo irá correr da melhor forma :)
Força *
O pé boto é fácil de diagnosticar quando é de nascença, não quando aparece depois, consequência de doença ou trauma. E será mesmo isso? Parece que a Sofia tem uma grande necessidade de se agarrar a qualquer coisa que "conserte" o seu filho em vez de aceitar a sua deficiência. Não é bom fazer sentir a um adolescente que tem "defeito".
Que comentário tão triste Teresa.
Abraço bem forte ao rapaz... já nem se lembra ele de mim
Querido JP, até há relativamente pouco tempo ele perguntava por ti e se nunca mais te iria ver...
:)
abraço!
Querido JP, até há relativamente pouco tempo ele perguntava por ti e se nunca mais te iria ver...
:)
abraço!
Querido JP, até há relativamente pouco tempo ele perguntava por ti e se nunca mais te iria ver...
:)
abraço!
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