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segunda-feira, 28 de julho de 2014

E tudo começou em 2005



É uma tolice, mas tal como sinto orgulho em dizer que tenho 4 filhos - embora saiba que acima de tudo é uma opção, como fala este artigo aqui - mesmo sabendo o trabalho que dão, a dificuldade que é, o dinheiro que se gasta, também sinto orgulho em dizer que já vou há 9 anos com isto de blogar, como se o tempo fosse um posto ou coisa parecida. E vou continuar, mesmo sabendo que há imensas coisas que não correm bem, que é um mundo complicado, demasiado complicado às vezes. Mesmo sabendo que há invejas, tricas e cópias, que já me aconteceu de tudo, como uma pessoa muito próxima que criou um blog que é praticamente uma réplica do meu, à blogger que me deixou na mão depois de ter aceite entrar numa rubrica minha, sem dizer água vai nem água vem, ou a blogger que me telefonou a perguntar se eu tinha andado a dizer mal dela - nesse dia soube que não ia ser fácil, não ia mesmo. Chorei um bocadinho sozinha, porque fiquei revoltada, eu que não falava com ninguém, e o pouco que tinha dito foi só para dizer bem. E decidi continuar. Não escrevo para agradar... mentira, claro que escrevo para agradar, mas no bom sentido - farta de quem só vê o mau sentido nas coisas e que deturpa o que se diz. Mas escrevo cada vez mais para mim e para quem me lê. Escrevo porque adoro. Escrevo porque é este cada vez mais o meu negócio. Escrevo porque sou como a Marisa, sinto-me uma espécie de roseira, que até parece frágil, mas que não quebra à primeira.


Há tanto para dizer, tanto para falar, mas ainda não é a hora certa.
Queria dizer tantas coisas, mas as palavras seguintes falam por si.
Adaptei o poema do grande Carlos Drummond de Andrade, uma singela homenagem a ele e a todos vocês. Os que me querem bem e os que me querem mal; os que me conhecem, os que não me conhecem, os que acham que me conhecem, os que não me desejam conhecer, os que me levam no coração e os que criaram por mim um odiozinho de estimação. Enfim, para todos, mas especialmente para os meus 4 filhos, os meus 4 diabretes, as minhas 4 delícias, os meus 4D.


Desejo a todos

Aquele cheirinho a Verão
E muita paz no coração.
Fim de semana sem chuva
Segunda sem mau humor
Todos os dias com o vosso amor.
Noites de lua cheia
Tardes de brincadeira
Amizade verdadeira
E muitos banhos de mangueira.
Fazer de cada momento, um momento especial
E que todos os dias sejam um pouco Natal.
Ser mais condescendente
Passar a vida contente
Sorrir para toda a gente
Dormir, que é essencial.
Rir como uma criança
Saber o que é confiança
E auto-estima e alto astral.
Fugir ao mau olhado e ao sobrolho carregado
E saber que a crítica só engorda e só faz mal.
Rever uma velha amizade,
E que tudo seja vivido com rectidão e verdade.
Viver sem inimigos
Gostar de correr alguns perigos
Mas só os que fazem bem.
E nos dias mais chorosos
Cinzentos e pesarosos
Poder sempre voltar aos braços da nossa mãe.
Escrever um poema de amor
Saber uma lenga-lenga de cor
Aprender uma canção.
Ouvir uma serenata
Ser por um dia um pirata
Um aventureiro ou acrobata
Saber tocar violão.
Assistir ao nascer do dia
Nunca ficar constipado
Viver sempre enamorado
Saber truques de magia.
Embalar uma recordação,
Não ter medo do futuro
Fazer bolas de sabão.
Ouvir a chuva de mansinho
Ter mil gestos de carinho,
Ser-se agradecido e agradecer.
Chinelo no dedo. Viver sem medo. Simplesmente Viver.








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