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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Posso contar-vos um segredo?



-Acho que o próximo passo é ir a Évora e conhecer melhor as tuas raízes.
- Faz sentido, mas só se depois me levares a Formentera. Plaseeee.
- Posso contar-te um segredo? Se me pedisses a lua eu arranjaria forma de lá chegar.


E foi assim que surgiram os maravilhosos prints da Oixica, pedidos à medida, feitos com todo o amor possível.

O azul característico do Alentejo, o azul vibrante e cristalino de Formentera e o azul escuro, que é assim que eu imagino a lua, vista num céu enigmático de noites estreladas ou sem piscas piscas vindos do céu.


Faltam as molduras do Ikea para poisarem no seu destino. Um espaço guardado para uma história que está a começar.


Posso contar-vos um segredo? Tenho medo de recomeços. Porque tenho ainda mais medo de fins.
Posso contar-vos um segredo? Estou feliz e recomendo. Estarei feliz até a vida deixar.







https://www.facebook.com/oixica/

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Um segredo tão bem guardado ou as mãos de fada de uma iraniana bonita – threading, micropigmentação e outras histórias.



Conheço a Leila há algum tempo. Durante anos fiz threading (depilação com linha) na Wink. Se adorava? Não, mas há hábitos difíceis de mudar.

A certa altura, comecei a ouvir falar do Facestudio, mas demorei a decidir-me a experimentar. Hoje lamento não ter avançado mais cedo, porque só então soube o que era realmente ter umas sobrancelhas perfeitas. Os meus olhos depois de a Leila operar o seu pequeno milagre, como eu lhe chamo, abrem-se, como que a querer absorver tudo, ou seja, ganharam uma atitude e uma expressividade que não tinham antes. Bravo Leila, BRAVO



A Leila é iraniana, tem mãos de fada e também um percurso giríssimo. É licenciada e mestre e chegou a Portugal em 2005, quando o marido veio fazer o doutoramento em Coimbra. Embora a sua licenciatura seja em literatura inglesa ( e mestrado em Línguas e Relações Empresariais), tem imensas formações na área do threading e da micropigmentação – maquilhagem permanente. E foi por causa desta componente que resolvi escrever sobre a Leila e sobre a sua história, porque há coisas que nos ficam na cabeça, nos ouvidos e no coração.



Queria ter escrito este post logo a seguir a ter como convidada numa disciplina que leciono uma colega que trabalha na Liga Portuguesa Contra o cancro. Infelizmente o tempo tem sido muito escasso, mas não queria deixar passar sem vos contar esta minha aventura. Nessa aula, falámos sobre diversas coisas, como, por exemplo, o auto-conceito e auto-estima dos sobreviventes do cancro, da queda do cabelo e da perda das sobrancelhas, do recomeçar e de ser tão difícil fazê-lo, quando as marcas teimam em ficar.

Uns dias depois, porque há coisas que não se explicam, fiquei a saber que a Leila tem este processo de micropigmentação, que encaixa que nem uma luva em casos como os que falámos na aula. A ideia é usar uma coloração, uma pigmentação que permita desenhar as sobrancelhas, numa maquilhagem definitiva, para que os danos psicológicos sejam minimizados, criando uma auto-imagem muito mais positiva. É, de facto, incrível percebermos que há tanto que se pode fazer para ajudarmos quem precisa. Cada um vai encontrar a sua maneira. No caso da Leila, ela doa os seus serviços e estas mulheres guerreiras que só lhes pagam materiais, ou seja, pagam metade em relação às outras clientes. A Leila faz isso porque sim, porque descobriu que era assim que podia fazer a diferença, que podia ajudar, porque a vida serve para isso mesmo, segundo a própria.



Comigo a Leila foi também um bocadinho mais longe. Quando lhe disse que queria escrever sobre isto, porque para mim toda a sua história era inspiradora, respondeu-me que então teria de experimentar, para poder falar com conhecimento de causa. E eu não consegui dizer que não, porque quem me conhece sabe que adoro desafios. Sou ousada e gosto de ser assim. Não optámos pela maquilhagem permanente de sobrancelhas porque, felizmente, tenho pelos para dar e vender, mas pelo eyeliner definitivo e pela permanente e tinta de pestanas. Sim, porque há mulheres como eu, que não têm tempo, não têm jeito e/ou não têm pachorra nenhuma para se porem bonitas, mas adoravam acordar frescas e belas como se tivessem saído de um maquilhadora profissional – in your dreams!!

Só de pensar que ia acordar minimamente composta, que podia sair da água do mar com um aspecto engraçadinho, que podia estar no ginásio e mesmo suadíssima continuar com bom ar…que a minha auto-estima também ia aumentar nem que fosse ligeiramente – foi um ano que andou um pouco pelas ruas da amargura – disse logo sim, sim e sim!



E o resultado é Lindo! E uma coisa que eu nem sabia que existia mudou bastante a minha vida. Estou muito mais descontraída em relação ao meu aspeto. Imagino o bem que isto não fará a quem passou por uma situação tão difícil como a de ultrapassar um cancro!


Para saberem mais é procurar no blog e na página do facebook da Facestudio.











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