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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Adeus 2017. Olá 2018



Adeus 2017. Foste um ano duro, dos mais duros que tenho memória. Talvez o mais duro de todos. De sempre. Caí, levantei-me, tornei a cair, num vai e vem sem fim. Chorei tanto que dava para transbordar o Tejo ou o Mondego. Chorei mesmo quando muitos de vocês pensavam que me estava a rir. Mas também dei gargalhadas em dias sim. 
Redescobri o amor e deixei-o ir. Porque não era a altura certa. Não era altura para me centrar no outro, mas em mim. Um ano em que tomei consciência de tanta coisa. Um ano que me obrigou a crescer, que me levou a tomar decisões que vão mudar todo o curso da minha vida. Em termos pessoais e profissionais.
Foi um ano em que quis tanto desistir, mas não pude. Não deixaram. E no fim fui eu que não deixei. Tomei coragem e continuei, enfrentando lutos e demónios, mas acreditando sempre que ainda tenho tanto para dar. Só precisava de ganhar mais coragem para mudar no que era preciso mudar e, simultaneamente, abraçar o meu verdadeiro self.
Ouve-me...
A determinação aparece quando te centrares mais em ti, não num acto de egoísmo, mas de pura sobrevivência. 
Fight ou Frozen. Depois de me sentir presa, perdida, encurralada, decidi lutar.
É com este sentimento que quero entrar em 2018. Que espero que vocês que me seguem, que me acarinham, que passam e passaram pelo mesmo, entrem também. Pé esquerdo, pé direito, aos pulinhos ou a dançar. Mas com garra.
Faz-te à estrada, faz-te à vida. Em vez de atirares a toalha ao chão, joga ao alto aquilo que não podes mudar. Luta, mas também aceita. Este carrossel não vai parar de rodar. Ano após ano, uns mais difíceis do que outros, esta será sempre a tua missão.
Por mais que queiras manter em formol certos momentos, certos desejos, certos sentimentos, acredita que o que tiver de ser teu a ti virá. Aceitar não significa de forma alguma resignares-te. Mas aprender que despendes demasiada energia nas coisas erradas. E depois pagas uma conta bem alta. E não podemos deixar. Não em 2018, em que a conta vai aumentar.
Percebe que existe o Tempo e ele é dono e senhor de tudo. Se souberes mexer com o tempo.. ele saberá mexer contigo.

Obrigada Pedro pela última sessão do ano. 
Num elogio a todas as mulheres (e homens) que não desistiram do amor, que não desistiram de novos projectos, que não desistiram da vida, que não desistiram de si.

Sei que não vou ter um 2018 perfeito. Mas decidi arriscar. Apostar em mim e em quem gosta de mim e, principalmente, na minha vida privada parar de me esconder, de me isolar.
2018 vem com tudo o que tens para dar!







1 comentário:

Tella disse...

Adoro a foto.
Que 2018 seja o ano em que consigamos percorrer o nosso caminho. Com garra.

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