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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Auto-estima - parte II



Os mimos, o colo, o contacto físico nunca são demais.

Está mais do que provado que o contacto físico positivo liberta no cérebro uma hormona que auxilia o processo de criação de vínculos afectivos após o parto, a oxitocina, que está associada à regulação do cortisol, que por sua vez produz um efeito calmante e relaxante.



O toque e o afecto estão associados à primeira necessidade do ser humano, a de sentir-se a existir para o outro.

O recém-nascido procura desde muito cedo o olhar dos pais. O olhar e o toque. Precisa deles para aprender que existe. Um olhar e um toque que lhe dizem "eu sei que estás aqui".


E quando são pequeninos não precisam de muito mais do que isto. E esta dança vinculatória é essencial para o resto da vida. A mãe brinca e o bebé sorri, o bebé balbucia e a mãe repete. Esta dança de afectos vai dar a informação que o bebé precisa para se saber e se sentir olhado, escutado, amado, especial.



Do sentir-se aceite e sentir que existe para o outro faz parte o ser abraçado muitas vezes, em abraços apertados, em amassos e afagos, em beijos na bochecha ou na testa ou no alto da cabeça ou na pontinha dos dedos. Sempre com muita ternura e brincadeira à mistura.


E também ouvir muitas vezes a palavra "amo-te", "gosto tanto de ti", "meu amor", "tu és capaz", "ah valente" e quantas mais quiserem.


Não há amor demais. Não há mimo ou colo a mais. E por isso, tal como um comprimido, desta vez bem doce, temos que tomar pelo menos uma vez por dia e dizer palavras bonitas, muito sentidas, acompanhadas de toque e de muitos gestos e sorrisos.

As crianças precisam de muita presença e atenção. Quanto mais apreciadas forem, quanto mais atenção tiverem, mais querem avançar, ser autónomas, seguir caminho. Apreciação positiva e mimo e afectos não levam à dependência não senhora. Levam à autonomia, à segurança, ao bem estar, ao auto-controlo e à alegria.



Todos precisamos de mimo, de afagos e beijinhos. Tanto quanto de luz e de sol. Tanto quanto de água para saciar a sede. Tanto quanto de alimento para o corpo. Tanto quando de um pai e de uma mãe.






Auto-estima - parte I

3 comentários:

Alfacinha e companhia disse...

Este post fez-me lembrar quando a pediatra me disse que a amamentação (desde que desejada e conseguida) deveria de ser pele com pele e olho com olho. Isto é, evitar ao máximo os mamilos de silicone (que tive que usar nos primeiros dias até conseguir ter o mamilo moldado) e as fraldinhas de pano a tapar (claro que há situações em que tal era desajustado, como dar de mamar em pleno baptizado do mais novo).

E isto para dizer que os meus filhos reclamavam smepre quando eu deixava de olhar para eles durante a amamentação ou se tentava tapá-los com a fraldinha em situações menos privadas (felizmente no baptizado o rapaz portou-se à altura e deixou-se ficar tapado).

BJs.

Viajante disse...

bonito

Diana Mora Moraes disse...

Ler estas palavras... assim a meio do dia.. fazem-me ter muitas muitas saudades da minha gorda!!

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