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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Bebé é bebé, adulto é adulto.



Sobre o workshop com a Dra Paula Nolasco, a convite do Clube Aptababy e da Milúpa.




Os bebés não são adultos em miniatura. É diferente a sua composição corporal, têm uma grande imaturidade fisiológica e imaturidade cerebral, têm necessidades nutricionais diferentes, um metabolismo diferente e uma grande sensibilidade alimentar.




Dos 0 aos 3 anos os bebés duplicam de tamanho e aumentam de peso cerca de 5 vezes. UAU!




Portanto, a alimentação deve ser pensada e preparada tendo em conta todas estas necessidades especiais.




O leite materno reforça o sistema imunitário do bebé, reduzindo a possibilidade de infecções e alergias. Também melhora a absorção e tem disponível muito mais ferro do que o leite processado.

Entre os 12 e os 36 meses as crianças devem beber leites infantis de crescimento (eu parei de dar aos 18 meses mas estou com vontade de reiniciar com a Concha).




Estes leites estão preparados para as mudanças rápidas das crianças desta faixa etária e para suprimir as suas necessidades complexas.




Portanto, até aos 3 anos não se deve dar leite de vaca mas sim leites enriquecidos com ferro (esta vou mostrar ao marido para ele perceber que não são frescuras minhas).




A partir dos 6 meses, ou entre os 5 e os 6, pode-se começar pela papa de cereais - antes dos 6 meses sem glúten e depois, ir alternando com e sem).

Também se pode começar pela sopa, com carne, e fruta raspada.




Os sólidos devem ser introduzidos por esta altura pois vai sendo treinado e estimulado desta forma a deglutição e a mastigação.




Aos 7 meses introduz-se a fruta cítrica e o peixe, entre os 8 e os 9 a gema de ovo e as leguminosas e aos 11 meses a clara do ovo.




É verdade que muitas vezes pensamos que a partir dos 12 meses se deve introduzir a dieta familiar na vida do bebé. Cuidado. Sim, um bebé deve comer o que comemos mas com restrições. Por exemplo, um bebé precisa de muito menos sal e açúcar do que um adulto. Tão menos que não há necessidade de os adicionar aos produtos infantis. 




As crianças precisam também de muito menos proteínas do que os adultos e, por isso, a quantidade de carne e peixe ingerida deve ser, comparativamente, muito mais reduzida. Precisam de muito mais cálcio do que os adultos e precisam de muito mais ácidos gordos essenciais, que se vão encontrar nos óleos vegetais e no peixe e precisam de muito mais vitaminas, que se encontram nas frutas e legumes.




Assim, a alimentação deve continuar a ser adaptada à sua idade e às suas necessidades.







Obrigada por todas estas informações e obrigada pelos momentos tão bem passados!








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