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terça-feira, 31 de julho de 2012

Diz-me como te apresentas, dir-te-ei como és


Interessante.
Há uns tempos atrás fiz uma pesquisa nos blogs. Será que a forma como aparecem os comentários dizem alguma coisa sobre a nossa forma de ser e de estar no mundo?



7 partilhas (este era o meu antigo)


2 disseram que...

13 não resistiram a comentar

17 teorias absolutamente espectaculares 

38 elogios (porque as ofensas foram apagadas)

2 Começos de Conversa

0 impressões digitais

4 comentários inteligentes

2 cheios de bom gosto

2 reclamações no livro amarelo

2 Chocolate Cups

5 tons de verniz

2 xaxadas

7 High Heels

3 pozinhos de estrela

15 heróis

2 rinhaus

3 suspiros

2 Palpites

2 Outras Tagarelices


Como é que está o vosso ou aquele ou aqueles que mais seguem?

segunda-feira, 30 de julho de 2012

sábado, 28 de julho de 2012

Fui aos saldos e...


e só fiz disparates.


Uns sapatos de quarto tipo bailarina mas de número 28 que era o mais pequenino que havia. Mais ou menos para quando ela tiver...6 anos??

Comprei uns calções de banho para o V., da Nortada, muito giros, mas talvez nem para o ano que vem ele os consiga usar.

Um vestido super barato mas acho que o vou transformar em camisa de dormir.
Um chapéu giro para ela...mas ela já tem imensos. 
E um fio para a praia, que também não será para este ano.



A única coisa que valeu a pena foram uns ténis de lona, para usar já.


Estou ou não bonita com isto? Sou uma expert, não restam dúvidas.

Um beijo





Um beijo por cada mensagem, por cada elogio, por cada comentário, por cada feedback dado, por cada incentivo, por cada riso partilhado, por cada lágrima que me fizeram deitar, por cada abraço que me apeteceu tanto dar.

A minha vida é feita de muitos layers, de muitas camadas, de muitas dimensões e sobreposições. 4? Quatro e muitas, muitas mais. Este cantinho ocupa sem dúvida um lugar muito especial.

Por tudo o que de bom já me aconteceu, por tudo o que aqui contei, por tudo o que de bom e de menos bom me fez crescer e aprender e a saber aceitar e a saber seguir em frente.

Assumo-o sem problemas, sem preconceitos. Gosto do 4D. E gostei antes, muito, muito, muito do Em Estado Puro. Gosto deles e gosto de gostar deles. E gosto de gostar de vocês.

Obrigada.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

C. de Coisas boas, muito boas.


A C. foi hoje à primeira sessão de fisioterapia. Sim, passado um mês da consulta, passado um mês de terem escrito “com carácter de urgência”.
E eu que fiquei aqui fechada imenso tempo, podendo não estar, podendo estar com os meus rapazes, que não querem estar cá e que não me podem ter lá, à espera que este dia chegasse, e agora quando estava prestes a rumar a Sul, eis que o telefonema chegou, ontem, e hoje foi a primeira sessão.

É verdade que comecei a falar e a falar e a dizer que assim não podia ser e que era inadmissível. E depois a secretária clínica explicou-me que os meninos crónicos, com o meu outro filho, estão parados por causa dos internamentos que chegaram. Que quando todos lá pensavam que as férias iriam ser um período de acalmia, depois de um ano esgotante, parece que este verão se revelou trágico: um menino paraplégico devido a um mergulho no mar e outro atropelado numa passadeira e mais um atropelado enquanto andava de bicicleta.

E eu compreendi, claro que compreendi. Fechei a minha grande bocarra e reduzi-me à minha insignificância.
E lá fomos hoje, felizes e contentes. Felizes e contentes por o que ela ter ser tão mínimo tão mínimo comparado com os casos que lhe “roubaram” a vez.

E voltei ao lugar que já conheço muito bem, há muitos anos.

E agora que íamos embora de férias, este fim-de-semana, para já só voltar em Setembro, vamos ficar, pelo menos, mais uma semana.

Ela está bem, muito bem, disse a fisioterapeuta, que eu já não via há uns dois anos e que me disse logo “ai que esta princesa nunca vai ser maria rapaz!”

A C. está bem, muito bem e só precisa de ganhar mais músculo no tronco. Fazer uns abdominais e voilá.

Senti-me tão feliz, tão feliz. E começo a acreditar, piamente, que um raio não pode cair duas vezes no mesmo lugar.





Dicas para os saldos








Eu não sou muito boa com os saldos. Eu não sou muito boa com as compras no geral e muito menos com os saldos em particular. E ainda pior quando se trata das roupas deles e… agora dela. DELA. Ufa que não está fácil resistir. Tantos anos a pensar em ter coisas de menina espalhadas pela casa e finalmente we did it!( fico nervosa só de pensar).
Não sou compradora compulsiva mas tal como um viciado prefiro ficar longe da tentação. E por isso gosto tanto das compras online. Adoro ver mas parece que estou a jogar às comprinhas, tal e qual como quando passámos para euros e eu sentia-me a jogar ao monopólio. E por isso não sinto tanta tentação de comprar. Estou no meu ambiente seguro e não cheia de gente à volta, aos tropeções, com as bancadas todas desarrumadas e com empregadas muito mal humoradas a pairar. E esse cenário dantesco tanto pode dar para sair dali para fora a fugir, ou fugir na mesma, mas agarrando em não sei quantas peças à pressa, sem ponderar nada sobre a validade daquela compra que estou prestes a fazer.

Portanto, se não olhar, não tocar, não cheirar, está tudo bem. Mas quando vou, acabo por comprar o que faz falta e muitas vezes o que não faz.

E vendo bem, eu tenho mesmo de ser mulher de saldos.

Comprei calções de praia em saldos. Mas mesmo em saldos, só para calções de praia gastei 100 euros. Mais 100 euros em tshirts, mais 100 euros em sapatos, mais 100 euros em toalhas. Mais 100 euros em… Ter 4 filhos é dose.

Por isso tenho mesmo de ser mulher de saldos. Não há como escapar. Mas com ponderação, que é coisa que ainda me falta um bocadinho. Ponderação, cabeça fria e focos, focos. Um dia de cada vez, como os outros diriam. Um dia de cada vez.

Mas se eu sou mulher de saldos e promoções então devia ser uma expert. Que nada!
Tenho sempre um problema enorme. A eterna questão: qual é a altura certa para comprar? Os números vão esgotando, é certo. Mas também me custa comprar por x e saber que passada uma semana estará já em y.

E já me aconteceu de tudo, provavelmente como à maioria de vós: fiz compras daquelas mesmas boas, que me fizeram sentir uma grande pintas e fintas e tudo e tudo. Já fiz compras daquelas mesmo más, das quais que me arrependi logo no segundo a seguir; já esperei para comprar mais tarde e depois fiquei a arrancar cabelos porque não há mais tarde nestas coisas da paixão. É ali ou não é.

Pedi às leitoras que dessem umas dicas a ver se dava para fazer uma espécie de guia de como vencer os saldos, vencer nos saldos e podermos sentir que fomos nós que engolimos os saldos e não foram os saldos que nos engoliram a nós.

Então cá vai:


1-       Não comprar só por comprar. Não é fácil. Mas é possível.

2-      Deixar para o fim o que menos se precisa. Aquilo que não faz mossa se não se comprar.

3-      Se se gostar muito de uma peça, então não esperar. Ataca-se logo. Para não se ficar depois a massacrar e a remoer e a remoer e a remoer.

4-       Experimentar os saldos a meio, já na segunda rebaixa. No meio é que está a virtude, é o que dizem.

5-      Fazer uma lista de tudo o que se precisa, ainda para esta temporada ou para o ano seguinte. E já agora estabelecer um plafond de quanto se pode gastar.


6-      Também se pode tentar perceber que peças desta colecção darão para a estação seguinte (com uns collants, com um casaco, etc, etc).

7-      Comprar mais online. Na segurança da nossa casa escolhe-se melhor.

8-      Tentar saber sempre o preço inicial das peças. É fundamental para se perceber se se está ou não a fazer um bom negócio.

9-      Com as peças dos miúdos fica muito difícil experimentar na loja, até porque eles, a maior parte das vezes for god’s sake, não vão com as mães às compras. Mas é chegar a casa e experimentar. E se não puder ser logo, experimentar no dia a seguir ou dois dias depois. Não deixar passar o prazo de trocas. Claro que isto só se aplica se se tiver dúvidas e se for uma peça para usar nos próximos tempos.

10-   Esta é muito importante, especialmente para mim: É FAVOR não perder os talões!!


11-   Deixar-se surpreender pelos saldos finais. Mas aí armar-se de um capacete de indiferença para o caso de não encontrar nada (não entrar em desespero nem em parafuso) e também com muita paciência. E vai ver que as surpresas vão acontecer.


E agora aceitam-se mais dicas!




quarta-feira, 25 de julho de 2012

BrancoRosa, um belo presente e um passatempo

Um C. para a C.  I’m son in love!




Hoje fui surpreendida pela querida A, da BrancoRosa, com um presente para a C, para o seu primeiro aniversário. Uau. 1 ano já?!?! Realmente a partir de amanhã a contagem é mesmo contagem decrescente. Juro-vos que ainda não estou em mim. Como passou rápido.

E foi assim que a C. recebeu o primeiro presente e que eu fiquei radiante.


A A. é uma rapariga (só chamo senhora a partir dos 50, está bem?) cheiinha de talento. E conversa puxa conversa percebemos que é prima de uma grande amiga minha de adolescência. Bolas, tenho tantas e tão boas recordações da C. Foi tão gira mais esta coincidência. O mundo é mesmo minúsculo e o facebook uma ervilha!

E gostei tanto, tanto, tanto, do seu miminho para nós, que desafiei a A. a oferecer uma letra personalizada a quem vencesse o novo passatempo.

Lembram-se do passatempo 4D e Pão de Ló que todas adoraram? Vai ser do mesmo género. A diferença é que o meu blog está tristinho e enciumado com tanto e tão grande protagonismo do meio-irmão facebook. Eu ouvi as suas queixas e compreendi a sua mágoa mas tentei mostrar-lhe que 186 seguidores aqui já é um número excelente. Mas pronto, resolvi fazer-lhe a vontade, até porque eu e a blogosfera fazemos hoje 7 anos de vida em comum (altura de crise, dizem os especialistas. E por isso a ciumite, entendem?).

Para ganhar a letra C, A ou D (assustei-vos? estas ou outras quaisquer) têm então de ser seguidoras aqui do blog; têm de fazer like na página  BrancoRosa e partilhar esta foto gira gira que aqui vos mostro, e que vou postar lá do outro lado (não se esqueçam de deixar comentário a dizer partilhado). Podem fazê-lo as vezes que quiserem e entenderem.

Atenção, este passatempo vai decorrer no facebook, claro.

Para quem ainda não sabe como é que se pode tornar seguidora, é bastante simples: tem de ir até ao fim da página e clicar no botão que diz "aderir a este site".

O vencedor ou vencedora será escolhido pelo sistema random.org. e será escolhido se não fizer batota (private joke a quem seguiu o último passatempo).

O concurso vai começar no preciso momento em que a foto apareça no fb e têm desse momento até sexta às 23.59 para tentar a vossa sorte!

Eu tentaria. Juro-vos!



25 de Julho, what a special day!




Hoje é um dia cheio de coisas boas:

11 meses de C.
16 anos desde o nosso primeiro beijo,
16 anos desde que começámos a namorar.
7 anos de blogosfera

E para nós não vai nada, nada, nada?

Tudo










terça-feira, 24 de julho de 2012

Dicas para quartos - III


A terceira dica é simplesmente esta: um roupeiro é mais do que necessário!

Escolha bem, entre a funcionalidade e a estética.
Nós por cá temos um mais carote num dos quartos dos miúdos, da Homes in Heaven, e um mais baratucho, mas igualmente giro, do Ikea, no outro quarto.
Veja aqui propostas, que se adequam a ambientes diferentes.
Para quem tem aqueles roupeiros já inseridos na parede, há também uma série de possibilidades, desde pinturas, papel de parede, uns puxadores diferentes ou ainda deixar apenas um apontamento especial no puxador.
Ideias não faltam. Até um roupeiro aberto. Ou então aqueles deliciosos a parecerem casinhas. Eu sou fã dos que têm portadas de vidro (embora não tenha nenhum porque obriga a que estejam sempre hiper arrumados e por cá isso nem sempre acontece - shame on me). O branco predomina, mais uma vez, mas as cores também podem ser uma opção engraçada.
Enjoy it!

















A Janelinha

Gavetão


Homes in Heaven

Ikea



Prego Sem Estopa

Prego Sem Estopa

Oficina Rústica

Oficina Rústica

Roupeiro reciclado pela ArtEprumo, com materiais do Aki (tinta cin, papel da jacadi) e puxadores da Leroy Merlin

Loja de Entrecampos

Loja de Entrecampos


Loja Nicho
Loja Nicho


Trama




Veja a dica I aqui (móveis brancos).
Veja a dica II aqui (almofadas)


Siga-nos no facebook aqui.

domingo, 22 de julho de 2012

Para sempre é muito tempo

Para sempre é muito tempo- A criança perante a morte 


Pode parecer estranho refletir sobre a morte e ainda mais sobre o impacto que ela pode ter na criança.
Embora não seja fácil falar deste tema, faz sentido discorrer sobre ele, já que é a única certeza da nossa vida. De facto, a morte é um dos últimos “Xiusss” da nossa sociedade. Evitamos falar dela. É como se fosse o elefante cor-de-rosa na sala. É uma coisa enorme, visível, incómoda, mas fingimos que não vemos e que não se passa nada. O problema é que se passa e sinceramente parece-me tão essencial falar de morte como saber usar a colher ou apertar os atacadores dos sapatos.
Claro que aprender a lidar com a morte dói, mas crescer é também saber lidar com a dor emocional. Preparar para a vida é gerir tudo o que vai acontecendo e é trabalhar a vivência de perdas e ganhos. Prepararmo-nos para a vida é simultaneamente prepararmo-nos para a morte.
A dúvida centra-se, muitas vezes, no que dizer e como dizer. Antes de tudo ou acima de tudo, só podemos falar de algo com uma criança se soubermos primeiro como nos posicionamos em relação a isso – o que sentimos e o que pensamos.
Uma criança pode suportar muita coisa, desde que haja segurança por parte dos adultos que lhe falam de coisas sérias e desde que lhe seja permitido partilhar os sentimentos naturais que as pessoas têm quando sofrem. E ainda desde que lhe seja dita a verdade - adaptada à sua idade, às suas capacidades, ao seu estilo de vida, às suas crenças – mas, sem dúvida, a verdade.
Uma vez acompanhei em consulta uma mãe e um filho que tinham perdido respetivamente o marido e o pai. E esta mãe não falava daquela pessoa tão importante para eles, tinha retirado todas as fotografias da sala, todos os vestígios de uma vida a dois e depois a três, para não fazer sofrer o filho. Não se permitia chorar, para não fazer sofrer o filho. Não se permitia falar sobre o amor e a saudade e mesmo sobre as recordações felizes, para não fazer sofrer o filho. E o filho sofria mais e mais e mais. Mas em silêncio, para não fazer sofrer a mãe. E tudo para se protegerem um ao outro. E era uma casa feita de silêncios, de não ditos e de meias verdades. Sem lágrimas. Sobretudo sem lágrimas.
E perguntam-me também coisas muito concretas, complicadas de perguntar, com sabor a medo, com medo das respostas – E deve ver o avô, a avó, o pai morto? Não, não deve. Não deve ser essa a imagem a recordar. E deve ir ao funeral? Obviamente que depende, mais uma vez, de como os pais/os cuidadores, os adultos que rodeiam a criança se posicionam em relação a isto…mas essencialmente sim.
A confrontação com a realidade deve ir até ao ponto em que se deve ter a noção de que a perda passa pelo ritual do funeral. É importante que a criança vá? Talvez seja. Porquê? Para ver a tristeza na cara dos outros. É extremamente importante que perceba que aquela pessoa era tão importante para aqueles que ali estão, que todos ficaram mesmo muito tristes com a sua partida. A tristeza vista nos olhos dos outros faz compreender muita coisa, nomeadamente que esse é um sentimento universal. A tristeza, por mais que os adultos-que-querem-proteger-as-crianças pensem o contrário (e entende-se porquê), é reparadora e não deve ser evitada. A ida ao funeral leva a que as crianças vão assimilando uma série de coisas, se não logo, mais tarde, porque levam dentro de si esses pensamentos ainda não pensados. Vão aos poucos tomando consciência de que é essencial vivermos juntos enquanto estamos vivos, que se devem dizer as coisas que se vão sentindo e não guardar tudo cá dentro e ainda que o que partiu não a abandonou ou não se foi embora simplesmente porque quis. A impotência e a raiva perante o desaparecimento do outro têm de ser atribuídas. Assim, a raiva não será dirigida à pessoa que desapareceu, que se foi embora, mas sim à finitude da vida e às regras deste tremendo jogo que se chama viver.
O ajustamento da criança à perda está de alguma forma dependente do seu entendimento do conceito de morte, que está constrangido pela disponibilidade de certas perícias cognitivas. Uma criança com menos de 7 anos muito dificilmente vai entender a irreversibilidade da morte e pode compreendê-la como se do sono se tratasse. Também a incapacidade de distinguir pensamento e acção pode conduzi-la à crença de que a raiva que sentiu por alguém lhe causou a morte. A partir desta altura, as crianças vão começando a entender os conceito de reversibilidade e de irreversibilidade, podendo ainda não conseguir aceitar a universalidade da morte, ou seja, que também elas irão morrer, que também acontecerá com elas e com quem elas amam. Só na adolescência esta ideia é integrada dentro de si.
Portanto, uma vez mais, as reacções da criança face à perda vão depender do seu estágio cognitivo, da sua experiência pessoal, familiar, da educação recebida, nomeadamente a religiosa, da forma como os adultos lidaram com ela no que diz respeito à morte e ainda do grau de cuidados que ela perdeu. Assim sendo, para além de tudo o que já foi dito, é muito importante que as funções da pessoa perdida sejam reconhecidas e desempenhadas por outros membros da família. Se os pais emocionalmente não conseguirem prestar estes cuidados e este apoio, deve pedir-se a ajuda da família alargada e dos amigos. 
Neste processo de ajudar a lidar com a dor é importante levar em conta mais algumas questões. É importante não dizer mentiras ou usar eufemismos que confundam a criança ainda mais, mesmo que seja com a melhor das intenções - e isso ninguém duvida que é. A pessoa querida não está a dormir, nem foi fazer uma viagem. As crianças ouvirão e aceitarão literalmente o que lhes é dito.

Também não se deve também esconder a morte dos animais de estimação. Os animais domésticos terão um papel importantíssimo nesta educação para a vida e para a morte – é um erro, para não fazer sofrer a criança, substituir um animal por outro e dizer que afinal o “Faísca” estava desaparecido, mas já voltou.
A capacidade reparadora passa ainda por criar rituais e até por aprender a celebrar, nós que somos um povo que temos mais facilidade em sofrer por, do que a celebrarmos algo. “O que é que vamos fazer para nunca nos esquecermos do avô?”, “o que é que ele nos ensinou que vai estar sempre connosco?” A reunião das pessoas no aniversário de quem já se foi, para recordar e celebrar a vida da pessoa, pode ser uma experiência profundamente sanadora e vinculativa. Uma característica fantástica dos rituais é que comunicam uma mensagem subliminar muito importante: se fizermos uma série de actos prescritos, então um efeito curativo será atingido.
E, para terminar, as crianças são resilientes. São mesmo. Isto significa que lidam com a perda consideravelmente bem, com muita coragem – a perda não é só a morte de um ente querido, mas o divórcio dos pais, uma doença na família, o despedimento de um dos progenitores, uma catástrofe natural, o nascimento de um irmão (mesmo as mudanças desejadas acarretam perdas), etc, etc. E isto torna tudo mais fácil. Só que por vezes não é bem assim e nem todas as crianças são assim. É preciso ir estando atento aos sinais: comportamentos diferentes, queixas somáticas, dificuldades nos estudos ou dificuldades relacionais. Negar estes comportamentos é como negar a morte. Dificulta o trabalho adaptativo.
Estar atento é sem dúvida a melhor política. E usar o bom senso também. E antes de pôr as crianças a pensar sobre isto é importante que nós, adultos, sejamos capazes de o fazer. Pensar sobre a morte não alterará por magia a realidade. Pensar sobre a morte não a fará chegar mais depressa. Não precisamos de nos esconder e dizer “Aqui não está ninguém” porque, na verdade, “à morte ninguém escapa, nem o rei, nem o papa”…nem mesmo nós.


sábado, 21 de julho de 2012

Coisas e mais coisas. Reflexões. Pronto, chinesices.

E que bela tarde de praia que eu tive.
De manhã não deu para ir para o laréu. Primeiro trabalho. Teve mesmo de ser. E depois rumei à loja do cidadão para levantar os cartões que faltavam, o meu e o do meu querido V. By the way, porque é que ele ficou lindo e a C. também (e já agora os outros também), e eu fiquei com ares de presidiária??

E depois fui procurar aquelas cruzes de madrepérola numa loja dos chineses que me disseram que tinha coisas excelentes...mas sinceramente não vi nada de jeito. Porque é que todas as lojas de bijuteria online têm aquelas cruzes de madrepérola lindas para as miúdas, e as borlas nos fios das adultas e eu não encontro nada de nada?? Será uma espécie de sociedade secreta para a qual não fui convidada? A Opus Dei dos fios e pulseiras hippie chics. Cheguei a imaginar que lá na parte detrás da loja houvesse uma porta disfarçada e que só se entraria com senha. Fui tentar perguntar à senhora chinesa e ela atirou-me uns palavrões muito alto, em chinês, pois claro (não sei se eram palavrões mas imagino sempre que eles quando nos respondem muito alto e com muitas palavras seguidas se estão a aproveitar para gozar connosco e nos mandar passear de todas as maneiras possíveis lá na sua língua - juro que um dia aprendo chinês só para provar a minha teoria).

Depois rumámos para a praia e foi muito bom. C. comeu areia e gostou. Eu vi. Com estes olhos que a areia há-de comer. Ou a terra. Mas isso agora não interessa nada. Chorou com os pés molhados pela água gelada. Não a censuro. Também eu tive vontade de chorar mas contive-me. Mas estava-se tão bem ao sol e à sombra e na toalha. Mesmo que eu tenha levado trabalho comigo, entre uma teoria da família e outra, sempre deu para descansar e mimar a baby girl.

Depois no carro vinha  a ouvir a Luísa Sobral, no concerto que estava a dar no Marés Vivas.

E depois enquanto fazia um snack, refasteladíssima no meu sofá, vi um episódio gravado do Anderson Cooper (gosto muito, embora me comece a irritar aqueles episódios em que ele critica as pessoas, como no do padre exorcista), sobre os perigos das partilhas pessoais nas redes sociais.
Será que somos todos opinion makers a partir do momento em que escrevemos algo online? Será que podemos e devemos dizer tudo o que nos passa pela cabeça? Com ou sem filtro?
Tal como dizia no programa, devemos ter muito cuidado com o que partilhamos porque todos, TODOS, temos uma imagem pública a defender. E isto será válido mesmo para quem está atrás de um nick ou de um pseudónimo?

Parece-me que as regras não são difíceis de compreender e assimilar:

1 - Só devemos escrever para os nossos amigos, aquilo que diríamos ao nosso patrão, à nossa mãe e ao nosso filho;
2 - Cuidado com um desabafo feito a quente, no momento, porque mesmo que o apagues, não fica mesmo apagado. E pode ficar guardado durante anos;
3 - Mesmo que penses estar à vontade porque tens um círculo restrito de amigos, cada vez mais os amigos dos amigos que-não-são-teus-amigos podem aceder ao que escreves.  E copiar e guardar ou partilhar é mesmo muito fácil.

E com isto tudo fiquei sem saber se posso brincar com os chineses, se posso falar em presidiários e dizer mal do Anderson Cooper e se posso, acima de tudo, dizer que adoro a voz da Luísa Sobral quando fala mas causa-me uma irritação inexplicável quando canta.

Beijos e um excelente domingo.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Be ready for anything


Há imenso tempo que queria fazer isso mas ainda não tinha tido coragem. É o que dar não ter links, nem hiper-ligações, nem palavras-chave no meu blog. O trabalho iria ser imenso.

Até que a Té, há uns dias atrás, deixou um comentário a dizer que ainda não tinha respondido a nenhum pergunta e que iria responder a todas, numa espécie de viagem interior. Uma reflexão importante.E fê-lo. Não é que o fez mesmo?
E se eu já achava que as minhas perguntas eram a big deal, ainda fiquei mais fascinada com esta possibilidade. Se para uns pode ser apenas um momento bem passado, e já fico tão feliz por isso, saber que para outros pode ser a sua travessia no deserto ainda me encanta mais.
E vai daí armei-me em forte, que blogs não é para meninas, e vim deixar os links de todas as perguntas, de todas as semanas.

Já vamos a caminho das 27. E que bela viagem tem sido.

Um beijo à Té, um beijo a quem já respondeu, fazendo deste um dos momentos altos da semana, e um beijo a quem ainda vai responder.




“I may not have gone where I intended to go, but I think I have ended up where I intended to be.”
~ Douglas Adams










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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Pompons I love you


Mais um post temático que se despede até Setembro. Deu-me imenso gozo pesquisar e muitas vezes surpreender-me com o que por cá se faz. Inclusivamente deixo-vos umas imagens muito à DIY, que também é o que está a dar.
Beijinhos e espero que gostem, tanto quanto eu!









1 - Mil Trapos; 2 - A Casinha das Manas; 3 e 4 - Mãos de Tesoura; 5 - Chocolate Azul; 6 - By Micamo; 7 - De Fio a Pavio; 8 - With Love by Sofia




1 - Artesanato da Tata; 2 - Atelier Colorido by Sandrine; 3 - Carminho Handmade; 4 - Mãos de Tesoura; 5 - Miminhos da Mamã; 6 - Petite Numi; 7 e 8 - Suii Poufs

quarta-feira, 18 de julho de 2012

E tal como prometido



aqui vos deixo notícias da segunda sessão.


Duas sessões no mesmo dia foi realmente dose. Areia demais para a nossa camioneta, tal como eu tinha referido.
Quem ficou a ganhar foi a Babyface que eles ainda estavam frescos e fofos nessa altura. A segunda sessão foi ligeiramente mais complicada! O Vicente estava completamente frenético e não aguentava mais de 5 segundos paradinho. Os outros estavam desgrenhados e cansados. E eu só rezava para que corresse bem, que terminasse rápido, e, já agora, que uma foto, umazinha só, ficasse em condições. Embora cansados estávamos num sítio maravilhoso e eles não queriam estar sentados, sossegadinhos e lindos. Ligaram o botão “autênticos aventureiros” e partiram à descoberta.

O R., fotógrafo da Pais & Filhos, foi um amor e teve a maior paciência do mundo. No fim era ele a dizer-me “ Obrigada por tudo” e eu a responder “Não, não, não. Por quem é! Obrigada eu por nos aturar!”

A entrevista com a A.S. foi no dia seguinte, só eu e ela. Mais calma e muito interessante.

E agora é esperar para ver o resultado final. Parece que é já daqui a uma semana. Até tenho medoJJ

Entre uma e outra sessão tivemos cerca de 15 minutos. E ainda deu para eles trocarem de roupa, que depois de se sentarem e deitarem e rastejarem pelo chão, era mesmo preciso.

Porque me perguntaram eu vou dizer, embora não tenha jeitinho nenhum para falar do meu look. Na primeira jeans Massimo Dutti  e túnica Chocolate Azul, tal como o vestido da Concha. Agora nesta sessão as mesmas calças e blusa Zara. Pulseiras Lanidor e H&M. Sandálias Zara Home. E é isso.

E linda mesmo estava a C., com roupinha da marca Tapa Fraldas. Adoro aquele conjunto!! E o casaquinho Gocco que vestiu quando começou a arrefecer ficou de se comer.



























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