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segunda-feira, 24 de março de 2014

Conhecido como "o pai", a estória que me levou às lágrimas foi a do irmão


No dia do baptizado dos manos mais novos, o mais velho escreveu um texto, que ficará para sempre no meu coração e na minha memória.


Um texto quer fala das relações entre irmãos, do lado-a-lado, daquilo que os une, muito mais do que aquilo que os separa. E o que não está lá escrito, está lá também, no não-dito, está lá também, dentro da minha cabeça e do meu desejo e do meu coração. Coração de mãe é imenso e consegue albergar profundas memórias do passado e intensos desejos para o futuro.


Se há uma coisa que desejo acima de todas as outras, a par com a felicidade individual de cada um dos meus filhos, é a amizade entre eles resistir a tudo, ao longo de toda a vida.


Tenho mais duas irmãs, portanto, sempre me vi dentro de uma família numerosa, embora para mim família numerosa, achava eu, era uma com 6, 7 ou 8 filhos.


Tenho duas irmãs e dentro da minha cabeça as relações sempre foram e sempre serão perfeitas. Mesmo quando a realidade em determinadas alturas teima em mostrar que a perfeição não existe.




Desde que haja respeito pela diferença, negociação e que o diálogo vença sempre o silêncio obstinado, aquele que não diz "estás errado", mas aquele que diz "para mim não existes", as relações vão-se manter não-perfeitas-mas-seguras. Porque não levamos mais nada deste mundo que as relações que estabelecemos com os outros e são essas relações que nos definem como pessoa.




Os pequenos gestos constroem uma relação. Um obrigado, um abraço, um "eu ajudo-te", um sorriso, uma partilha, muita amizade.
As relações também têm momentos complicados, caras tristes e algumas palavras mais amargas. Mas saber gerir esses momentos faz de uma relação de irmãos, uma relação de verdade. Uma relação para a vida. 
Somos quatro irmãos e eu desejo, como manos mais velho, que sejamos sempre unidos e que estejamos sempre cá uns para os outros, nos bons e nos maus momentos. Com a ajuda do Senhor.





E na quinta-feira...
Morreu Fernando Ribeiro e Castro, o “pai” das Famílias Numerosas. O presidente e fundador.



Fernando Ribeiro e Castro, que também era presidente da Confederação Europeia de Famílias Numerosas, era casado com Leonor Castro há 41 anos e tinha 13 filhos e 26 netos.


Ribeiro e Castro fundou a associação em 1999 juntamente com a sua mulher, Leonor, e dedicou-se muitos anos à defesa da natalidade e às famílias numerosas, promovendo sempre os seus direito, desde a defesa de um rendimento 'per capita' e não por família, com vista à criação de facilidades em termos fiscais, no acesso à saúde e educação.


E foi o texto do seu irmão José que me deixou em lágrimas.
Porque há dias para tudo, menos para os irmãos.
E não há famílias numerosas sem irmãos.


Não deixem de ler, aqui.

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