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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O livro do Likke. Obrigada Zero a Oito Editora


Agradecer torna as pessoas mais felizes e por isso começo por agradecer à Editora Zero a Oito o simpático envio deste livro,até porque é um tema que me interessa muito. Cada vez mais a psicologia está virada para a parte mais positiva do ser humano, das competências, das resiliências e, nesse sentido, olharmos para a felicidade e pensarmos naquilo que nos faz feliz é essencial. São as terapias da chamada terceira geração.
Embora agora esteja acesa a polémica à volta da Supernanny e de como os pais portugueses não sabem educar, andam cansados, frustrados, sobrecarregados e a precisar de ajuda especializada, segundo Mark Wiking, Portugal é um dos países cujos pais são dos mais felizes do mundo.

Segundo o autor, Portugal, Espanha, Suécia são alguns dos países em que as pessoas com filhos são mais felizes do que as pessoas sem filhos (ele não chega a estes dados do nada. Criou um centro de investigação da felicidade, para estudar exactamente estas questões). Completamente ao contrário dos USA e dos UK, onde os mais felizes são os que não são pais.

De facto, é muito bom, numa altura em que as famílias portuguesas estão a ser retratadas de uma forma muito negativa, percebermos que mesmo que não haja tantos apoios especializados quanto os necessários, há apoio da família extensa, há apoio de avós. A ser verdade é uma verdadeira bênção.

Cada país tem as suas características, a sua forma de viver e experienciar a felicidade e nós podemos retirar dicas preciosas, entender e assimilar certas diferenças culturais, que começam a fazer cada vez menos sentido estarem espartilhadas e fraccionadas, num mundo cada vez mais global. Quem sabe se o nosso caminho para a felicidade não passará pela estimulação cognitiva, como no Butão?

O livro é muito interessante porque, para além de nos pôr a pensar, impele-nos a agir, quando nos dá dicas, inspirações, nos faz reflectir sobre o que é ser feliz e o que podemos fazer para sermos felizes.

Para isso, é fundamental, por exemplo, darmo-nos mais aos outros, doarmos algum do nosso tempo a quem mais precisa, abrirmos as nossas redes e deixarmos entrar pessoas novas, relacionarmo-nos uns com os outros, aprendendo mais sobre eles e até sobre nós, através dos outros. Dar valor às pequenas coisas, meditar, aprender a utilizar o processo de mindfulness para vivermos mais o presente, são outros segredos para a felicidade.

Obviamente que mesmo quem estuda a felicidade avisa: todos passamos por momentos infelizes, ou menos felizes, vá. A diferença é que as pessoas felizes se centram menos, vivem menos obcecadas com estes momentos menos positivos, percebendo que são apenas momentos e que vão passar, e retirando deles ensinamentos válidos, ao mesmo tempo que procuram olhar mais para o bright side of life.

Vale a pena experimentar?




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