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domingo, 22 de abril de 2012

Terrible two?

Há quem diga que são à séria. Mesmo, mesmo a doer.
Há quem diga que não passam de um mito.
Nós por cá andamos a viver esta fase, um dia de cada vez.
E os terrible two não acabam logo que passam para os três. Já vos disseram isso?

Mas é realmente uma fase fascinante e complicadinha, pois claro. A luta entre a dependência e a independência é enorme e se num dia querem fazer tudo sozinhos e dão guinchinhos mais ou menos estridentes quando contrariados, no dia a seguir (ou na hora a seguir, ou no minuto a seguir) voltam ao modus-bebé, que precisa de muita ajuda e atenção. E se num momento estamos a lidar com um menino, no outro estamos a lidar com um bebezão. Ai que grande confusão.
Mas se há espinhos, também há muitas rosas neste nosso jardim.
Se o meu me diz 30 vezes seguidas não e que não quer comer, e que não quer trocar a fralda, e que não quer lavar os dentes e que não quer dormir e que quer levar o brinquedo errado para o banho e que não quer entrar no banho e que não quer sair de lá...por outro lado está numa fase encantadora e o mais bonito de se ver é a relação fantástica que tem com a mana bebé.

A partir dos 2 começamos a ver a imensa capacidade imaginativa dos nossos miúdos. E é giro, giro, giro ver como eles ficam fascinados com as pequenas coisas, as suas pequenas descobertas. Esconderem-se dentro de caixas, empurrarem cadeiras, caixotes, garrafões de água; brincarem com as botas da mãe ou com uma batata, em activa perseguição...

Eu que estou nesta fase e já na outra a seguir, com filhos na escola e com as responsabilidades inerentes a um 2º ciclo, acho esta fase anterior completamente deliciosa, que permite uma liberdade imensa à família para desfrutar do estar, do brincar, do passear.

Correr por todo o lado, viver feliz, não olhar para trás. Não era isto que nós também gostaríamos de poder fazer?

Vivem a mil. O choro e a tristeza são muito sentidos. São autênticos dramas queen & king. Mas se a tristeza deles é pesada, a alegria é completamente contagiante. Alegria igual a esta já nós deixamos há muito pelo caminho.

2, 3, 4 anos. As nossas crianças acreditam em tudo. Principalmente em nós enquanto pais.
Eles ensinam-nos a viver mais intensamente, a perdoar, a sorrir, a amar, a ter esperança. Praticamente tudo de forma incondicional.

Os terríveis dois são também os doces dois. Sem dúvida.



11 comentários:

Marta disse...

É o que sempre digo: aprendemos mais nós com eles do que o contrário! São uma dádiva!

Kiki - Família de 3 e 1/2 disse...

hahahahah É tal e qual! E eu que ainda agora me livrei dessa, já estou a entrar noutra! heheheheh

Beijosssss

Alexa ML disse...

A minha afilhada já vai nos 3 e continua terrível..! Já a irmã mais velha foi muito mais calminha. O "terrível" sentiu-se, mas passou rápido. Diz que vêm aí um terceiro. A ver como sai..! (E oxalá seja gajo!)
Mas eu quando vou passar umas horinhas com elas noto isso. Tudo o que sai da minha boca é verdade absoluta. E, se de uma certa forma isso me encanta, de outra assusta. Porque as coisas que eu desvalorizo "Ai deixa lá que isso não tem importância" elas levam tão a peito. E acho que muitas vezes eu ainda me ponho um bocadinho no lugar delas. Não com 3 anos, não com 5. Mas como alguém que ainda está "em construção". (:

Mamã Petra disse...

Para mim das fases mais encantadoras do crescimento deles, apesar de andar em 3 fases diferentes ao mesmo tempo, já tenho saudades dessa.

Beijinhos

apessoa disse...

:)
It's a beautiful life :)

4D disse...

Alexa: estamos todos, estamos todos. independentemente da idade que tivermos. Pelo menos eu sinto e penso assim. Um working in progress, sem dúvida.

Gostei muito das tuas palavras. Gostei muito das vossas palavras. Obrigada por continuarem desse lado:)

Melancia disse...

Mas é a intensidade com que vivem as coisas que me fascina na gente pequena. Essa alegria por conseguir tirar uma meia, por dar uma trinca num pessego, ou por dar os primeiros passos. Apesar do reverso da medalha, acho que, a grande perda em crescer, é mesmo perder a ingenuidade com que s eolha tudo e se acha tudo fantástico e maravilhoso.

carla e nuno disse...

Que bela descrição... é isso mesmo, nesta fase tudo é tão vivido, tão intenso! Fico feliz, orgulhosa e nostálgica ao mesmo tempo... quero aproveitar tudo e às vezes acho que não sou capaz de saborear o momento (a paciência não é de ferro!)...

E o maridinho, está melhor? Para quando notícias dos petiscos na Bimby? Chegaste a ver a loja de que te falei?

Beijinhos

Full-time Mom disse...

Ai os terrible two... A Minúscula está a ter uns terribilíssimos dois anos. E achava eu que os do Minúsculo tinham sido trabalhosos... Foi um anjinho comparado com ela! :) Beijinho

TERRA DE CORES disse...

Lindo q está o V. !
A segunda foto parece do F... tb gosta de andar nestas figurinhas e de fazer e mexer em tudo o que lhe digo para não fazer.
Todos têm uma parte de diabinho e de anjinho :) mas embora às vezes nos tirem a paciência, arrepiam qdo olhamos para eles a fazer a coisa mais simples ...
Bjs <3

Mum's the boss disse...

No outro dia perguntava-me, perante uma birra monumental da minha filha, o que é que ela tinha.
A minha resposta? Tem 2 anos.

Lololol! Adoro pôr nomes às coisas :)

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