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quarta-feira, 23 de maio de 2012

Ser mãe é dose.

Fiz a pré-inscrição da Concha em Setembro, para o próximo Setembro, porque ainda faltava muito tempo e quando falta muito tempo as coisas têm outro peso, outra perspectiva. Depois comecei a ter dúvidas se ela devia entrar com 1 ano ou 2. Nos entretantos vou ouvindo a minha mãe dizer que sou louca, que não posso estar disponível, para qualquer horário de aulas, para qualquer horário de consultas, para qualquer reunião marcada de repente. Para além disso que era melhor para ela.
Pois que não sei, não sei mesmo. Ou então não quero saber e estou simplesmente em negação.

E porquê isto agora? Porque hoje na caixa do correio tinha uma carta a dizer que ela tinha sido aceite e que eu tinha 5 dias para efectivar a matrícula.
Sou uma despachadona em algumas coisas, mas isto deixa-me chocha e melancólica e nostálgica e tudo e tudo e tudo.

Portanto, estamos em alturas de grandes decisões. Filho mais velho mantém-se no colégio ou sai; filha mais nova entra na creche ou não.

Ser mãe é tomar decisões a toda a hora. Pequenas decisões que levam a pequenos ajustes diários e grandes decisões que podem e vão fazer uma diferença. Na vida de todos nós. Ser mãe é dose.

20 comentários:

Lilian disse...

Amiga, eu se fosse a ti punha a Concha na creche. Mas deixava o Afonso no Colégio, nem que seja só mais um ano. É só uma opinião, vale o que vale...

Mamã Petra disse...

Ser mãe é dose e complica conforme vão crescendo, ando indecisa entre se o mais velho vai para Londres ou para o Porto, quer ir aos 2 mas ainda não decidimos a ordem. Vida dificil, mesmo quando são decisões tomadas a 2.

Sofia e Beatriz disse...

Eu fiquei com a Beatriz em casa até aos 2 anos e meio.
Só te digo 1 coisa: Foi das melhores opções que tomei.
Mas, atenção, eu não estava a trabalhar.
Fui despedida durante a licença de maternidade (e sobre esta anormalidade e irregularidade, nem vou falar), e depois resolvi aproveitar o melhor que o mundo me deu.
Quem me dera num 2º filho poder ter, de novo, esta oportunidade.
Mas como disse, eu não estava a trabalhar.
:)
Beijinhos a todos!!!!

Patrícia Teodoro disse...

Ser pai/mãe é mesmo dose são tantas as decisões e nós sem sabermos o que será melhor...mas sem duvida que fazemos um "trabalho" para lá de bom porque o faemos de e com coração. beijos nossos

Inês+3 disse...

O Cookie foi para o colégio com 18 meses e eu continuei com a Muffin em casa.

Foi bom para ele porque ia pouco tempo e pôde ter uma adaptação gradual.

A Muffin foi aos 12 meses e também se adaptou muito bem.

A minha opinião é que, a partir de 1 ano, eles já gostam e só lhes faz bem.

Continuarem a ter a Mãe a 100% tem vantagens, pois ficam poucas horas no colégio e quando estão doentes ou apenas chochinhos podem ficar em casa no miminho!

Daniela disse...

é mesmo dose! a mim estas decisões/mudanças também me afetam e muito!!!
eu também não sei o que faria! a Benedita vai agora aos 3 anos! mas há uma diferença ela fica ate agora com a minha mãe!
e tu não podes fazer isso(tens a mãe longe,bem mais longe que a minha)e no colegio/creche ela vai brincar,socializar! e ao mesmo tempo precisas de tempo para ti,para o teu trabalho,para acalmar... para te reencontrares,para fazeres escolhas,as tuas escolhas profissionais e/ou que te podem levar a elas!
E podes ir buscá-la cedo! e gerir conforme os teus dias!_beijocas

Kiki - Família de 3 e 1/2 disse...

Eu sei que não pediste opinião, mas todas deram e eu vou juntar-me ao cardume! :)
Eu punha! :) Acho que 1 ano é a altura ideal. Aos dois já lhe vai custar mais. Ela vai adorar ter brinquedos diferentes, amigos novos (apesar de até aos dois anos ainda não brincar em grupo como tu sabes) mas vai fazer-lhe bem ter rotinas e regras impostas por adultos fora do seio familiar. :)
E a ti, vai custar na primeira semana e depois vais estar muito mais livre e disponível para o resto! :)

Anónimo disse...

Oh se é!!
Uma valente dose de nervos é o que é!

Espero que encontres a melhor solução para todos :S

jokas

4D disse...

Kiki: obrigada. Mesmo! Sim, eu acho que têm razão. Mas pensar nisso está-me a custar:)

Beijinhos a todas e obrigadíssima pela preocupação.

Princesa sem Reino disse...

A Francisca vai em Setembro para o infantário. Vou mudar-me de vez (espero eu) para perto do meu Marido. Um tiro no escuro, sem perspectivas de emprego, numa cidade onde tenho poucos amigos e que me diz muito pouco. Mas mesmo assim vai para o infantário porque acho que lhe faz falta conviver com outras crianças, brincar mais. Mesmo que continuasse no Porto com o apoio dos Avós, acho que a iria colocar num infantário, muito para ela adquirir capacidade de socializar com outras crianças. Cá em casa, só há mais uma micro cadela para brincar com ela, daí este meu ponto de vista. Espero que optem pelo que for melhor para todos.
Beijinho

4D disse...

:)
Vais? Acho que fazes bem. Também gostava de ir...

E sim, gostei imenso de ouvir a vossa opinião.
gracias!

Polly disse...

Passei o mesmo que tu na semana passada. Inscrevi a Helena na Creche em Abril e nunca mais pensei no assunto. Pensava que não a iam chamar. Quando me ligaram, senti que o chão me fugia. Ela fica com a minha mãe, desde que vim trabalhar, e sinto-me segura. Tinha sempre a opção de continuar na mesma rotina. Optei por fazer a matrícula. Dizem que aos 2 anos é pior. Mas, que custa, custa! E ainda (já)só faltam cerca de 3 mesess.
Bjs
Filipa

4D disse...

Filiap, dizem sim, e não deixa de ser verdade. Mas o Vicente entrou quase aos 19 meses e teve uma transição muito pacífica. portanto, cada caso é um caso.
Mas sim, concorde que lhe faça bem. É pena não haver o que algumas de vocês já me falaram: a possibilidade de colocar só de manhã ou de tarde e ter também, claro, uma redução na mensalidade.
Aqui nem gostam, mesmo a pagar por inteiro, que a criança só vá a metade do dia.

Princesa sem Reino disse...

Vou, ser caixeira viajante desgasta a todos os níveis. Até podia estar realizada profissionalmente se por lá ficasse, mas a outro componente da vida também precisa de estar bem para eu me sentir feliz. E não me sinto feliz assim, sempre de malas feitas e com as horas contadas. O amor também se nutre e vive de opções. Esta foi a nossa, quando acabar o Doutoramento ir para lá, mesmo que não veja perspectiva nenhuma de emprego de momento. Estou (estamos) cansados de levar este estilo de vida.

Um beijinho muito muito grande

4D disse...

Princesa: nem mais! E vais ser muito feliz lá, porque junto dos teus dois grandes amores. recarrega as baterias e depois logo se vê. Aproveita e, sabes, a menina até pode ir dar aulas na Universidade, para Espanha ou para a capital. Fica tudo a um pulinho de distância.

Beijo muito grande

Kiki - Família de 3 e 1/2 disse...

Agora fala a educadora:
Não gostamos que a criança vá apenas metade do dia tão simplesmente porque existe uma rotina muito a ser cumprida. Às 9h30 vamos para o tapete conversar, cantar, ouvir histórias, às 10h temos as actividades e as brincadeiras, às 11h almoçamos, às 11h30/12h estamos a fazer naninhas, às 14h30/15h lanchamos e às 16h os pais podem vir buscar. E isto acontece em qualquer creche do país! Uma criança que entra a meio do dia, entra quando? Às 15h? para quê? lanchar?
Ou vem às 11h para apanhar o almoço e a sesta?
E se vem às 11h, não é mais fácil vir às 9h30? Quando uma mãe vem entregar a criança às 10h ou às 10h30, há todo um ambiente que já se criou na sala. Já ninguém chora, já estão todos concentrados na actividade que estão a fazer ou a brincar tranquilamente uns com os outros. Se se permitisse que as crianças entrassem à hora que dê mais jeito aos pais, os momentos da rotina iam estar a ser quebrados constantemente.
"Porque entra o pai dele e não entra o meu? Agora que estamos todos tranquilos, vem este chorar para aqui? Então também vou chorar!" :P
Tem a ver com a criação de hábitos e com a segurança que o bebé sente nessas rotinas. Eles não sabem ver as horas, mas sabem que depois do almoço vem a sesta e que depois do lanche a mãe chega!
E pronto! Basicamente é isto! :P
A única sala onde os horários são mais flexíveis é a do berçário devido à idade e aos ritmos diferentes de um bebé pequeno. :)

Magui disse...

Eu cada vez mais acho que ser mãe é a melhor coisa da vida mas as coisas passam a custar tanto! Eu antes de engravidar sempre disse que ia ter um filho e ia para o infantario (eu fui com 3 meses e nunca me queixei), mal engravidei esse assunto passou a afligir-me e quando a minha sogra se ofereceu aceitei na hora (sem pensar sequer nos problemas todos que houve com a minha cunhada enquanto ela cuidou do meu sobrinho)! Há coisas que vistas de fora são muito simples, mas quando estamos nelas custa muito decidir!
Só te posso deixar um beijinho enorme para essas decisões...

P.S.- Adorei ler o comentário da princesa... fico muito muito feliz com essa decisão!

M.P. disse...

Eu se pudesse deixaria o meu até aos 2 anos com os avós. Mas infelizmente não vai ser possivel e em Setembro lá vai ele:-) tal como a Kiki falou, no infantário que escolhemos não deixam entrar as crianças depois das 10h nem sair antes das 15h30. Abrem excepção para os pais que trabalham por turnos (que é o meu caso) e nos dias em que não der jeito irem as 10h podem ir às 11h30 (hora de almoco) mas entre as 10h e as 11h30 nao entra ninguem.

Alexa ML disse...

Aqui por estes lados não há minorcas (=P) mas eu, (eu mesma) só entrei para a primária com 5 anos. Não andei nem na pré, nem na creche, fiquei sempre em casa com a senhora que lá trabalhava, por opção dos meus pais.
Sei que não é sequer o caso que se põe, mas ainda hoje me lembro do meu horrível 1º ano, em que todos basicamente já se conheciam e eu caí ali de pára-quedas. E hoje, 15 anos depois (que somados dão 20 =P) sinto algumas dificuldades no campo da socialização com pessoas que acabei de conhecer. Não percebo nada disso, mas quer-me parecer que ter começado a conviver com outros mais cedo tinha ajudado a desenvolver esta capacidade ;) É que depois de conhecer eu falo pelos cotovelos, mas no início fico muito "Então e agora, o que é que se diz, o que é que se faz..?"

Pronto, foi só um desabafo (:

Nocas disse...

Aqui por estes lados é assim... Setembro representa a continuação da princesa no ensino básico, a entrada no ensino básico dos príncipes gémeos e uma grande indefinição em relação ao bebecas... Sim, porque também eu fui despedida no decorrer da licença de maternidade!!! É assim uma dupla indecisão, ou decisão, a mulher ou a profissional?! Creche com 15 meses ou ficar comigo e por conseguinte permanecer sem trabalho???

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