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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Parentalidade positiva ou então... maisssómenos


Ando a treinar a parentalidade positiva com os meus filhos, as usual. Agora ao fazer intervenções com pais, esta questão deixou-me novamente mais alerta. E sim, porque não nasci ensinada e porque é preciso treinar e ir corrigindo alguns erros, alguns chips que fomos metendo e que são difíceis de tirar.

Por exemplo, nós até achamos que estamos com os nossos filhos, que lhe ligamos, que os ouvimos ou brincamos com eles quando chegam da escola. Mas será que estamos mesmo com eles? Será que quando disparamos tipo metralhadoras “então e o que é que fizeste? O que é que comeste? O que é que aprendeste hoje?” estamos mesmo a estreitar laços? Depois respondem como o meu mais velho me respondia “oh mãe, então, comi…comida!”

Muitas vezes não estamos focados naquilo que os nossos filhos estão a fazer. Ou porque a nossa cabeça não está ali ou até porque nos envolvemos de tal maneira na brincadeira que esquecemos quem é que é suposto ganhar e divertir-se ou porque aproveitamos logo para os ensinar e corrigir e criticar.

Quando falamos com eles, quando os vamos buscar à escola, quando brincamos…devemos ir elogiando e, obviamente, explicando porque é que os estamos a elogiar. Comentar e elogiar. Seguir a pista que eles nos vão dando, interpretar sinais e elogiar.


O elogio não estraga uma criança. Não há cá isso de elogios a mais. Como também não há cá isso de mimo a mais ou de colo a mais. Claro que também é precisão guiar, e para guiar é preciso mostrar as regras e impor limites. No sítio certo  na hora certa e a hora certa pode ser sempre. Quando dizemos “que bom, estás a partilhar com a mana. Isso mesmo. Os amigos partilham" estamos a conduzir, a guiá-los, mas sempre com a tónica no positivo, no que eles estão a fazer de bem.
Elogiar uma criança aumenta-lhe a auto-estima e o auto-conceito. Fá-las crescer mais seguras.

Se formos positivos com as nossas crianças, se formos positivos com os outros adultos, se formos positivos connosco próprios (eu tentei, quando perdi os papéis, em vez de dizer “que porra, perdi tudo, é sempre a mesma coisa, vai ser uma desgraça” pensar e verbalizar alto para eles irem ouvindo “calma, vamos lá pensar onde é que poderão ter ficado. Se eu pensar e fizer tudo com calma será mais fácil encontrá-los”... os nossos filhos vão aprender a ser assim. E depois, aos poucos,  passará a ser tão natural com a sua sede.



Mas por vezes o resultado é de morrer a rir.

Isto aconteceu hoje.

Mãe: Muito bem meu amor. Conseguiste descer as escadas sozinho. Boa! És já um menino crescido e já podes ajudar a mãe. O Vicente é um menino grande e já não faz asneiras!

Vicente: maisssómenos.





Estamos a concurso. Para a categoria Pais/Filhos e para blogger do ano.

Para perceberem melhor vão até aqui.

Para votar é aqui:

Obrigada!

3 comentários:

Sofia Serrano disse...

Adorei este post. É tal e qual como dizes :) Continua por aqui conosco, que nós continuamos contigo!

Vera Bravo Figueiredo disse...

Também adorei este post! E é isso mesmo, muitas vezes também nos esquecemos de ser positivos e se não somos nós a mostrar isso aos nossos filhos eles vão ser tal e qual como nós, carrancudos, mal dispostos, refilões... Por isso toca a rir e a dizer coisas muito muito positivas para dar-mos o bom exemplo para criarmos crianças muito alegres e positivas!

CarmoL disse...

(Off topic: sabe algo da sua homónima do blog "às nove no meu blog"? Tenho estranhado a ausência :s)

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