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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O sonho ou podem fazer baixar novamente o Freud que há em vós


Esta semana foi uma semana difícil, com uma série de questões para resolver e uma série de decisões para tomar. E quando ando em stress pesadelo imenso.

O sonho desta noite foi paradigmático. Não se esqueçam que segundo Freud o sonho é material retido pela censura, que não pode vir ao consciente por ser muito complicado de gerir. Então é recalcado e recalcado e recalcado. Quando mais fundo melhor. Mas quando o stress é muito, por alguma razão, esse material deixa de conseguir ficar contido no id e tem de vir de alguma forma à superfície. Então, quando as sentinelas baixam a guarda, esse material escapa-se do inconsciente (geralmente quando estamos mais relaxados e mais calmos: na hora de dormir). Mas como as sentinelas nunca estão completamente a dormir, ou melhor, dormem com um olho aberto e outro fechado, muitas vezes os sonhos aparecem de forma estranha, tudo misturado, uma algarviada, se assim se pode chamar.
E o material do sonho tem de ser interpretado, e bem interpretado, para se conseguir chegar ao mais próximo possível do que nos angustia.

Então estava numa loja, com a C. pela mão. E estava super contente a admirar a nova colecção. Entretanto chega uma pessoa com quem não simpatizo lá muito, que fez que não me viu, num espaço bastante minúsculo, o que pareceu um bocado idiota. Mas tudo bem. Continuei a ver as peças mas senti nesse momento algum desconforto. E de repente olho para o lado e a C. tinha desaparecido. Comecei a hiperventilar e só perguntava por ela mas toda a gente parecia indiferente, continuando a fazer o que estava a fazer. E procurei por todo o lado e não a encontrei. E fui à parte de trás da loja, que era um armazém super escuro e grande e estranho, tão diferente da loja clara e compostinha onde tinha estado uns segundos antes. E cada vez estava mais em pânico e comecei a gritar mas ninguém parecia ouvir ou querer saber.
E foi por esta altura que me forcei a acordar porque não estava a aguentar o sufoco.

Mil vezes quando caía de precipícios ou quando sonhava que os dentes estavam todos a abanar.

Não posso dizer que não tenha sido um sonho um tanto ou quanto revelador. E cheio de símbolos. Cheio de símbolos, por sinal.


Imaginem que se nós ficamos assim, como não ficarão os nossos filhos quando têm sonhos maus? Um dia destes escrevo sobre isso.



1 comentário:

bebexik disse...

Muito Bom
Gostei muito .....


bjns
Raquel

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