Faz amanhã 15 dias que estive com algumas amigas e convidadas no workshop sobre solares, na Dermofashion.
Enquanto embaixadora da Clínica desafiaram-me a promover e organizar um encontro de amigos... E assim foi. O workshop da parte da manhã foi só para convidados do 4D. E foi excelente.
A formadora do Institut Esthederm conseguiu prender-nos a atenção do princípio ao fim.
Fartei-me de descobrir coisas sobre o Instituto bem como algumas coisas sobre o sol que, confesso, desconhecia. Sempre que aprendo algo novo fico cheia de vontade de vos contar. Só não contei antes porque o tempo cinzento não estava a dar lá muita vontade. Mas o bom tempo voltou e está na hora de vos contar tudo!
O Institut Esthederm tem um laboratório e um centro de investigação com cerca de 30 investigadores. O pai da marca, o Dr Thorel, foi o pai da Pizbuin. Curioso, não?
Há 36 anos o Dr Thorel percebeu que era preciso mais, que tinha de ser mais ambicioso nos objectivos a perseguir, nas metas a atingir. Assim, o passo seguinte seria diminuir a quantidade de lesões induzidas pelos UV não filtrados e aumentar as capacidades de reparação dos sistemas endógenos.
Então a filosofia do projecto sempre foi a de que o sol faz bem, muito bem mesmo. Aliás, conhecem aquela aldeia na Noruega onde puseram painéis para reflectir a luz?
O sol faz bem, desde que saibamos usá-lo e que consigamos retirar dele os efeitos positivos. Muitas vezes pensamos que o importante é usar um protector com factor 50 ou 50+, mas pode não ser! Um protector 50 pode não deixar passar nada da luz do sol para dentro do nosso organismo ou não deixar passar a dose certa, tão necessária (a dose certa dentro das horas recomendadas, pois claro!).
Há o mito de que o bronzeado envelhece a pele, mas o bronzeado é a melhor protecção que nós temos. A adaptação da pele ao sol é bem mais importante do que uma protecção excessiva.
Um dos maiores riscos do sol é provocar alterações no DNA através de queimaduras solares, que levam a cancros de pele.
O Institut Esthederm tem duas patentes. A patente uv incellium – cria uma barreira à volta das células por forma a que o raio não penetre prevenindo a alteração do DNA, e a patente adaptasun – os produtos adaptam a pele ao sol para que a esta se habitue à dose certa e para que esteja sempre devidamente protegida.
Assim, os solares do Institut Esthederm transformam o sol que apanhamos na dose certa de sol. Não protegem totalmente; deixam entrar o sol necessário, protegendo-nos sim dos efeitos nocivos. É como se transformassem todo o sol num sol suave, num sol de início de dia ou de fim de tarde.
Por exemplo, quando as crianças chegam à praia às 19h, porque estiveram a dormir uma grande sesta ou a lanchar, ou a brincar…não devem pôr qualquer protector solar. Esse sol é para aproveitar ao máximo uma vez que o que vai entrar no organismo é a dose certa de sol. O mesmo com o sol do início da manhã, o sol até às 9 horas.
Dentro da mesma lógica descobri que estimular o bronzeado é bom! Não se esqueçam, o bronzeado é o melhor protector que podemos ter. Se usarmos um estimulador de bronzeado estamos a preparar a pele, antes do verão, para o sol de verão.
Mas se temos medo por não ser algo natural (os produtos do Institut Esthederm são também pensados para as crianças) temos sempre a solução mais à mão…e mais natural: levar sempre para o lanche uma cenoura. A cenoura aumenta a melanina e é um estimulador natural.
O prolongador de bronzeado também é muito interessante. Quantos de nós saímos da praia depois das férias de verão e só voltamos a apanhar sol, para além da cara e dos braços, quase um ano depois? Se não morarmos pertinho da praia estamos tramados! Os prolongadores enganam a pele de uma forma positiva. A pele pensa, durante mais 2 meses, que ainda está a apanhar sol – o sol bom.
Dá que pensar, não dá? Então vejam estas dicas porque tenho a certeza que vão ficar a pensar nelas durante muito tempo.
Quando estamos na praia a apanhar sol precisamos de sombras porque não devemos ter uma exposição muito prolongada ao sol directo. Acho que pensamos todos, ou quase todos, que estamos bem porque estamos debaixo do chapéu-de-sol. No entanto, os raios que estão à volta do chapéu também nos atingem porque a areia os reflecte – efeito de reverberação. E a reverberação cansa. É energia reflectida – por isso é que nos sentimos muito cansados quando saímos da praia. Na água os raios são reflectidos entre 5 e 20%, na areia de 5 a 25% e na neve de 30 a 85%!!
Não se deve deixar os miúdos com t-shirts vestidas ao pé da água. Muitas vezes achamos que é a melhor forma de protegê-los do sol. Os meninos brincam com t-shirts molhadas no corpo que depois secam ao sol. Porque é que isto é tão mau? Por causa do efeito de lupa. Aquelas bolhinhas de água que ficam no nosso corpo quando saímos da água podem queimar e provocar manchas brancas na pele. Portanto, o ideal é sair da água, limpar bem com a toalha, aplicar creme e só depois ir brincar ou estender ao sol.
Os cremes mais espessos, aqueles em que fica tudo branco e custa a sair, são os melhores. Funcionam mesmo com um écran. O sol bate e reflecte.
Aplicar o auto-bronzeador à noite. Durante a noite as células estão mais activas e o organismo absorve mais. Durante o dia, devido a todos os estímulos que o corpo vai recebendo, as células estão mais na defensiva – os cremes, sejam eles quais forem, protegem a pele, criam barreiras, Mas a pele não deixa absorver o que precisa ser absorvido. E se não damos comida à nossa pele, ela vai buscar os alimentos que já tem guardados e gasta os nossos recursos naturais.
Fazer um bom estudo à nossa pele é essencial. Eu descobri, por exemplo, que sou do tipo III, ou seja, cabelos castanhos escuros. Devo então multiplicar esse número pelo factor de protecção que uso, digamos 50. Vai dar 150, o que significa que é de 150 em 150 minutos que tenho de repor o protector.
E pronto, acho que já ficam aqui com informação importantíssima. E se tiverem dúvidas, é fácil. Basta ir à Quinta, no sábado, pois a Dermofashion vai lá estar com os seus solares!
Não deixem de passar também pelo blog da Mara e pelo blog da Bárbara, para lerem o que elas também escreveram sobre o workshop.
E bom sol!
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