E finalmente cheguei ao fim da viagem. Bom, foi muito mais tempo que demorei a deixar o relato destes maravilhosos dias do que a vivê-los!
Terminámos em Mérida. Claro que Mérida tem os seus encantos...ou melhor, tem um encanto, que é sentir que tropeçamos, literalmente, na História, a cada esquina. As ruínas espalham-se pela cidade e é um pouco surreal até. É estarmos ali e de repente sentirmo-nos a fazer parte de filmes como o Gladiador, por exemplo. É extraordinário.
Mas sinceramente não é uma cidade tão bonita como todas as outras que visitámos. De qualquer forma é, sem dúvida,uma cidade que vale a pena conhecer.
Mérida é a cidade capital da comunidade autónoma da Estremadura. Destaca-se pelas ruínas romanas que constituem um dos principais e mais extensos conjuntos arqueológicos de Espanha.
Foi fundada em 25 a.C. pelo imperador romano Octávio Augusto, com o nome de Emérita Augusta, sendo uma das principais cidades da Península Ibérica durante a ocupação romana.
Pensar na queda do Império, pensar na idade Média e no retrocesso civilizacional causa arrepios.
As primeiras escavações dos tesouros arqueológicos desta cidade ocorreram há cerca de 100 anos, onde foram encontrados o teatro, o anfiteatro, o circo romano.
A destacar: o teatro, o anfiteatro e o templo de Diana - neste caso tenho de confessar que o "meu/nosso" de Évora é, quanto a mim, muito mais bonito. No séc. XVI foi construído, usando como base o templo, o Palácio do Conde dos Corbos.
A ponte romana, que fica sobre o rio Guadiana, foi construída no séc. 1A.C. tem 60 arcos e mede 792 metros de largura e 12 de altura.
O Museu Nacional de Arte Romana foi construído em 1975.
Em 1993 Mérida foi declarada Património da Humanidade pela UNESCO.
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