O Campera, o Factory Outlet do Carregado, tem sido para nós sinónimo de novas experiências e muitas surpresas.
Em Dezembro levámos pela primeira vez os mais novos a um musical (ver aqui), que toda a família adorou. Foi um dia muito bem passado, de convívio a 6, com pouco tempo para ver tudo, mas com a promessa de voltar logo, logo.
Foi também palco de uma excelente ideia (cof cof cof) da mãe 4D para o presente do filho mais velho, que faz 14 anos para a semana - ena, já???
Sobre estas surpresas - sim, na verdade são duas, se tudo correr como planeado - falarei mais tarde. Agora shhhhhhh, que ele não pode nem desconfiar! Bom, só posso dizer que tem a ver com compras e com adrenalina. O que será?
Também foi no Campera que iniciei o meu assalto aos saldos. Mas com muito jeitinho.
Fui munida de dicas importantes, as quais vos deixo no final do post, e também de muita cumplicidade - afinal era um passeio a dois e eu queria mesmo era uma tarde bem passada, que começasse com um almoço numa esplanada. Já que o sol de inverno estava a convidar, nós não nos fizemos rogados. Claro que às páginas tantas já a senhora cabeça, tão racional, estava aos gritinhos "não consegues fazer tudo, não consegues fazer tudo, não consegues fazer tudo", enquanto o coração pedia calma e muita descontracção. Que dupla!
Já que todos SÓ falam em corridas, e eu ando a ver se o bichinho pega, um bichinho muito difícil de apanhar (lá está, como é que eu consigo apanhar o bicho, se não consigo sequer correr 100 metros sem ir de língua de fora?), lá rumei até à Nike Store. Imagino que aquela loja seja o paraíso para os amantes do desporto - ténis e roupa de marca, a um preço super em conta. Só nesta loja passei quase todo o meu tempo - ténis de correr...e dão para andar na rua? E se eu quiser começar a ir ao ginásio, são os mesmos ou tenho de ter outros? Por pouco não saia de lá com 3 pares e dois outfits completos.
Concluindo, a minha ida ao Campera rendeu uns ténis, um vestido lindo da Mango, uma jarra do Depósito da Marinha Grande, a ver se chamo a Primavera - preciso de ter flores em casa! - e mais "umas coisinhas" da Lefties e da Calzedónia. Nada mau, pois não? E não foi mais porque a meio tive o tal flash do que queria oferecer ao meu primogénito e a partir daí tirei o chip mulher e coloquei o de mãe. É mais forte do que nós, não é? Mãe há 14 anos é obra! E ter ideias giras ano após ano também não é para meninos.
Portanto, posso dizer que o Campera foi uma boa surpresa e daqui a uns dias lá estaremos caidinhos outra vez.
Ahhhh, e bons saldos!
Dicas para saldos:
Comprar peças que sejam QUL (é cool, não vos parece?)
Que tenham Qualidade, Utilidade e Longevidade.
Muitas vezes vamos para os saldos e ver o que é que aparece - porque até vamos só para ver, não é verdade? Mas depois vemo-nos apanhadas naquela rede - e isto visto com o quê?
Portanto, nada mau se pararmos um bocadinho e pensarmos um pouco sobre isto. Comprar só porque está mais barato não, porque o barato depois sai caro.
As peças com mais qualidade são aquelas 100% do mesmo material. Algodão, seda...
Os sintéticos geralmente têm muito pior qualidade e perdem mais facilmente a cor, desbotam...
Em relação à utilidade, temos de pensar se a peça é só para uma ocasião específica ou para o dia-a-dia. Curiosamente muitas vezes achamos que devemos investir mais dinheiro numa peça para determinada situação e para o dia-a-dia, como é exactamente o dia-a-dia, usamos peças mais baratinhas. Só que, mais uma vez, o barato sai caro. Devemos investir naquelas peças que usamos mais, devemos tentar perceber se têm qualidade suficiente, para que possam ser usadas várias vezes - sem perder a cor, sem ganhar borboto...
Em relação à longevidade, é importante perceber se aquela peça que simplesmente amámos, e que até chegou aos saldos, não está muito presa a uma moda que surgiu este ano, ou seja, se não está demasiado presa à estética de uma estação. É que se se comprarmos uma peça que só pode ser vestida um ano, dois no máximo, isso faz com que, mais uma vez, o barato possa sair caro. Sim, sabemos que a moda é cíclica, mas por vezes demora um bom tempinho até que algo volte a estar na moda e como eu já escrevi aqui, quando volta, não volta igual.
De facto, tal como já escrevi no passado, volto a afirmar que o termos um bom conhecimento do nosso guarda-roupa e do nosso estilo (e em que direcção queremos ir, ou seja, que estilo queremos ter), é meio caminho andado para fazermos boas compras, dentro ou fora dos saldos.
2 comentários:
Por que é que coloca frases, como pensamentos ou fragmentos de sensações sempre em inglês?
É que acho estranho ... assina com vida a 4d.
Ora se são suas, por que não em português? se são de outrém porquê a assinatura?
Uma leitora incomodada
Olá boa noite.
Custa-me que isso a deixe incomodada, confesso. Não me parece caso para tanro. Mas eu posso explicar-lhe, sem qualquer problema.
Ao princípio não percebi. É que não tem nada a ver com este post. Depois fez-se luz. Mas se esses quadros com frases não aparecem aqui, porque não perguntar-me no fb? Não vejo razão para não o fazer.
Eu assino quando sou eu que faço. 90% são feitas por mim. As restantes, se as coloco como as encontro, não assinalo. Se as modifico e as apresento de outra forma, assinalo 4D. Portanto, faço-o quando a autoria da frase é minha ou quando a autoria do quadro é minha e, assim, ao ser partilhado vem lá apresentado qual a origem.
Sempre escrevi em português - e até criei uma marca, o É impressão minha? - prints em português, por 4D.
Mas a partir do momento em que aderi ao instagram, que sou lida mais por pessoas estrangeiras do que por portuguesas, comecei a querer escrever em inglês.
Assim, por vezes escrevo em inglês e outras em português.
Gostou da que saiu hoje? Sim, totalmente minha:)
Obrigada pela sua pergunta.
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