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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Dicas de sítios para ir com os miúdos - a viagem de autocaravana




Recuperei este post, do antigo blog, para vos mostrar.



(escrito em 26 de Janeiro de 2011. Presente de aniversário para o Afonso pelos seus 10 anos. Viagem a 5, ou melhor, já a 6 - com um pontinho muito pequenino na barriga e só eu e o pai é que sabíamos).







Viagem giríssima. Frio de rachar. Mais tempo lá dentro, a 5, do que cá fora. Experiência sociológica fascinante. Mais uns dias e éramos meninos para andarmos aos tiros uns aos outros. Imaginem 5 pessoas, 3 dias e meio, num t0! Fez-me ter uma ideia espectacular, muito melhor que big brothers e casas dos segredos e afins. Punham uma família de 5, dentro de uma caravana, durante um mês, em que só podiam sair de lá uma, no máximo duas horas, por dia. Audiências a subir, aposto.



Melhores momentos – os almoços lânguidos, com tudo a que se tinha direito. A posta à mirandesa em Vila Nova de Cerveira, finalizada com uma mousse de queijo e morangos. Divinal. O almoço galego, em Grove. Pulpo á feira e almejas al pescador. Qualquer coisa como polvo cozido com azeite e picante e amêijoas guisadas com mollho doce. Mau? Não, só estranho. Ainda mais quando se pensava ir comer salada de polvo e amêijoas à bulhão pato. Valeram os profiteroles com sabor a profiteroles, de Santiago, para apaziguar as dúvidas. 


Constatações: Há mesmo muitas peluquerias por essa Galiza fora.



Demos um pulo à ilha de Arousa e à ilha de A Toxa, com a sua capelinha feita de conchas.



Momento mais especial – a nossa paragem em São Vicente do Mar.



Molhámos os dedos no Coura.

Despedimo-nos do Minho junto à Foz.

Almoçámos abraçadinhos ao Douro.



Na noite espanhola adormecemos felizes ao som da telefonia que tocava Joy Division, Bauhaus e outros neo-românticos. E acordámos ao som de REM, Losing my Religion.


E viemos com uma vontade enorme de repetir. Que bom que foi proporcionar ao Afonso um dia de anos diferente e a todos nós dias de vida diferentes.


Posso dizer-vos que esta família não perdeu a sua fé, a sua religião, que continua a ser “Sermos felizes”. Ámen.










E não posso deixar de agradecer à D. Amélia, da Campinanda, que foi um doce, doce de pessoa.


















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