Concha: Quem era?
Vicente: Era um velho.
Concha: Era um velho.
Mãe: Não, não se diz isso. Era um vizinho.
Concha: Um velhinho?
Mãe: Não, um vizinho. Um vizinho querido.
Concha: Era um velho. Querido.
Mãe: Nããão. Era um senhor querido e amigo. Velho não se diz.
Concha: Podes pôr a música se faz favor?
Saudades de escrever aqui as coisas deles. Uma das razões, para além da falta de tempo, foi a fase que estávamos a viver. Os mais velhos já tinham passado este timming maravilhoso e os mais novos eram muito pequeninos para estas tiradas de chorar a rir.
Para mim, ou melhor, com a experiência cá de casa, posso dizer que a melhor fase é a dos 3-6 anos. Apanhamo-los em cada conversa!
A Conchinha que é uma despachadona e diz tudinho, TUDO, começou mais cedo.
Se não apontar sei que saberei que eles eram muito engraçados, que tinham entre eles conversas hilariantes, que a miúda com 27 meses (feitos hoje) sabia contar até 20, sabia as cores e sabia utilizar os verbos nos tempos correctos... e de pouco mais me recordarei. Sim, a memória prega-nos partidas.
Vai daí, pimba. Este diário continua a ser um diário das coisas deles, por mais voltas que tenha dado.
Beijinhos e abraços.
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