Mãe: "Ai ai... Eu sou mais que vossa mãe"
M: "Hummmmmm. És nossa criada??"
A: "Cala-te. Não é nada! É nossa avó"
Atenção à navegação: não tentar a piada fácil com os filhos porque se vai dar sempre mal.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Também falo de outfits
Era a loja dos ciganos, a feira, a loja dos chineses... era assim que a tratavam até que a dona Pipoca começou a falar dela e das roupas que lá comprava em outfits de sonho (bolas que só ela encontra coisas tão fantásticas no meio do caos) e começou a ser comparada a lojas de referência, a par das H&Ms , das Zaras e das Stradivarius da vida. Só lhe falta dizer que compra na Modalfa (e porque não? Comprei lá duas peças de grávida, feitas por uma designer, amiga de uma amiga, que eram bem giras) e na feira da Buraca ou de Carcavelos (aponto para esta, se ela tiver Mesmo de falar em feiras).
Bom, mas antes que me perca em divagações sem interesse, vinha aqui dizer que da primeira vez que lá fui, à Primark, detestei. E depois fui começando a aprender a gostar daquela loja, a aprender a mexer-me lá dentro e a aprender a tirar partido daquela confusão gigante. E no sábado lá consegui descortinar umas leggins e uns vestidos muito engraçados. Mas... é impressão minha ou os números não correspondem à realidade, à nossa realidade? Ou é isso ou há uma campanha de psicologia invertida a decorrer para nos derrubar o moral.
Bom, mas antes que me perca em divagações sem interesse, vinha aqui dizer que da primeira vez que lá fui, à Primark, detestei. E depois fui começando a aprender a gostar daquela loja, a aprender a mexer-me lá dentro e a aprender a tirar partido daquela confusão gigante. E no sábado lá consegui descortinar umas leggins e uns vestidos muito engraçados. Mas... é impressão minha ou os números não correspondem à realidade, à nossa realidade? Ou é isso ou há uma campanha de psicologia invertida a decorrer para nos derrubar o moral.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Merci também se usa
Eu não acho nada que os elogios só devem aparecer quando as pessoas desaparecem, de uma maneira ou de outra, mais de uma do que de outra, das nossas vidas.
Não acho nada que os elogios e os gostos de ti e os obrigadas devam ficar guardados numa gaveta, porque ainda somos um povo que não sabe expressar muito bem os seus sentimentos. Embora latinos ficamos com a parte cinzenta da latinidade, ai ditadura ditadura.
Mas aqui é que a porca torce o rabo. Fazer um elogio a alguém parece ou pode parecer uma mensagem encaputada e ressabiada contra os outros a quem não elogiamos dessa vez.
E gostamos porquê? Muitas vezes apenas porque sim, porque aquela pessoa nos caiu no goto, porque nos trata bem, porque nos ajuda quando precisamos, porque também gosta de nós, porque...
E assim muito como quem não quer a coisa... obrigada Marta por estares sempre por aí. Por manteres este blog vivo. Por me dares conversa.
E agora não me venhas dizer que não gostaste.
Só não te ergo uma estátua. Pode ser?
:)
Não acho nada que os elogios e os gostos de ti e os obrigadas devam ficar guardados numa gaveta, porque ainda somos um povo que não sabe expressar muito bem os seus sentimentos. Embora latinos ficamos com a parte cinzenta da latinidade, ai ditadura ditadura.
Mas aqui é que a porca torce o rabo. Fazer um elogio a alguém parece ou pode parecer uma mensagem encaputada e ressabiada contra os outros a quem não elogiamos dessa vez.
E gostamos porquê? Muitas vezes apenas porque sim, porque aquela pessoa nos caiu no goto, porque nos trata bem, porque nos ajuda quando precisamos, porque também gosta de nós, porque...
E assim muito como quem não quer a coisa... obrigada Marta por estares sempre por aí. Por manteres este blog vivo. Por me dares conversa.
E agora não me venhas dizer que não gostaste.
Só não te ergo uma estátua. Pode ser?
:)
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Conseguem imaginar?
Sábado foi dia de ir ao Porto, fazer a rodagem da carrinha nova, passear e apanhar ar fresco, ver uma exposição em Serralves e fazer compras.
A ideia era logo depois da natação dos rapazes irmos direitinhos à meta, sem passar novamente pela casa da partida.
Mas ao sairmos de casa, atrasadíssimos por sinal, reparei que não tinha levado comigo o papel com o número de telemóvel do amiguinho do M., que fazia anos no dia seguinte e o tinha convidado para a festinha, à qual era preciso confirmar a presença.
Claro que voltámos a casa. E se é para voltar a casa aproveita-se e dá-se o almoço ao V. que já está praticamente na hora. E enquanto um dá paparoca a um, o outro muda a fralda ao outro. E depois da fralda vem a mama e depois da mama vem novamente cocó e depois não pode ir para o ovinho sem arrotar, coisa que demora séculos a fazer… E se estamos à espera o mais velho bem que pode ir fazer os tpcs que faltam fazer. E ele discute que não quer e eu zango-me e digo-lhe que tem de ser, que tem de ser e para ir imediatamente (em tom de voz em crescendo). E depois vem a fome dos mais velhos que comeram extremamente cedo para poderem ir para a água.
Será que conseguem ficar com uma ideia do que é viajar com 4? E isto tudo antes mesmo de partirmos.
Os posts são como os sonhos
Enquanto dou de amar, durante a noite, por um lado para não me deixar dormir para cima da pequena, por outro lado porque começo a divagar, faço imensos posts mentais, bem giros por sinal. Cheios de humor e de pinta.
E depois adormeço e não me lembro de nenhum ao acordar.
Estamos bonitas estamos.
Se calhar era bom começar a anotar.
E depois adormeço e não me lembro de nenhum ao acordar.
Estamos bonitas estamos.
Se calhar era bom começar a anotar.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Eu que sou uma copiona
Queria tanto fazer isto com os meus filhos...
Estou a salivar (pede-se o favor que não me imaginem a fazê-lo).
Daqui
Estou a salivar (pede-se o favor que não me imaginem a fazê-lo).
Daqui
A sequela
Acho o máximo quando a baby vai toda vestida de cor-de-rosa, dos pés à cabeça, toda gira no seu ovinho com uma capa cor-de-rosa, e há pessoas que perguntam:
"É o quê?" ou "É uma menina??"
- Não, é uma drag queen.
Assim como há um senhor que teima em chamar menina ao baby nº 2. Tal e qual como alguns faziam com o filho mais velho. Mesmo quando estão mesmo mesmo vestidos à gajo.
Não há pachorra.
"É o quê?" ou "É uma menina??"
- Não, é uma drag queen.
Assim como há um senhor que teima em chamar menina ao baby nº 2. Tal e qual como alguns faziam com o filho mais velho. Mesmo quando estão mesmo mesmo vestidos à gajo.
Não há pachorra.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Coisas parvas que o pessoal tem a mania de perguntar: Quando te vêem deitado, de olhos fechados ,na cama de luz apagada e perguntam: -tás a dormir ???? -Não tou a treinar para morrer!!!! Quando levamos um eletrodomestico para arranjar e o tecnico pergunta: - Tá avariado????? -Nao... é que ele estava cansado de estar em casa e eu troxe-o a passear!!! ... ... ... Quando esta a chover e percebem............ que vais sair de casa, perguntam: -Vais sair com esta chuva ?? -Não vou sair com a proxima.... 1 amigo liga para tua casa e perguntam: -Onde tás ??? -No polo norte um furacao trouxe a minha casa para cá .... Acabas de sair da WC de toalha todo molhado e alguém te pergunta : -Já tomas te banho ? - Nao ... ta a chover no WC...
Fez-me lembrar tanto os meus filhos que telefonam da casa dos avós para nossa casa e perguntam, a mim ou ao pai: "Onde é que estás?". Não sei bem o que querem que eu responda mas costumo dizer: na sala, no escritório, na casa de banho. Deve ser para me conseguirem visualizar!
Lembro-me de a minha irmã mais velha me perguntar, quando eu andava talvez no 7º ano, com os olhos fechados deitada na cama, com o livro de História ao lado, se estava a dormir (e ela muito escandalizada porque era véspera do teste). Eu respondi-lhe "Estou apenas a reflectir", claro!
A que mais me irrita nos meus filhos é quando eles perguntam, TODOS os dias, assim à machomen, "Então o que é que é hoje o jantar??". What?
Fez-me lembrar tanto os meus filhos que telefonam da casa dos avós para nossa casa e perguntam, a mim ou ao pai: "Onde é que estás?". Não sei bem o que querem que eu responda mas costumo dizer: na sala, no escritório, na casa de banho. Deve ser para me conseguirem visualizar!
Lembro-me de a minha irmã mais velha me perguntar, quando eu andava talvez no 7º ano, com os olhos fechados deitada na cama, com o livro de História ao lado, se estava a dormir (e ela muito escandalizada porque era véspera do teste). Eu respondi-lhe "Estou apenas a reflectir", claro!
A que mais me irrita nos meus filhos é quando eles perguntam, TODOS os dias, assim à machomen, "Então o que é que é hoje o jantar??". What?
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Esta é daquelas que está dentro das coisas que gostaria de ter sido eu a dizer
Definição de filhos por José Saramago:
Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo! Ser pai ou mãe é o maior acto de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo correctamente e do medo de perder algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um empréstimo.
..
..
Ter filhos é viver na alegria mas é muito mais viver no medo, com medo, de coração nas mãos, muitas vezes inteiro mas muitas mais aos pedacinhos.
Ter filhos é desejar voltar a ser pequenina muitas vezes; é sentirmo-nos a crescer à pressa. Muita à pressa. Vezes demais.
Ter filhos é querer dar o melhor exemplo possível mas saber que não se sabe qual é o melhor exemplo possível. Muitas vezes.
Ter filhos é querer deixá-los ser crianças durante o máximo de tempo possível mas é obrigá-los a crescer. Rapidamente, se possível. Porque também é preciso.
Ter filhos é sentir orgulho e é também sentir a desilusão. É aprender a lidar com o luto permanente pelo filho imaginado. Tão pouco real. Muitas vezes.
Ter filhos é bom e é mau. E é tão bom e mete medo. E é tão bom e cansa tanto. E é tão bom.
Ter 4 filhos? Loucura ou coragem? Ainda estou para descobrir. Um pouco de ambas, provavelmente.
Ter 4 filhos. Sentir na pele. Tudo. A quadriplicar.
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