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quinta-feira, 1 de março de 2012

Regra da atenção




De uma forma simples é isto:



As crianças procuram a atenção das pessoas, especialmente dos pais, seja ele de natureza positiva (elogio) ou negativa (crítica). Se não receberem atenção positiva, vão tentar obter a negativa, portando-se mal, uma vez que isso é preferível a não receber qualquer espécie de atenção. 





As crianças correspondem às expectativas dos pais



As crianças apercebem-se muito mais depressa das expectativas que os pais nelas depositam do que a maioria das pessoas pensa. Se os pais classificam os filhos negativamente, dizendo-lhes que são maus ou incapazes, eles podem acabar por se rever nessa imagem. 

Os pais devem, portanto, ser positivos na forma como encaram os filhos e projectar imagens positivas do seu futuro e da sua capacidade para enfrentar com sucesso as situações que forem surgindo. 

Dizer-lhes coisas como “vamos lá tentar outra vez” e “da próxima vez vais fazer melhor” e”isto foi tão frustrante e tu não choraste, tiveste muita paciência” ajudam a criança a ganhar confiança e a aprender com os seus erros.



Aceitar o filho que se tem.



Os pais têm de compreender, valorizar, aceitar e adaptar-se ao temperamento e desenvolvimento específico de cada criança, valorizando os seus pontos fortes e aceitando as suas limitações.

Os pais podem ajudar crianças difíceis a comportar-se e a canalizar a sua energia num sentido positivo, mas não podem mudar esses traços de personalidade, nem devem querer mudá-los.

14 comentários:

Blog da Maggie disse...

pois mto linda mas na prática... é complicado!

Bjo
Maggie

Tânia ♥ O Nosso Mundo Perfeito ♥ disse...

Gosto muito :)

Só Sedas disse...

Concordo muito, muito, muito com tudo!

sónia, mulher e mãe disse...

Obrigada :)

Kiki - Família de 3 e 1/2 disse...

Nada a acrescentar! Espero que muita gente leia isto! É daqui que sai a forma de um adulto capaz ou incapaz, feliz ou infeliz, corajoso ou cobarde. É tão, tão importante! :)

Melancia disse...

Foste tu que escreveste?

Magui disse...

Concordo tanto com isto!
Embora tenha um filho muito pequenino já tento usar algumas coisas destas com ele, bem sei que quanto mais cresce mais difícil é aplicar, mas como tenho um pedi especialista em aconselhamento aos pais está-me sempre a chamar a atenção para estas questões...
Há coisas que começam de pequeninos, eu nunca digo "és igualzinho ao teu pai" (que é sempre usado para as coisas más) ou como a minha sogra no outro dia que o chamou porco porque tinha feito cocó (fiquei fula!)...
Sou a favor de usar sempre expressões positivas porque mesmo pequeninos eles estão a absorver tudo...

Ana disse...

Concordo em absoluto e não acho que seja assim tão difícil de colocar em prática. Fui educada assim, admito que não fosse uma criança difícil, o que terá tornado tudo mais fácil, mas tenho a clara consciência de que os meus pais eram muito positivos mesmo relativamente às minhas falhas. Por exemplo, sempre fui uma criança (e então em adulta!)com pouca habilidade motora, o que se revelava em grandes frustrações a nível do desporto. E, ainda assim, sempre pratiquei desporto, a nível competitivo até, porque os meus pais me incentivavam, me garantiam que iria melhorar, me diziam que o que fazia era o possível e que por isso já era o suficiente.
Esta forma de educar teve, sem dúvida, reflexos na minha confiança.
Quero educar o Pedro dessa forma e fico mesmo zangada quando a ele se dirigem como "mauzinho" ou "ruim", ainda que me digam que ele não percebe. Acho que percebe, acho que mesmo em bebés apreendem o que é desmotivador e negativo.
O que é mais difícil é sermos nós e outros no processo educativo...

Mamã Petra disse...

Concordo sem duvidas com tudo o que escreveste, mas ás vezes é tão difícil na prática, o meu Artur tem um Q.I. muito acima da média, é sobredotado e se eu inicialmente achava o máximo, ele ser crescido com 2 anos, ter conversas de crescido, falar correctamente com 15 meses, quando nasceu a irmã eu não tinha um termo de comparação, que nos serve de apoio, e ela é tudo ao contrário, pois é uma alma de artista, criativa tão destranbelhada, tem tanto de criativa como de inteligente o que ainda é pior, logo quando nasceu o mais novo foi um seja o que Deus quiser, os mais velhos enchem-no de mimo e de atenção, assim nunca fica sozinho nem por um minuto, precisa de atenção permanente. Isto tudo para dizer que nós nos podemos adaptar a tudo basta aceitar. E sim não os conseguimos mudar, é impossivel.

Beijinhos

Desculpa o testamento.

4D disse...

:):)

Tinha prometido que fazia uma série de textos destes. Comecei no outro blog e depois parei. São apanhados e reflexões que escrevi depois de ter feito um curso de Mediação Parental pós-graduado.

vamos lá ver se agora é para continuar.

Beijosss

Sandra disse...

É para continuar simmmmmmm.

Lindo, mas Lindo.

Sandra Gonçalves

Margarida disse...

Tudo, tudo verdade.
E mais um excelente texto para reflexão e partilha :)

sakura disse...

Tudo verdadinha sim senhora!adorei!embora o Afonso ainda seja pequeninho tento ser positiva,lògico que tambèm tenho as minhas horas de desespero e digo coisas que se pensasse 2 vezes estava era caladinha ou dizia de forma diferente,mas tento educà lo dessa maneira,positiva,e especialmente estou constantemente a dizer ao papà para quando disser um "não" ,explicar o porque daquele não!ele è pequenino mas jà entende!
Continua sim!!bjnh

sofia disse...

é bem verdade!

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