Dias preenchidos estes

Para começar fiquei super feliz de conseguir uma coisa que é muito difícil conseguirmos cá por casa: tempo de qualidade para eles em separado.

E mesmo assim é impossível conseguir fazê-lo no mesmo fim-de-semana com os 4.

Eu e o Manuel fomos fazer um workshop de origamis. Muito, muito giro. Não tenho jeitinho nenhum mas muito, muito giro!

Eu e a Concha fomos ter um passeio só de meninas.

Eu e o Vicente estivemos juntos num lanchinho na escola dele, organizado para o dia da mãe, com actividades super giras.

Eu e o Afonso não fizemos nada porque o menino Afonso está assim a modos que de castigo porque anda a portar-se mal com os trabalhos de casa e com os recados que não traz do colégio sobre os trabalhos de casa que não fez e que disse à mãe que não tinha (esta é a parte boa e a parte má de andarem num colégio – mil olhos em cima deles!).


Dar castigos é das coisas mais difíceis que há. Tenho sempre a sensação que passado um tempo eles só se vão lembrar do que não fizeram por causa dos castigos e não do que levou ao castigo. Mas a ideia é perderem algo que se gosta. Só assim funciona. Por vezes custa e já me vi enredada entre dizer uma coisa com os nervos e depois não cumprir. Isso é que não pode ser. Nem isso nem esperar que aquela festa passe, ou que o passeio aconteça e dar o castigo depois (tem mesmo de ser imediato). Tenho mesmo que escrever sobre isto.

Baby V. (ou talvez baby boy V) fez ontem 26 meses mas só no fim do dia me lembrei. A verdade é que eu e ele combinámos que desde os 24 já não contávamos mais os meses. Agora é um menino grande. Daqui a pouco conto 48 meses ou 345 ou coisa parecida! Não, para nós essa etapa já terminou. Não deixo de o amar mais por isso.

E aqui entre nós que ninguém nos ouve, a prenda dele da escolinha foi a mais gira que recebi até hoje. Sei de onde veio a ideia. Sei que há um mês vi a mesma ideia e tive mesmo de comprar cá para casa, para o futuro quarto da Concha. Mas esta é dele e vai directamente para a nossa sala.

Mas o Manel também me deu uma carta escrita por ele. Muito, muito bonita. O mais velho e a mais nova deram-me beijocas. E que bem que sabiamJ

Há uma regra de ouro que temos cá em casa: até eles serem mais crescidos as prendas do dia da mãe e do dia do pai são apenas as feitas por eles. Nada mais. De vez em quando aldrabamos um bocadinho e o ano passado ganhei um vaso de amores-perfeitos por cada um dos meus amores. Mas não há cá relógios, nem perfumes, nem roupa, nem nada disso.

E já tenho mil posts pensados e falta de tempo para me dedicar mais a eles.
E tenho um computador que está a ficar cheia de tiques e manias e desliga-se quando bem entende. Isso é coisa para me deixar muito deprimida. O que vale é que como um chocolate de leite, com pastilhas de chocolate, mico e mica...e fico logo mais bem disposta (aviso à navegação: um quadradinho não chega. Só funciona quando se come o chocolate inteiro).

Tenho recebido convites fantásticos e ideias de parcerias ainda mais fantásticas.

Tivesse eu mais tempo e era uma mulher (rapariga, vá) ainda mais feliz.