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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Adeus e até já


Adorei ver-nos aqui.

“…a C. será sempre a coqueluche da família: os irmãos mais velhos, com nomes tradicionais e fortes, protegerão a mais nova, cujo nome me faz pensar numa menina delicada, encantadora mas, ao mesmo tempo, aventureira, livre e forte, como o mar”.


Outros textos engraçados sobre nomes aqui, aquiaquiaqui 




Gosto que gostem das nossas estórias, das nossas aventuras e desventuras, como eu lhes costumo chamar. Ter 1114 seguidores no facebook e quase 250 no blog é fantástico, o mais possível. Nem sabem como eu gosto também de ler mais sobre vocês, de saber um pouco mais sobre as vossas vidas. Há pessoas fantásticas que, por comentário, mensagem privada ou e-mail me vão dizendo mais sobre si, contando coisas engraçadas, peripécias de me fazer ir às lágrimas, ou então deixando-me relatos comoventes e cristalinos que me fazem abanar por dentro.

Só que de vocês sei pouco, muito pouco, porque estas coisas são mesmo assim. Quem escolheu ser figura pública fui eu (ahahahahaha) podem vocês lançar-me com alguma ironia.

Mas há muito que queria fazer isto, quer resulte quer não.
Não vou fazer convites particulares mas gostaria muito que, quem quisesse, me contactasse, com um texto de sua autoria, com alguma referência a um texto que leu num livro ou num outro blog ou outra coisa do género e que gostaria de ver aqui mostrado, ou ainda uma reflexão sobre determinado tema ou apenas contar-me-nos um bocadinho mais de si.

Esta é uma das novidades que gostaria muito de instituir no blog. A outra vai ser ainda trabalhada mas à partida vou eu fazer algumas perguntas-à-laia-de-entrevista, a algumas pessoas que muito estimo e que o trabalho, numa ou noutra área, muito admiro.

Para além disso já arrumei a casa e tornei-a mais compostinha. Eu que não percebo muito (nada) destas coisas lá consegui apresentar os pots mais lidos e ainda possibilitar uma busca no blog por palavra-chave (tudo no fim do blog).
Agora andava em guerra com os plugins e acho que, da maneira tradicional, não vai lá sem ajuda. Parece tão fácil ter o botão do facebook aqui no blog. Parece tão fácil, não parece? Desenganem-se. É coisa do demo! Então também já tenho link sem aquele aparato todo. Para já servirá assim. Até fica mais clean e me gusta mucho.

Beijinhos e abraços. E, já agora, para não dizerem que as fotos do primeiro aniversário da C. só vão ser mostradas quando ela fizer 2 anos, aqui deixo um mimo, com a minha boneca a refastelar-se com o braço da outra boneca. E depois mais uma do V., que está mais giro do que nunca, embora avós e tias tenham tido de fazer o luto aos seus maravilhosos caracóis de bebé. Pareceu-me ver-lhes uma lagrimita e tudo, tal o drama e o horror. Como diz o meu Afonso, panicaram. E para compor o ramalhete uma foto que mostra sem palavras como é a vida cá por casa.

Em relação às peripécias do pré baptizado lá terão de ficar para o pós. Como disse o outro, prognósticos só depois do jogo.

 Encontramo-nos em Setembro!





quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Quando olhas para o espelho o que vês?

Há muito tempo que amo o que esta senhora escreve.
E há muito que tento mostrar que não é nada fácil ter 4 filhos.
Todos diferentes, todos nas suas etapas, de tal maneira que os entendidos dizem que vivemos cá em casa (e em em todas as casas em que há filhos com 6 ou mais anos de diferença) duas etapas do ciclo de vida. Tenho filhos pequenos e filhos na escola e quase, quase filhos na adolescência (portanto, não duas mas quase três etapas, com as suas tarefas próprias, as suas crises próprias e as suas dificuldades imensas).
Tenho 4 filhos. E o mais velho teve um avc quando o segundo só tinha 7 meses. E a nossa vida mudou radicalmente desde aí. E disto falo pouco. Para quê andar a falar e a mexer e a remexer nas feridas?
E depois dou por mim a preocupar-me mais com coisas menores do que com o que é realmente importante. E fico capaz de me chicotear até fazer ferida. Sim, o blog é um escape. Mas os escapes têm de ser para curtir e para fazer esquecer as agruras da vida. Não para nos deprimirem ainda mais.

Passo a vida a mostrar que não é fácil. Mas sempre de uma forma mais levezinha e mais cómica. Valerá  a pena dizer que o casamento tem altos e baixos e com 4 filhos há alturas em que parece que o amor não é suficiente? 
Valerá  a pena dizer constantemente que cá em casa há falinhas mansas mas também falinhas duras e alguns berros e muita confusão?


Não é fácil  esta coisa da psicologia e viver de forma positiva por vezes parece uma trampa. E vou alternando tudo e, por vezes, eu que digo aos meus clientes que têm de ser consistentes, não faço nada do que prego.

Vou continuar a dar algumas dicas e vou continuar a mostrar que a paciência tem limites e que cá em casa isto não é um conto de fadas. E que cá em casa tento fazer tudo para que saia melhor. Há dias que não tento nada, também é a pura da verdade. E há dias que é a pura da loucura, outra verdade ainda maior. Mas muitas vezes tento fazer o melhor possível e fico tão contente quando consigo. Mas nada aparece aqui de mão beijada. E há dias que sofro horrores por ter os meus pais e manas tão longe.Mas tento e trabalho e esforço-me. Porque sempre houve pais e sempre houve filhos, mas estes são os meus filhos e só se vive uma vez, ou seja, posso ser mãe de 4 mas não sei por quanto tempo.
E ainda mais eu que, pelo que parece, estou naquele nicho que não existe. Há muito pouco tempo uma pessoa dizia-me: Sofia, quem tem 4 filhos ou é quem tem muito dinheiro ou quem vive aquelas vidas desgraçadas, meio de saltimbanco e fura-vidas. Então e eu, nós, somos o quê, perguntei espantada. Quem está como nós é o quê? Voltei  a perguntar. E a resposta veio simples, clara como a água "quem está como vocês não existe. Quem está como vocês é o nicho, o nicho GRANDE, que não tem 4 filhos".


E agora vou ler mais uma vez este post duro. Puro e duro (como era o nome do meu primeiro blog). Daqueles que nos fazem mesmo pensar.






quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Se a vida fosse como nas fotografias

Fiz uma pausa nas férias e vim a casa durante uma semana. Depois volto ao Alentejo onde temos a celebração do baptismo e resta-nos uma última semana, a dos meus anos, para queimar os últimos cartuchos. Claro que em relação a esses dias ainda não temos nada decidido. Mas eu, que sou muito de fazer planos, acho que vou começar a aprender a viver o momento e deixar a vida surpreender-me.
Tenho tanta coisa para fazer e tanta coisa para vos contar. Quero falar-vos do aniversário da C. e das prendas que ganhou (esqueçam  a parte de roupa não ser prenda. ESQUEÇAM); quero falar-vos do baptizado e da minha mudança repentina de vestido (e agora lá se vão pulseiras, lá se vai carteira, lá se vai tudo); do pedido do meu mais velho para esse dia; do novo passatempo; de algumas ideias aqui para o blog; da minha urgência em criar e re-estabelecer as minhas prioridades...
Mas não sei se tenho tempo para tudo. E o que escolher então se sou assim  tão péssima a separar o que é fundamental do que é acessório?

As fotos da Leica e da Canon já cá cantam, finalmente, no computador.
Deixo-vos um cheirinho do nosso summer love.
Claro que nem tudo foi/é perfeito. Não correu bem todos os dias. Não me senti bem todos os dias. Não estive mega feliz todos os dias. A bem da verdade também tive algumas arrelias. A bem da verdade sinto-me um bocadinho mais fragilizada nestes últimos tempos. Mas não é disso que me apetece falar. A vida não é como uma fotografia, em que podemos congelar os momentos felizes e conseguir desta forma que eles durem para sempre. Não é mas podia ser 







sábado, 25 de agosto de 2012

25 de Agosto de 2012. 1 ano de C. na nossa vida

Porque este blog surgiu quando ela surgiu na minha vida. Porque quando ela surgiu na minha vida eu cresci mais um bocadinho enquanto mãe. Porque por mais que saibamos que é mesmo assim, não consigo deixar de espantar-me com a passagem do tempo, com a vertigem do ontem que afinal já foi há 1 ano atrás.

E porque voces fizeram parte de muitos momentos importantes e porque hoje tenho a emoção à flor da pele, é desta forma que vos agradeço por terem vibrado connosco, por se terem emocionado connosco, por terem sorrido connosco, por terem torcido por nós.

Um beijo muito especial. Meu. Dela. Nosso.




quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Odeceixe




Flying with Peter Pan
Paula Reg



Voltar até lá, à infância. Casa-mãe. O não-crescer. Medo de cair sem asas que segurem os aromas indefiníveis a saudade, a beijos desarticulados, ao quarto no sotão, a risos e a segredos partilhados, a liberdades e a capacidades de sonhar.
O regressar fica entre o desconforto e a sensação de já não-pertença e a magia encantatória da eternidade.
O para sempre vai acontecendo. E basta.






  • Meu adorado Odeceixe, até para o ano. Sabiam que é para lá que vou desde que nasci? Aliás, a primeira vez ainda fui na barriga da mãe.
    E é de lá que guardo as melhores memórias da minha doce avó materna. E tão diferente que o sinto desde a sua partida. Já não és o mesmo sem ela.
    E como foram felizes lá os meus anos de adolescência.
    E sempre de Julho a Setembro.
    E quem vai para Odeceixe e quem quer para lá voltar tem de ser aventureiro na alma. Tem de ser diferente no coração.
    As dunas, o canal, a meia-lua, as adegas, a pedra dos corvos de onde eu saltei e onde os meus filhos saltam agora. A pedra da foz, a praia com marés vivas, tão vivas que a água chegava às escadas. Os estrangeiros, todos hippies, a discoteca e os copos a comemorar o aniversário da mana mais velha- golden strike, lembram-se? A casa da minha querida Xica. Da nossa. 

    Muito do que eu sou fez-se lá.
    Guardo-vos na caixinha das melhores recordações.

    E sabiam que a minha praia de sempre está a concurso para ser uma das praias-maravilha de Portugal? 


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Keep calm, enjoy special moments and party party party!

Como já devem ter reparado, durante as minhas férias não houve nem vai haver pergunta da semana. Ando a meio gás
But...



cheia de novidades e parcerias fantásticas e passatempos incríveis.

Estas semanas vão ser muito especiais. No dia 25 de Agosto a minha C. pequenina faz 1 aninho. No dia 2 de Setembro eu e o pai dos miúdos fazemos 12 anos de casados e também vai ser o dia do baptizado dos dois mais pequenos. Já está tudo tratado, fotógrafo incluído. Yeahhhh.
E no dia 5 é o dia do meu aniversário. Estou a pensar passá-lo em Lisboa, ainda não sei se a 2, em modo namoro, se a 4 ou a 6.

Portanto, seja como for, party party party.

E começamos já com a princesa a estrear-se nesta coisa mágica dos aniversários. Can't wait!


Uma das prendas só vai receber depois, quando voltarmos para casa. Não valia  a pena andar para trás e para a frente, correndo o risco de se partir. A sua Willow Tree, menos tradicional do que as bonecas mãe e filha. Decidi-me há meses pelo anjo do amor porque é como eu a vejo. Um verdadeiro anjo que tardou em aparecer e que apareceu nas nossas vidas quando menos se esperava. E que trouxe um tom mais feminino à nossa casa em tons  de azul.  E definitivamente ainda muito mais amor. A outra prenda foi comprada em Espanha, mais um nenuco para a colecção. Muito giro. E falta-me o fio com a medalhinha, que estava à espera que chegasse à Branco Puro mas que não há meio de aparecer. Já estou como os meus filhos, roupa não é prenda porque não há semana que não lhe compre uma peça para o seu já tão grande guarda roupa.

Em Julho tivemos uma prenda surpresa, da querida BrancoRosa. O C. para a C. Lembram-se? Adorámos. E agora mais uma prenda amorosíssima da Panos e Companhia e mais outra que já vem a caminho, da Loja Nicho, que não sabemos o que é e que já estamos em pulgas para ver o que será (utilizo o plural mas já devem imaginar quem é que está mesmo em pulgas aqui). Depois não querem que esta miúda se torne um pocinho de mimo?? Prometo mostrar tudinho.

Mas de verdade verdadinha, com 1 ano qual a melhor prenda de todas? Muitos beijos, muito carinho, muitos risos na companhia de quem mais lhe quer. O bolo de aniversário para ficar para memória futura (num fantástico momento Limetree), os parabéns a você e provavelmente um mergulho na piscina. Simple as that.

sábado, 18 de agosto de 2012

O que se adora e não adora no Verão

Principalmente nesta altura do ano sai de dentro de mim um poeta popular.
E a bem dizer, Português que é português faz sempre umas rimas jeitosas...


Adoro tanto o cheiro a protector solar, sem dúvida o melhor cheiro do Verão.
Não adoro bolas de berlim. E vocês, sim ou não?
Adoro as cantilenas dos vendedores de praia, a venderem bolachinha americana
Adoro a casa ali a dois passos, com a areia quase quase ao saltar da cama.
Não adoro as algas que teimam em aparecer.
Adoro que os meus filhos façam amigos no primeiro segundo e que gostem tanto de conviver.
Não adoro a cor da água, infelizmente muitas vezes tão pouco cristalina. Mas adoro mil vezes que seja assim para o morninha.
Eles adoram a feira na avenida principal e eu adoro só porque eles adoram - ser mãe também é isto, afinal.
Adoro os calções de ganga, os chinelos no dedo e o ar solto de toda a gente.
Não adoro nada andar com a rowenta para trás e para a frente.
Adoro a sangria bem feita, as sardinhas com pimentos, a coca-cola geladinha e um pargo bem grelhado.
Não adoro as pessoas que adoram dar mergulhos mesmo mesmo ali ao meu lado.

Adoro passear pelas ruas e ser uma perfeita desconhecida
Adoro que ninguém se lembre da crise e pareçam estar todos de bem com a vida.

Adoro o Algarve no Verão, continua a ser uma beleza.
Mas adorava ainda mais estar ali para os lados de Boracay, de Ayia Napa ou de Santa Teresa.


E vocês, o que é que adoram e não adoram no Verão?

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Report III

Continuamos na saga da família numerosa.
Desta vez o marido até mereceu beijo na boca, essa é que é essa.

Senhora giraça veio ter com ele, quando estava com os miúdos ao pé do mar.
- São todos seus?
- Sim são. E aquela que está ali ao pé da toalha também é minha.

**

Manel: Mãe, a morenidade sai com a água??

**

Porque é que toda a gente emagrece no Verão menos eu??

**

Vicente: Mamã, quero saiiir
Mãe: Ainda não. Fica na cadeira mais um bocadinho.
Vicente: Mãeeee. Sairrrrrrrrr.
Mãe: Vicente, espera.
Vicente: Mamãããã. Xixi!
Mãe a correr esbaforida e a tirá-lo rapidamente da cadeira.
Vá Vicente, vamos fazer xixi.
Vicente: Não Mãe. Xixi não.

Epá, amei a esperteza.

**

O Vicente descobriu outro animal. A fôca. Sabem qual é?

**

C. agarrada às folhas da Vip a comer uma atrás da outra.
Pai: És tal e qual a tua mãe. Devoras revistas.

**

As minhas boas relações ibéricas ou que guay que seria se eu fosse emigrante em Espanhia.
Senhora do bar a dizer o menú a uma velocidade estonteante e a bufar enquanto eu fazia cara de que não estava a entender patavina. Tive de lhe dizer "Olha querida, tens que falar despacio que eu não sou espanhiolia e no intiendiô metade do que estás a dizier". Só vos posso dizer que resultou. E a partir daí demo-nos às mil maravilhas.

**


Afonso: Mãe, como é que se ia chamar o Vicente se fosse menina?
Mãe: Benedita.
Manel: Benedita?? Oh mãe, Benedita é nome de senhora velha e que trabalha em casa.

Juro que não sei onde é que ele ouviu isso.  Continuo a adorar o nome:)

**

O tempo de hoje visto pelo Manel: Está um bocadinho de calor e está frio.

**


E estamos a 10 dias do dia C. Estou nas nuvens!








Estamos no facebook.

domingo, 12 de agosto de 2012

Momentos para a vida

Em Julho recebi o convite da T. para fazer parte da já grande família Limetree, uma startup portuguesa a expandir-se pelo mundo.
Na altura, muitos afazeres levaram-me a adiar a decisão mas, finalmente, decidi-me pelo sim. E com tantos e tão honrosos elogios endereçados ao 4D, como poderia dizer que não?

Limetree é um depositório de recordações da nossa vida, em forma de palavras e/ou imagens. Aqui guardamos as nossas pérolas mais preciosas, made by our tresors, com a particularidade giríssima de lhas podermos entregar numa data futura, talvez numa das datas mais especiais da vida deles (no dia do casamento, no dia em que lhes nascer o primeiro filho...). Caramba, esta é mesmo daquelas coisas que me deixam com a lágrima ao canto do olho só de imaginar. O meu filho(a) a ler uma carta escrita por mim, há 30 anos atrás. Muito à filme, não é? E como será que começaria essa carta? Querido(a) filho(a)... (quem quer tentar completar a frase?)

Também podemos ir partilhando aos poucos alguns desses momentos mágicos, mágicos principalmente por serem nossos, nossos e deles, com a nossa família, num espaço privado, longe de olhares curiosos de terceiros. Este é um conceito super interessante e, acima de tudo, muito seguro, onde nos sentimos em casa, na nossa sala de estar, a desfolhar os álbuns de papel do antigamente. Nesta era do futuro a realidade digital é, cada vez mais, a nossa realidade actual. E por mais oldschool que eu possa ser, que sou, há coisas que estão a acontecer no agora que me deixam super entusiasmada. E esta é uma delas.

Este é o meu primeiro momento Limetree e muitos outros se seguirão.


Limetree, moments for life


Conheçam mais aqui e aqui

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Report II

Ai não sei quê e tal, consigo perceber logo na maternidade o choro do meu bebé. Consigo claramente ver que é o meu. Sou uma mãe muito extremosa, ena ena.
Será que esta capacidade se perde? Na praia cada vez que oiço "mãeeee", a minha cabeça roda em todas as direcções e mais alguma. E conseguia até jurar que a voz era igualita igualita à de um deles. Isto sou eu a ficar paranóica? Não me digam que isto é só comigo! A sério, não me digam.

Hoje quase gritei ao meu marido "Pronto, estou farta, já não quero ser mãe de 4. Toda a malta vem falar connosco à conta disso!"
É giro e é estranho. E é estranho e é giro. Nos três dias de praia três casais com filhos vieram meter-se aqui com os fantastic six porque acharam piada a sermos tantooossss. Por acaso tudo gente muito simpática. Amorosa mesmo. Mas estou-me a sentir pior do que o nosso primeiro ministro ali em Manta Rota. Ainda não vos tinha dito que sou um bocadinho bicho do mato??

E depois quando metem conversa e palavra puxa palavra, enquanto os outros dizem de onde são e o que é que fazem, eu fico sem saber se hei-de dizer "E tenho um blog"!!


Esta é a parte que ainda não sei se gosto muito, se gosto pouco ou se não gosto nada:
Então filha, o que estás aqui a fazer?
Rien, estou só à vossa espera.
Queres levar mais alguma coisa do minimercado?
Só se for eau, que o resto já aqui tenho.
Oh mon bijoux, fala mais alto que je ne comprends pas nada do que estás a dizer.



Ai a sua filha tem um fato de banho tão lindo, tão lindo. Mesmo à moda (e eu toda inchada. Era o de favos, da Maria Nuvem, by the way). É assim muito parecido com...com...com os da Hello Kitty. WHAT???

E o Vicente já passou do bacio para a sanita, que bacio é para meninos. E gaba-te cesto. Tanto te gabaste que ontem não foi no bacio nem na sanita. Foi nas cuequitas novas. E quem limpou, quem limpou? O pai, pois claro. Sim, Ana (Cacomae). Por aqui também há pais extremosos. Ou isso ou o divórcio.

A C. já não chora com a água do mar e hoje estreei o fato-de-banho Mango Touch. Este ano deixei o bikini e ainda não sei como me sinto. So far so good, embora tenha a noção de que só eu e as velhas muito muito velhas(pardon às senhoras de muita idade) é que resolvemos não mostrar a barriguinha. De resto é ver gordurinhas a saltar na areia e nas ondas do mar. E fazem muito bem que a vida são dois dias e amanhã já estamos novamente a trabalhar e a pensar na crise.
Não ganhámos o Euromilhões, com muita pena nossa. O Manel comprava uma casa com playstation e o Afonso uma limousine. E eu tornava-me freelancer porque sempre tive o sonho de me tornar free, muito free. E segura e confiante, como aquelas senhoras do anúncio.

Boa continuação!


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Report I

Fim-de-semana passado a meio da viagem para ir buscar os rapazes e para fazer prova do vestido de baptizado da C. Está cada vez mais lindo. E os três estarolas estão com um bronze que não vos digo nada. Enchi-os de beijos. Estrafuguei-os sem dó nem piedade. 
Vicente anda feliz a largar fraldas e chupeta. Parece um crescido, mais esticado e mais magrito, tão giraço que nem sei. A palavra preferida é "piscina", como é óbvio. A frase que não lhe sai da boca é "Deixa passar o meninoooo!" E depois tem outras, ensinadas pelos mais velhos, que só nos fazem rir. "Xau baby" é uma delas.
C. andou muito não me toques o tempo todo, sem esboçar um sorrisinho dos dela. Ai rapariga, rapariga. Estás-te a fazer de difícil, não? Zangadinha por deixares de ser filha única ou a estranhar tanta agitação de repente?
E para compôr o ramalhete o mais velho está claramente a entrar na adolescência e, claramente, que tenho de começar a escrever sobre isto.  É que filho na adolescência é mesmo dose. Só quem passa por lá é que entende; só quem passa por lá, digo-vos eu. Por exemplo, hoje já tive de ouvir "Olha que eu percebo muito bem os teus sarcasmos, mãe".

E chegámos há meia hora ao fim da viagem. Sim, tudo acordado e bem acordado. Até a minimim, valha-me todos os santos. E eu tenho ali tantas malas para abrir e roupas para arrumar e cenas para guardar e sacos e saquinhos para desensacar. 


Vai uma ajudinha?

Beijosssss

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Vacances




Dizem que sim. E quem sou eu para dizer que não?
Vamos lá ver como é que corre a primeira grande saída a seis.

Desejem-me boas férias mas sobretudo desejem-me boa sorte!
Eu vou tentar vir cá contar:)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A minha mensagem séria para esta silly season







Já passei por isso. Não a conduzir mas a deixar-me conduzir. Fim de noite com copos a mais.
E é assim. Os copos têm esse efeito nas pessoas. Burrifica-as acima de tudo.
E agora pergunto-me: como é que foi possível?
Coisas de gente nova, ainda tento dizer. Mas não pode ser essa a desculpa. Porque é assim que serão sempre coisas de gente nova que nunca chegará a gente madura, vivida, de bem com a vida.
E agora vou na estrada e tenho um medo visceral, que me arrepanha por dentro e me sufoca. Não sei explicar. Já não é medo de mim ou de quem vai comigo.  É essencialmente medos dos outros. Porque tudo pode acontecer muito simplesmente porque um outro, um outro qualquer, não respeitou as regras e borrificou.
E depois termina tudo num ápice. Ou então não e ainda pode ser pior. E aí só me apetece dizer palavrões. E comovo-me e fico ao mesmo tempo zangada, muito zangada.

Todos perdemos coisas, todos desistimos de sonhos, todos temos de fazer lutos. Mas assim não. Por isto não.

Em Portugal bebe-se demais. É tradição. E desculpa-se imenso e lá vem um ah e tal, as drogas são as outras.
E bebe-se demais. E mais um copo e mais outro e mais outro e mais outro e mais outro e mais outro. E serve para relaxar, para socializar, para esquecer, para entorpecer, para nos tornar valentes, engraçados e falsos contentes. Serve para tapar buracos, para esconder medos, para desfiar segredos e disfarçar silêncios.
Mas não pode ser. NÃO PODE SER.

Praia e Verão rimam com descontracção. E rimam com gente gira e também com copos a mais. E rima com alguma decadência e muita inconsciência – e desculpem se agora pareci o Diácono Remédios. Porque não há necessidade. Não há mesmo necessidade.
Se beber tenha juízo. Se não quer pensar em si então não pense. Mas pense nos filhos no banco de trás, ou nos filhos que ficaram em casa…ou nos filhos que nunca irá conhecer. Se não pensa em si pense nos outros. Nos filhos dos outros, nos pais dos outros, na família de alguém. Apenas pense. Conseguirá carregar essa culpa para o resto da vida? O que será pior? Saber que destruímos a nossa vida ou que destruímos outras vidas, outros futuros?
Esse peso eu não quero carregar. Não quero mesmo.

Se beber não conduza. Não deixe que o seu amanhã seja uma estrada sem saída. Uma emboscada.. Ou simplesmente nada.


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Dicas para quartos - IV

A quarta dica é engraçada. Esta não será tão óbvia como as anteriores, não terá chamado a atenção de tanta gente assim. Mas para mim é sem dúvida das melhores.
Quarto que é quarto tem que ter um globo terrestre ou mapa mundo e pronto. Porque todos nós queremos filhos com mundo. Eles são o nosso mundo e queremos dar-lhes mundo. Que tenham o mundo nas mãos e que sejam o mundo de alguém. E porque, para além disso, dá ares de gente gira, desempoeirada e inteligente.

Quando os mais velhos tinham quartos separados, o A. tinha um mapa mundo, enorme, para olhar e pesquisar todos os dias. E ainda lhes arranjei um mapa de Portugal, à antiga, para a sala das brincadeiras. O globo que ainda resiste foi do tio, irmão mais novo do avô.

Podem encontrar-se em antiquários, em algumas papelarias, no El Corte Inglés, ou por aí.

As minhas propostas portuguesas são as da Loja Real, da Loja Nicho e da Susana Monteiro Atelier. Cada uma mais gira que a outra.
Enjoy it!



























Loja Real

Loja Real

Loja Real



Loja Nicho




Susana Monteiro Atelier



Veja a dica I aqui (móveis brancos).
Veja a dica II aqui (almofadas).
Veja a dica III aqui (roupeiros).


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