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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Também sei comentar, vejam lá vocês bem

E para não dizer que não comento vestidos, que sou superior a essas coisas e tutti tutti, vou só deixar a minha opinião, tão contrária à da Pipoca Zoe.

ADORO o vestido da Mandy Moore e, por mais que adore a Cate Blanchet, não consigo adorar o vestido em que a parte de cima me faz lembrar um babete gigante. Ou o problema está em mim que só vejo cenas de bebé à frente!

Pronto, já sei. Chamo-lhe armadura e aí o problema já não é meu.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Re-começo

Pedem-me para pensar nos outros. Quero pensar nos outros. Quero sair do casulo onde me encolhi.

Mas se neste momento não consigo sequer pensar em mim, se não consigo tomar decisões e sentir-me bem como elas, como posso ajudar alguém de fora?
O que vou fazer em prol da mudança?
Tentar encontrar-me para deixar de viver virada para dentro.
Acho que pode ser um bom começo.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Reflexão profunda ma non tropo

O caminho que seguimos é um caminho de superação de obstáculos, de enfrentamento de adversidades, de trasformação de significados e de destinos.
Só se consegue chegar a algum lado aproveitando o que acontece de bom e modificando o que acontece de menos bom.
O caminho faz-se reciclando.

Homenagem singela à mãe que capotou



Estou contigo e não abro.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Porque se eu não gostar de mim quem gostará?


Ai não és romântico?
Deixa lá que eu sou, de mim para mim.

E esta coisa amorosa já lá canta pendurada no meu velhinho.

Nota: Não, não é ao pescoço do maridão mas no meu querido rodinhas.

prendas e romantiquices

Mudei de ideias.
Depois de ver o que a Pipoca ganhou do marido no dia do Valentinus, retiro o que disse.
Marido, podes ser mais romântico SIM.

Ai os homens




O do meio, ao desfolhar o meu cátalogo da Mango:
"Oh, isto são só gajas".

Hã???
Ao menos senhoras gajas, não?

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Não pensar pode ser o melhor remédio

Gosto do que faço. Bom, nem sempre. Gosto de fazer coisas diferentes. Gosto de ter a possibilidade da minha vida renovar-se, pelo menos, de 4 em 4 meses. Não gosto do nervoso miudinho de começar sempre tudo de novo. Over and over again.

Ontem foi um dia engraçado. Convidaram-me, em Setembro, para dar uma formação interessantíssima, a psicólogos e/ou estudantes de psicologia, agora para Fevereiro. Nessa altura Fevereiro era tão distante e não tinha porque não achar piada e disse que sim. Depois quando me voltaram a lembrar, a meio de Janeiro, só pensei, oh porfavor, que não haja vagas suficientes para abrir o mini-curso. Pleaseeee.
Mas houve. Mais do que as esperadas. E eu fui. Pois que não podia fazer mais nada do que ir.
Ontem foi a primeira de três vezes. Correu muitíssimo bem. Fiquei feliz, claro. Mas quando saí de lá, cerca de 9 horas depois, parecia que um camião Tir me tinha passado a ferro. E as dores senhores, as dores.
Hoje ouvi da minha mãe: "Então e como vai ser daqui a uns meses?"

Posso não pensar nisso agora??

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Solidão, alienação ou desapego

Já no dia anterior tinha lido sobre o que tinha acontecido àquela idosa. A ela e ao cão.
Ontem vi a reportagem.

Não tenho palavras. Não é apenas sobre a solidão dos nossos velhos e tal. É sobre a falta de saúde mental dos mais novos.
Ela tinha família, c’um catano.

O programa não deveria ter sido sobre a solidão na terceira idade mas sobre a alienação em que todos vivemos. Ou quase todos.

Ah, ok. Eu digo bom-dia e boa-tarde e boa-noite com quem me cruzo lá no prédio. Mas se eu tiver um problema, se eu precisar de repente de um ovo ou de outra coisa qualquer, a quantos vou pedir?

E vocês?

Aqui há uns tempos uma rapariga veio bater-me à porta. Disse-me que vivia no andar por cima, era estudante e que tinha ficado sem água, se lhe podia encher um balde.
Eu estava sozinha com o mais novo, nunca a tinha visto mais gorda e tive medo. Não lhe falei muito mansamente ou cordialmente; disse-lhe que sim mas não a convidei a entrar. Fechei mesmo a porta enquanto fui buscar-lhe a água.
Sim, entende-se o meu medo. Vivemos uma cultura de medos. E se fosse apenas um estratagema, de tantos que ouvimos falar (como aquele de estar num restaurante e nos virem perguntar se somos os donos do carro com a matrícula y e se podíamos dar um jeitinho para conseguirmos estacionar e depois vai-se lá fora e pumba)? Mas enquanto fui até à cozinha e a água entrava no balde eu caí em mim. "O que estás a fazer? Como estás a ser? Estás a tornar-te naquelas pessoas que abominas?"

Abri a porta, dei-lhe o balde e pedi desculpa. Expliquei-lhe os meus medos e disse-lhe que se voltasse a precisar de alguma coisa era só pedir. Senti-me muito melhor. Por vezes é preciso fazer tão pouco pelos outros para nos sentirmos bem com a vida. Ajudar também é um acto de egoísmo, de nos sentirmos bem, renascidos, parte integrante do mundo. E se for? Pois que seja.

E assim de repente

Serão 4 "Deles" e 2 de nós.
Medo? Medo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

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