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terça-feira, 15 de outubro de 2013

Boa tarde. Vamos falar de sexo?


O sexo constitui um dos principais recursos ou fontes de gratificação/frustração das relações humanas. 

Há uma relação directa entre satisfação sexual, satisfação conjugal e frequência das relações sexuais. 


Habitualmente a frequência das relações sexuais é superior durante os dois primeiros anos da conjugalidade. 


Para alguns, o sexo depois do casamento é menos excitante. Mas a intimidade não parece diminuir com o tempo. 
E, de facto, no seio de um casamento feliz, a sexualidade pode tornar-se mais satisfatória e significativa com o passar do tempo. 


Há quem fale da influência de uma vida agitada na diminuição da actividade sexual. A verdade é que diferentes pessoas têm diferentes necessidades de intimidade sexual, percebendo-se, assim, a necessidade dos casais comunicarem com clareza sobre a sexualidade. 


Quando o sexo corre bem representa 15 a 20% da relação conjugal. Mas se há problemas sexuais então tem um papel muito mais poderoso – 50 a 75%, retirando do casamento intimidade e vitalidade.




Segundo Olson & Olson (2000), os recursos da relação sexual para casais felizes são: Relação sexual satisfatória, satisfação com a quantidade de afecto que recebe do cônjuge, sentimento de que o cônjuge não usa o sexo de forma injusta, não vive com a preocupação de que o cônjuge perderá o interesse sexual, não vive com a preocupação de que o cônjuge tenha um affair.


Questões sexuais mais importantes: Insatisfação com a quantidade de afecto por parte do cônjuge, dificuldade em manter a relação sexual interessante, relação sexual insatisfatória, insatisfação com o nível de abertura para falar de assuntos sexuais, relutância em ser afectivo porque o cônjuge pode interpretar como um avanço sexual.




A satisfação conjugal e a satisfação sexual resultam de processos de interpretação subjectiva de felicidade e bem-estar que cada indivíduo idealiza para sua relação amorosa e sexual. 
Esta avaliação baseia-se nas crenças sexuais que cada um traz consigo. Caso estas crenças sejam disfuncionais, podem gerar uma percepção subjectiva de insatisfação relativamente à relação íntima, gerando pensamentos e comportamentos inapropriados, exagerados, rígidos e ilógicos, no que diz respeito à relação conjugal e à sexualidade.Estas percepções acabam por dar origem ao desapontamento e à frustração, reflectindo-se mais precisamente em comportamentos que perturbam a relação.


À medida que o padrão da relação se torna predominantemente negativo, poderá originar um agravamento da insatisfação e um acumular de experiências conflituosas com o conjugue, dando azo à deterioração da qualidade conjugal, bem como uma maior probabilidade de disfunção sexual.




A expressão de afectos e a comunicação são um dos factores mais relevantes tanto para a satisfação conjugal como para a satisfação sexual.






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