Para a Concha o primeiro mês de 2013 foi assim:

Está gira e está uma menina. Fez 17 meses e passou por um pico de desenvolvimento.

Entende tudo e sabe mais do que lhe ensinaram. Adora pintar, adora embalar os bebés, adora bolas e adora os manos. Delira comigo quando o pai não está e delira com o pai quando ele chega a casa. Gosta da escolinha e fica quase sempre feliz.

Um destes dias estava-lhe a dizer para passar o que tinha para a outra mão para a poder vestir e até eu fiquei admirada com a forma como ela acatou a ordem, dando sinais de que a tinha compreendido perfeitamente. Também é muito giro quando lhe tento tirar fotografias e lhe digo "olha, tens de ir até ali que depois a mãe chama-te" e ela vai. Acho um espanto. As fotos são sempre apanhadas de manhã, antes de sair de casa, e por isso os cenários são espectacularmente diversificados. Not.

Fala imenso e é tão diferente do irmão. Pela mesma altura ainda andávamos preocupados com o V. porque dizia cão e pouco mais e só deu o salto aos 22 meses. Ainda o levei a fazer testes no otorrino e a uma consulta de desenvolvimento. Afinal era só mesmo o timming dele. Ele há coisas fantásticas: 4 irmãos, filhos do mesmo pai e da mesma mãe, com semelhanças físicas impressionantes mas tão diferentes no seu percurso desenvolvimental. Ele está óptimo agora, fala pelos cotovelos mas foi preciso dar-lhe o seu tempo, estimulando-o sempre. E sim, aqui a creche teve um papel fundamental. Só tenho a dizer bem.

Diz pai, papá, mãe, mamã, cente (Vicente), manéu (Manel), pê, pêpê, olá, uana (Joana), avô, avô, nê (Inês), pão, áua (água), dá, não, tau(tchau), bola, mouse (Michey Mouse), cão. Os animais chama-os quase todos pelo som, embora eu esteja sempre a repetir os nomes: ão,ão, miuuua, méee, muuuu, aurghhh - com as mãos para cima (leão), cácá (galinha) , ihih - com as mãos por baixo dos braços (macaco), fez estalinhos com os dentes para o cavalo e deita quase sempre um bocadinho de ranhoca quando tenta imitar o porco.

Faz algumas birras e é capaz de passar de menina doce e frágil a um verdadeiro furacão em segundos. Mas está quase sempre bem disposta e consegue brincar sozinha. Já vi o Manel zangar-se com ela porque lhe queria roubar o material da escola. Uma festa, é o que é. Adora sapatos e andar com eles na mão pela casa toda é um dos seus divertimentos favoritos. E adora os meus anéis. E é viciadona na chupeta.

Começo novamente com as mesmas questões que assolam muitos e muitos pais: para onde vão para o ano que vem? O V. terá mesmo de sair e começo a ponderar se levo também a C. ou se a deixo ficar. Muitas resoluções para tomar, muitas dúvidas no ar. Ser mãe também é isto.

Parabéns C. E a próxima data é especial: 18 meses. Ena!

macacão H&M
camisa - comprada em Espanha
cacaso - Metro Kids
carneiras - Maria Pé
laço- hummmm, não me consigo lembrar.

camisa com gola - DOT
calças - Zippy
casaco - herdado da M.
sapatos - Knot

blusa com laço - feita pela avó da C.
vestido - Maria Nuvem
casaco - Metro Kids
sapatos - Esquilo

body - DOT
casaco - Ancar na Rosa e Azul
macacão - H&M
carneiras - Maria Pé

body com gola - Maria Turquesa
casaco - Borboleta
Ssia - Zippy
merceditas - compradas em Espanha

blusa com gola - Pó de Talco
vestido - Lanidor
sapatos- Esquilo

touca - feita pela madrinha
blusa com gola - Tapa Fraldas
casaco - Piqui

vestido - Laranjinha
casaco - Coobie
sapatos - Esquilo
fita da chucha- feita pela madrinha

camisa - Primark
casaco - Knot
calções- Galinha Doida
collants - Gocco
merceditas - Loja Real
laço - Mix your life
boneca- Bazaar das Chitas

body com gola - Galinha Doida
casaco - Metro Kids
calças - Sal & pimenta
boneca - Bazaar das Chitas

BioActivo Lipo Exit

Tenho-me esquecido de vos pôr a par das minhas andanças  Foi o concurso, foi a gripe, foi o trabalho acumulado, foram os filhos, eu sei lá. Mas na segunda finalmente comecei. E aí estava com 58Kg. Acabei de me pesar agora e estou com 57,5kg.

A restrição alimentar continua e continuo a celebrar com toda a pujança o dia da asneira. Em relação a este suplemento alimentar posso dizer-vos que sim, tira-me um pouco o apetite. Só ainda não me tirou o desejo de doces, o magano, embora esteja lá escrito que o faz - "Com a toma diária de BioActivo LipoExit os seus níveis de açúcar no sangue ficam substancialmente mais estáveis. Isso ajuda a evitar os desejos de doces, que podem ocorrer quando os níveis oscilam". O que significa que os meus ainda não estabilizaram, os cretinos. Será que é porque resolvi fazer tudo um bocadinho à minha maneira? Eu explico! Senti que não precisava de dois comprimidos e tenho tomado só um. Tenho que falar com a Farmácia dos Amigos para ver se está tudo ok.

E as meninas que também iam começar agora, que tal?

E eu tanto brinquei tanto com o facto de andar desmemoriada (e ando mesmo, é que não é brincadeira nenhuma - acho que estou a acusar muito cansaço) que a Farmácia dos Amigos resolveu meter-se comigo e hoje chegou a casa mais uma surpresa - QI Plus Sutdy. Pois que adorei o presente mas acho que já estou fora de prazo (euzinha, não o presente). É que lá diz dos 13 aos 25 anos. Será que ao menos rejuvenesço se o tomar? Hummmmm. Terei eu encontrado a fórmula secreta? Acho que não custa experimentar!

:)

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Como estimular o bebé - parte II

Dado que o feedback foi excelente em relação ao primeiro post, vamos então continuar com algumas sugestões de como estimular o bebé.

O bebé a partir das 6 semanas pode e deve usufruir de mais estimulação táctil geral e os pais podem arranjar umas estratégias para que o bebé tome contacto com toques e sentires diferentes. Se for Inverno fica mais complicado brrrr mas isso não pode servir como desculpa. Vamos lá aquecer o quarto bem quentinho, despir o filhote e pô-lo em cima de um tapete ou manta suave, fofa, macia, de pelo, etc. Deixá-lo também sentir as vibrações do gato a ronronar, deixá-lo sentir a nossa garganta quando falamos com ele ou mesmo tocar no rádio enquanto a música toca. Outra sugestão é deixá-lo brincar com penas e/ou bolas de algodão e com bonecos macios de peluche, de pano e de borracha. 

E mais dicas? Cantar, cantar muito. Cantilenas e lenga-lengas, como as nossas mães e avós faziam. Falar muito com ele, experimentando usar diferentes entoações de voz - o tom de voz é muito mais importante nesta altura do que as palavras usadas. Fale muito, muito, muito. Quando estiver a dar banho, a vesti-lo, a embalá-lo, a alimentá-lo. Fale com ele a partir de vários locais do quarto e observe se ele ouve o som e se procura segui-lo com os olhos. Deixe o seu bebé ouvir o tic-tac do relógio. Deixe-o ouvir sons da natureza. Até uma pequena campainha ou guizo na botinha do bebé pode ser uma excelente possibilidade. Bonecos com música, papel de seda ou celofane para ele amarrotar, rocas leves para ele segurar...são tudo estratégias para a estimulação auditiva geral.

Espero que tenha gostado.

Como estimular o bebé parte I, aqui

Carnaval - ideias giras II

Adorei fazer o primeiro post, adorei postar mais não sei quantas imagens no facebook sobre o tema. Adoro fazer pesquisas, procurar inspiração, encontrar a "peça" certa, a foto perfeita para mim.

Então resolvi fazer o post nº 2, para verem as coisas L-I-N-D-A-S que andam por aí. Ideias que nos fazem ter outras ideias. E a criatividade também passa por aqui. E com o sol a espreitar, parece-me que a felicidade também passa por aqui:)

Quem tem filhos na creche dificilmente consegue atravessar o período de Carnaval fazendo de conta que não o vê. Impossível mesmo. A querida Joana ontem disse-me logo "Quero a Conchinha mascarada no dia 8, está bem? Vem de quê, vem de quê?" E pronto, eu sorri e disse-lhe "é segredo!" E pronto, ser mãe também é isto.

E isto não vos lembra nada??

1º post aqui.
Tudo no facebook, aqui

OMG

Hoje, 6 meses depois, mostraram à professora do Vicente a minha entrevista para a Pais&Filhos. E ela veio dar-me os parabéns. Disse que estava linda, mesmo com bom ar. Pudera, vê-me sempre tipo mãe à beira de um ataque de nervos. E eu fiquei envergonhadíssima.

Cada vez mais o mundo virtual e o real se estão a misturar. E tantos anos que batalhei para que isso não acontecesse. Enfim, talvez queira apenas dizer que está a chegar a hora.

Beijinhos Ana. Gosto muito de si e amo o excelente trabalho que tem feito com o meu filho.

Bom, pode ser que ainda não tenha descoberto o blog:) 

Ode à família ou um testemunho comovedor de quem tem a a música na alma e uma coragem de leão

Sou uma pessoa que tive a felicidade de nascer e crescer num meio em que sempre se valorizaram palavras, gestos e acções que hoje em dia parecem estar a cair em desuso. 

Ao mesmo tempo que tive a infelicidade de nascer com um problema grave, serviu o mesmo para me fazer crescer, saber sofrer, aprender e oferecer o sacrifício pelos outros.

Desde que me lembro sou um apaixonado pela música  e encontro tanto nela como no Bodyboard, desporto que pratico. São verdadeiros escapes e terapias, o meu momento, a minha oração!

Considero-me uma pessoa forte, dinâmica, com garra, modestamente esperta, activa e educada. Mas tudo aquilo que sou, sem tirar nem pôr, devo à minha família. 

Quantos filhos não dizem as mesmas coisas sobre a Mãe que têm? As super-mulheres que são, as montanhas que moveram, as ventanias que suportaram... Não vou nem quero repetir tudo aquilo que todos dizem sobre uma Mãe, todos sabemos que cada uma delas é uma Super-mulher. A minha Mãe é tudo isso e muito mais... Muitas entrevistas me pedem (felizmente) para falar de mim, da minha música e de como cheguei até aqui. Eu digo sempre que sim e depois penso sempre que quem devia dar um testemunho de vida, falar sobre o que quer que fosse com provas dadas de tudo, deveria ser a minha Mãe e os meus irmãos... Foram eles que me fizeram forte sobre um ar frágil. Tenho muitas histórias para contar sobre cada um deles e aquilo que mudaram em mim, sobre o modo como me inspiraram e me ensinaram a crescer... Tenho histórias de verdadeiras lutas que também eles travaram e de todo o carinho e força que me deram mesmo quando não sabiam o que fazer para me ajudar... Bastava olhar-lhes nos olhos... E para mim é assim que se explica a palavra "Família"... Dizer tudo mesmo quando não se consegue dizer nada. 

E assim cresci, com eles e para eles... Considero-me lutador sim,  mas não só. Considero-me essencialmente uma pessoa como as outras,  que faz aquilo que pode com as ferramentas que lhe deram e com outras que foi criando, desenvolvendo, aperfeiçoando. Problemas todos temos, cada um à sua maneira. Não me considero um herói ou uma força da natureza como às vezes (e grato fico) me chamam. Nem tão pouco posso pensar dessa maneira… acho que é precisamente por não pensar assim que sou como sou... Não ignoro aquilo que tenho ou o que sou… mas não me foco nisso! Tento sempre fazer tudo como uma pessoa normal, tendo sempre noção dos meus limites. E assim também fui educado, nunca como um coitadinho, sempre como uma pessoa normal. Fiquei de castigo quando tinha de ficar, era repreendido quando tinha que ser e recompensado quando o merecia. A minha Mãe e os meus irmãos são os meus verdadeiros heróis, a restante família e amigos, passo a expressão, a minha heroína. E sou assim porque não posso, nem quero de maneira nenhuma desiludi-los. Porque todos eles penaram, sofreram provavelmente a dobrar, tudo aquilo que eu sofri. Assim sendo, é minha responsabilidade e dever, manter-me forte, desperto e capaz. Devo-lhes isso tudo e ainda mais.

Perguntaram-me uma vez; "quem é que te salva"? Uma pergunta forte mas muito bem compreendida e feita. Eu respondi com um cliché... Mas os clichés existem precisamente porque são totalmente verdadeiros e sentidos. Respondi que é o facto de poder acordar e ter um dia pela frente... Se sofro ou se choro? Isso quer dizer que estou cá... Que me deram essa oportunidade... Claro que ninguém gosta de sofrer, mas também podemos com isso aprender e tornar o negativo em positivo... 

E aqui entra outra ferramenta muito importante na minha vida, a música. A música e eu andamos sempre de mãos dadas. Desde que me lembro. Cresci sempre com música em casa e sempre quis ter uma banda e uma guitarra. Desde baterias que construía com caixas das bolachas DanCake, a guitarras feitas a partir de esferovite e cordas de pastelaria que serviam para fazer os embrulhos, todos os pretextos eram poucos para estar envolvido "no mundo da música". Cheguei mesmo um dia a fingir que dava um concerto na varanda de casa da minha Mãe, com a aparelhagem a debitar Ugly Kid Joe "Neighbor" aos altos berros, e a guitarra (de plástico), me fugir das mãos e partir-se toda no meio da rua... Sorte não ter acertado em ninguém!  

Até na música fui bem-educado, e esta educação nada tem a ver com o que se ouvia ou não... Mas sim a maneira como se ouvia. Sempre me educaram a saber ouvir a música. Aprendia a sentir a música quando via expressões de garra e felicidade na cara da minha irmã a cantar o Summer of 69 do Bryan Adams ou o Do Wah Diddy dos Manfred Man. Aprendia a sentir a música quando o meu irmão se sentava no chão com a cabeça encostada no sofá fechava os olhos e ouvia em modo repeat o Dreamer dos Supertramp. Eu perguntava-me o porquê de tantas vezes... E depois percebi... Aprendi a sentir as letras das músicas e quando não percebia ouvia de novo e ainda de novo e mais uma ou outra vez. E quando mesmo assim não percebia, deixava para mais tarde, para o momento certo, para quando achasse que já tinha maneira de perceber... Isso devo aos meus Pais que ainda hoje comentam as letras das músicas e dizem "Isto é tão bonito"... E assim cresci completamente viciado em música e hoje tenho a felicidade de trabalhar com ela... Sou músico e Sound-Designer. 

E como é que eu me posso queixar? Não posso... Nem tenho esse direito... Queixo-me quando tenho dores e às vezes digo "não mereço isto"... Não sou de ferro nem a minha história é cor-de-rosa... mas é uma história e é uma oportunidade para a escrever. É talvez uma forma de fazer pensar, de vos fazer pensar, na vida e nos pequenos nadas que damos como garantidos.

Também em 2012 lancei o meu primeiro disco "So Much Of Me". Um disco em que o titulo acho que diz tudo e que dá nome a uma música que escrevi para os meus sobrinhos Matilde, Francisco e Madalena que, ainda tão pequeninos e sem perceberem, já me salvaram tantas vezes.

Um pequeno escape, ou escapes, que nunca antes tinham sido ditos ou escritos. Está disponível no itunes, amazon ou em qualquer outra plataforma digital e em disco físico no El Corte Inglês de Lisboa e Gaia. Podem conhecer mais e saber mais sobre mim e a minha musica em www.thomasanahory.com.

Chamo-me Tomás Anahory e nasci com uma má formação das vias urinárias que me provocou uma insuficiência renal crónica e osteoporose. Entre as múltiplas cirurgias para poder salvar os rins nativos chegou uma altura em que  fiz 10 anos de hemodiálise, fiz o meu segundo transplante em Junho de 2012 e hoje em dia tenho que fazer tratamentos de 4 em 4 horas para manter o meu rim - neste momento o meu melhor amigo - comigo.  

Tenho 30 anos de uma vida literalmente vivida com o apoio de todos os que me rodeiam. Se estou cá, se estamos cá, provemos que somos dignos disso.

Pergunta da semana - semana 45

If you could press a button and make anyone in the world instantaneously explode, who would it be?

Passatempo bailarina - 4D + Menina Ladina

Há uns meses atrás comecei este conjunto de passatempos que têm em comum as pequenas bailarinas. Já oferecemos um saco de ballet e desta vez vai ser um tutu. Ahhhh oui. E resolvemos lançá-lo numa altura fantástica: bem pertinho do Carnaval. Porque um tutu arrasa mesmo e com alguns adereços pode transformar qualquer look. Podem ver aqui.

E olhem só, eu que já não dou dicas de decoração há imenso tempo, tive outra ideia (diria quase genial ahahahaha). Acho que se não for para usar ou se ficar em bom estado quando deixar de servir,  fica lindíssimo num cabide, numa parede do quarto da petite fille, só a enfeitar.

Eu já tenho o meu, ou melhor, a Conchinha já tem o seu e posso dizer-vos que está extremamente bem feito. Vale mesmo a pena ter um.

E por isso o 4D e a Menina Ladina resolveram oferecer um às suas seguidoras.

Vejam as regras no flyer e não deixem de participar!

Ahhh oui

O rescaldo, o prémio, um pouco mais de mim e testemunhos

Já tinha dito aqui que este concurso para blog do ano teve vários aspectos positivos. Aliás, sempre disse que, embora tenha tido aspectos negativos, os positivos superaram em muito tudo o que de menos bom foi acontecendo. Não falo na organização, nas contradições e nas falhas. Falo o que de bom trouxe para mim e para as minhas seguidoras.

Sou uma pessoa genuína. What you see is what you get. Como uma querida amiga me disse, és frontal. Sim, tento dizer as coisas com calma mas não deixo nada por dizer. Por vezes a mãe diz que sou frontal um niquinho a mais. Ahhh, mas não sou nada daquelas pessoas que diz o que quer e acha que as verdades têm de ser ditas, dê por onde der, magoe quem magoar. E por isso espero pelo momento certo, e por isso engulo alguns sapos mas no fim acabo quase sempre por dizer o que acho que devo dizer. E sim, por vezes também digo o que não quero. E já ganhei tanto e já perdi tanto por ser assim.

Os blogs entraram na minha vida em 2005. E acho que quem acompanhou aquele momento sempre soube que eu iria chegar aqui. Aliás, a menina que criou comigo o primeiro blog disse-me há uns dias atrás que sempre soube, quase desde o primeiro post, que este iria ser o meu destino e por isso tem tanto orgulho em mim.

Acho que é a vontade de falar para muita gente, de fazer pensar, de defender causas. A mãe que sempre me viu com espírito de líder e a defender com unhas e dentes aquilo em que acreditava chegou a pedir-me que fosse para direito, que eu era talhada para isso. Mas eu queria psicologia, queria mesmo psicologia. E as coisas completam-se: falar para as pessoas, entendê-las, fazê-las pensar. Sem evangelizar. Pelo menos tento. Com bom senso e equilíbrio. Pelo menos tento.

E este concurso fez-me chegar a mais pessoas e simultaneamente estreitou laços entre as que já cá estavam. Sim, quer gostem quer não há uma família 4D que se fortaleceu nestes dias. E sim, sou daquelas que odeia quando ouve dizer que as pessoas que não se conhecem pessoalmente não podem nunca ser amigas ou que quem precisa disto é porque tem uma vida muito solitária lá fora.

Uma seguidora 4D, a Sofia, enviou-me uma mensagem fazendo uma reflexão sobre o que tinha vivido por estes dias e eu acabei por pedir permissão, a ela e a outras seguidoras, para deixar aqui o seu testemunho.

A Sofia diz que fez uma verdadeira campanha política pelo 4D, como faria por uma grande amiga ou uma irmã. Que chegou a falar com as pessoas pessoalmente para votarem, quando achava que era a estratégia mais adequada. E ria-se, ria-se sempre quando lhe perguntavam o que ia ganhar com isso ou se a página seria dela. Diz que foi fantástico, absolutamente fantástico voltar a falar com pessoas que não via há anos. Reviu antigos alunos, do tempo de estágio ou de início de carreira, e viu homens e mulheres em vez de meninos. E emocionou-se por tudo o que tinham alcançado, o que tinham conseguido. Mas atenção, não pensem que a Sofia era dada a estas coisas a que ela própria chama de “novas sociabilidades do séc. XXI”. Nunca aceitava pessoas que não conhecia, embora há muito que se sentia triste por só adicionar conhecidos que nunca lhe diziam nada, nunca metiam conversa, é como se lá não estivessem. E de repente aceitou amizades de pessoas que não conhecia a cara mas com quem falava diariamente pelo 4D. Pessoas que passaram a ter uma cara, uma vida, com troca de mensagens e trocas de número de telemóvel. E a Sofia mais uma vez ria-se e dizia-me: “Sabes como é que está escrito o nome da Andreia no meu telemóvel? Andreia 4D! Sabes como é que eu estou no telemóvel dela? Sofia 4D!”. E eu rio também, enternecida.

“E é desta forma que um novo admirável mundo nos entra pela vida adentro e torna tudo um pouco melhor! Ajuda a ver as coisas em diferentes perspectivas e ensina tanto sobre crescer como mamã e não só ;) “

A Sara, enquanto psicóloga, fez uma análise certeira: os concursos podem mostrar o melhor e o pior de cada ser humano. Vê-se quem adora ajudar, quem é solidário, quem o faz por querer algo em troca, quem não o faz sequer, quem tem inveja e quem tenta prejudicar. Os que assumem de quem gostam e os que o escondem a todo o custo.

A Patrícia diz que o 4D é um blog que toca no coração de toda a gente, com posts que parecem ser escritos de propósito para o que as leitoras estão a passar naquele momento; que é raríssimo haver um que não gere uma grande discussão, uma troca de palavras, animada ou não, dependendo do tema.

Quanto a este concurso, acha que houve um enorme entusiasmo por parte de todos ou quase todos os que seguem o 4D. Brincou-se muito, reuniram-se esforços, também houve momentos mais difíceis, com situações menos claras, mas acima de tudo o que as pessoas queriam era estar comigo. E foi isso que uniu tanta gente por estes dias.

 “Este espaço, que foi tomado por nós, é agora um pouco de todas. O 4D é um barco, ou melhor, uma barca e a Sofia uma espécie de Noé dos tempos modernos”.

E não podia terminar sem o testemunho da menina que começou tudo isto, que fez o meu mundo ficar um bocadinho diferente nestas duas últimas semanas. Mais uma Sofia. A do Café, Canela & Chocolate.

Como adora desafios quis lançar-se neste mas não quis ir sozinha e resolveu arrastar-me com ela. E foi uma revolução, é o que sente. Tanta gente a alinhar, a lutar por uma coisa, a vibrar. Juntos. Tão fantástico.

 “E fiquei a admirar ainda mais a família 4D - e aqui incluo a Sofia (e a família dela) e todas as suas seguidoras, que mostraram que a união faz a força!”

Obrigada às pessoas individuais, obrigadas às marcas que me apoiaram (estão no meu coração), obrigada aos amigos, aos amigos dos amigos, a alguns bloggers, alguns a concurso e outros não. Obrigada também à mãe, à mana mais nova e ao marido:)

Parabéns a todos!

Carnaval - ideias giras

Adoramos o Carnaval aqui na família 4D. Já comentei anteriormente que não gostava mesmo nada antes de ter filhos. Mas, brincando brincando, já lá vão 12 anos disto.

O primeiro contacto lembro-me perfeitamente qual foi. Eu não mascarei o Afonso porque ele tinha 13 meses na altura e achei que não ia ligar nenhuma. Senti-me ligeiramente mal quando cheguei ao colégio e estavam todos mascarados. Mas siga para bingo. E qual foi a minha surpresa quando cheguei à tarde para o ir buscar e tinham-no mascarado de diabinho e tinham tirado foto e tudo e estava tão, tão fofo, mais que fofo - mega fofo, que eu rendi-me a estas fantochadas:)

No ano a seguir fui ao chinês e comprei um fato de pintainho. Mas era para bébé de 6-9 meses, daqueles que eram todos inteiriços e que os pés não saíam lá de dentro. Resolvi cortar e ficou tipo fofo. Vesti-lhe uns collants amarelos alaranjados e pespeguei uns pés de pato com atacadores laranja por cima dos ténis adidas. E ficou um arraso. E a partir daí não houve um ano sem fantasia. Já comprei na Toyurus (este até acho que foi a mana mais velha, que alinha nisto tudo - aliás, alinha em tudo o que eles lhe peçam), na Mascarilha, no Ebay, na Primark, no CentroXogo, no Chinês...eu sei lá. Geralmente os do chinês são  adaptados por mim. O ano passado a minha querida Rosa comprou-me um que viu em Lisboa para o Vicente, de aviador, giríssimo. Mas problema dos problemas - era minúsculo. Suei frio mas depois recompus-me e lá foi com fato adaptadíssimo e muito giro.

Vou deixar-vos algumas ideias de fatos deles e de fatos que fui encontrando na net. Muito, muito engraçados. Demais!

O primeiro fato da Concha foi giríssimo. A madrinha fez a touca  a partir de uma imagem que encontrei e o vestido era Lili Gaufrette. O do Vicente foi comprado no ebay e passou a pijama depois deste dia:)


Mas deu para perceber que os meus filhos adoram macacadas, não deu?

E este ano o Manel vai de pirata, o Vicente de ovelha e ela vai uma gata. Mas é surpresa!:)

E aqui ficam as minhas dicas.

Falaram-me de outra loja que não conhecia e que deixo aqui o link, a Party Night

Adoro tutus e tenho a certeza que ainda vou mascarar a minha assim.

Espero que tenham gostado.

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