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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Baggy baggy cool



Há uns tempos comentei que ia começar a correr e até já tinha comprado umas calças na Oysho.




Apaixonei-me de tal maneira pelas calças que acabei por ficar com elas para usar na rua, no dia-a-dia. Gostei tanto delas que fui saber de outras cores e fartei-me de rir quando a senhora com ar espantado me diz "em rosa?? Não, estas calças são para praticar desporto!!".

Primeiro, não têm de ser. Segundo, então e só posso vestir de preto ou cinzento para dar as minhas voltinhas (aka corridas e afins?)




Fui dar com umas na Stradivarius que são este género. O que me apaixonou não foram os motivos étnicos ou tribais. Foi o corte fluido e o elástico em baixo. São apenas um pouco menos justas do que as skinny jeans, que eu uso sempre, e acho um piadão ao ar solto com que ficamos. Atenção, podemos ficar com este ar fluído mas não ficamos de certeza com um ar apalhaçado (sim, acho que isso acontece com as calças harém ou saruel, por exemplo). E adoro que a maioria sejam de cintura subida, deixando a barriguinha mais aconchegada. Pesquisei e encontrei o nome baggy pants ou clochard (pedinte ou sem abrigo!!), que dá para um sem número de versões, até aquela em que andamos com o traseiro à vista. Credo! Encontrei ainda o nome "calças afuniladas" e "calças-pijama".




Não há nada a fazer. Mesmo com estes nomes horrorosos estou inlove e quero dicas sobre onde posso encontrar as mais giras!






































Em grávidas ficam tão giras também!

Cicatrizes



Um fotógrafo talentoso. Uma amiga com cancro de mama, apenas com 29 anos. Uma luta. Muitas lutas.

Muitas cicatrizes, na pele, na alma. Uma doença implacável. A necessidade de lembrar. A necessidade de gritar para o mundo. A urgência da prevenção.




Sou mulher. Já passei pelo início do processo. Já passei pelo IPO. Depois de um segundo filho acabado de nascer. Felizmente era muito menos do que se julgou ser. Mas ficou a cicatriz, na memória e o medo de os perder. Sim, porque egoísticamente tive muito medo de não os ver crescer.




Não sei se há um manual para pais mas se houvesse esta regra tinha de lá estar. Preocuparmo-nos connosco e tratarmos de nós, por eles. Pela saúde deles. Pela nossa saúde.












quinta-feira, 30 de maio de 2013

Quem vai estar connosco no sábado é...







Muitos parabéns!!
(entrar em contacto comigo jáááááá)

:)

Um filho finalista e dois re-começos




Este ano tenho um filho finalista.




Só tive um filho finalista, e foi quando acabou o 4º ano. Mas agora parece que começam ainda mais cedo e estou aqui a olhar para uma fita amarela sem saber o que escrever. O meu rico filho de 3 anos vai ser finalista. Isso deixa-me com mixed fellings.

Brincadeiras à parte,  tenho dois filhos que vão mudar de onde estão, um porque tem de ser e outro porque vai com o irmão.

Foi uma decisão muito pensada, muito ponderada, muito sofrida. Amo aquela escola e aquelas pessoas. Foi lá que o Vicente deu o salto no desenvolvimento, aquele que nos estava a deixar preocupados. Foi lá que o vimos transformar-se em rapazinho. E a nossa pequenina só esteve um ano mas já era da casa mesmo antes de ser.







Um vai ter fita e o outro não. Mas quando escrevo para um penso no outro. E emociono-me.







E esta foi a carta que escrevi ao meu filho mais velho quando foi finalista (uma carta que seria lida a todos os meninos em representação dos pais). Mais uma vez a casa, a importância da casa, deste seu segundo lar.





A segunda casa e a estória de um re-começo

Conta-nos uma estória, pediram-me.
E eu contei uma estória de meninos, de alegrias, de vivências, de saudades.
Falei-lhes daquela segunda casa. De um adeus que vem a chegar.
De uma tristeza que faz parte de quem cresce, de quem se solta de mansinho, e começa de repente a voar.

Foram crescendo, cuidados por segundas mães (e pais). Por tantos abraços e afagos, por sorrisos rasgados, por reprimendas bem dadas. E tanto, tanto mais.
Foram crescendo. Acreditando. No saber. No amor. Na urgência de fazer sempre diferente e melhor.
Foram crescendo. Aprendendo. Criando e desfazendo. Confiando. Com desejo. Com afecto. Com respeito verdadeiro. Pelos outros. Por si próprios. Nos vínculos tecidos em tantos anos. Em laços de seda e de corda. E com nós de marinheiro.


Expliquei-lhes com palavras doces que as separações não acontecem no coração nem na memória daqueles que se gostam. São apenas físicas.
E eles sabem disso.

E agora uma nova etapa aproxima-se.
Feita de novos encontros. De novos lugares e saberes.
Se vai ser fácil? Talvez. Porque têm sempre onde voltar.


E quase no fim vos dizemos:
Aventurem-se. Sejam fortes. Maravilhem-nos com o que são. Com o que se fizeram. Com o que continuam a ser. Com o que se estão a tornar.
E lembrem-se sempre,

O mundo divide-se entre os que se perdem e os que se encontram. Entre os que não sentem nada e os que vivem apaixonados pelas defesas das suas causas. Entre os que não acreditam e se arrependem e aqueles que não se arrependem (quase) nunca daquilo em que acreditam.

E lembrem-se sempre,

Temos tanto orgulho em vocês!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Direito de resposta



Vieram-me dizer há umas 4 horas que estavam a falar muito mal de mim num comentário anónimo, num outro blog.




Começo por dizer que me custou, como devem calcular, ler coisas desagradáveis a meu respeito, em espaço alheio. Ainda sou do tempo de ficar incomodada com isso.

Acho terrível, e faço questão de o afirmar publicamente, que um anónimo vá criticar um blog para outro blog. Acho mal que qualquer pessoa o faça. Acho deprimente e fico envergonhada. Ficaria na mesma se não tivesse nada a ver comigo e estivesse apenas a ler sobre outras pessoas.




O comentário vinha no sentido de denegrir a minha imagem, dizendo que eu não era nada solidária e que as marcas presentes do 4D & Friends tiveram todas que dar um presente à minha filha para poderem fazer parte da "lista".




Aproveito para comentar esta e outras questões.




Tenho blog desde 2005, que já passou por várias fases. 

Não escrevo sobre o que os outros querem mas sim sobre o que me apetece. Muitas vezes já me disseram que devia escrever mais sobre nós, sobre o dia-a-dia, que isso cativava mais as pessoas e tinha mais adesão ao blog.




Tento por tudo não falar mal de ninguém, nem dos de dentro nem dos de fora. Tento não contar nada que não contasse numa mesa de café, onde todos pudessem ouvir. Aliás, aqui a mesa de café é um pouco maior, não acham?

Sei que uma vez dei a entender que estava a passar uma má fase com a minha sogra e sei que isso deixou os pais do meu marido tristes. Não, naquela altura não conheciam o blog ,mas quando souberam da sua existência foram ler para trás e encontraram um único post, um único parágrafo onde essa questão surgia. 




Vou contando coisas da nossa vida, quando acho que têm interesse, quando acho que são engraçadas, que me fazem querem contar ou quando acho que os meus filhos mais tarde vão gostar de ler. E por isso escrevi, por exemplo, sobre as tiradas do meu filho mais velho em relação aos Globos de Ouro.

Faço muitas reflexões, como esta última do que é uma casa (Go Home). Claro que sendo psicóloga desde 1998 acho que faz sentido puxar a brasa à minha sardinha.

E mostro muito roupas. Se é recente?? Hell no. Quem segue o blog sabe que o comecei a fazer quando a Concha nasceu, vai para dois anos.




Há um ano escrevi um post sobre dicas para a praia onde mostrei muito mais do que estou a mostrar agora em termos de marcas e publicidades. E continuarei a mostrar porque gosto imenso deste universo das modas e roupinhas e das dicas e sugestões.




No sábado passado quem me ouviu ficou a saber de tudo isto e muito mais porque fiz questão de esclarecer, de contar, de explicar.




Falo do que me apetece e se estive 10 anos da minha vida a ser mãe de rapazes, sonhando um dia ter uma menina, obviamente que vou mostrar coisas de menina. Mais, acho que não se é vazia nem tonta ou com pouco conteúdo por se gostar e se interessar por roupas. Dá para ver que o meu interesse não é só esse. Quem me segue sabe.




Agora, o comentário do anónimo, indo para outro blog falar mal de mim, é muito triste. A minha intenção não é criticar a blogger mas vou dar um exemplo que mostra a minha posição.Uma vez enviaram-me para o 4D um comentário anónimo a dizer mal de outro blog e eu por respeito não o mostrei. Que venham ao meu dizer mal de mim, ainda vá. Agora vir para o meu blog dizer mal de outro blog, goste eu dele ou não, isso não permito. Sei que a blogger tem por hábito mostrar todos os comentários mas eu teria mais respeito pelos comentários que vão denegrir outros blogs.




Quem entrou no 4D & Friends foram marcas que já conhecia e marcas que eu convidei e marcas que me pediram para entrar. A condição foi esta: fazer uma peça em parceria comigo. Ninguém teve de oferecer peças ou mimos ou presentinhos à minha filha. Mas... e se tivessem? Isso não era problema meu e das marcas? Não era um contrato que teríamos de gerir e perceber se era interessante para ambas as partes?




Também, tal como disse no sábado a quem me foi ouvir, nunca recebi nada por fazer posts de dicas minhas e já fiz bastantes: sobre as férias, sobre o dia da mãe, sobre presentes de natal low-cost, sobre presentes para homens... eu sei lá.




Já tive patrocínio no blog, como várias bloggers tiveram, a convite da Zippy. Pediram-me especificamente que fizesse um texto, com os meus conhecimentos, o meu know-how da psicologia e do coaching, sobre o regresso às aulas e que dinamizasse um passatempo. E eu gostei. Gostei de sentir que podia ser uma actividade remunerada, gostei de escrever sobre uma marca que não há ninguém que não tenha já comprado qualquer coisa, nem que seja umas meias ou umas cuecas. Gostei e achei que era uma forma de reconhecimento.




E em quase todos os passatempos que promovo recebo uma peça igual à vencedora (não neste de 1 ano de 4D no FB que, pelo contrário, fui eu quem comprou as peças à banca solidária e não noutros como o da Barrigas & Companhia, só para nomear os mais recentes).




Sempre mostrei as coisas que gosto e vou continuar a mostrar. Surgem-me algumas propostas como surgem a centenas de blogs para falar disto ou daquilo e surgem-me convites para parcerias e sponsors. Eu estudo as propostas e depois decido.




Quando achar que o devo fazer de graça vou fazê-lo. Quando achar que devo pôr condições vou fazê-lo. Quando acho que promover um passatempo, fazer um flyer em conjunto com um designer gráfico, escrever posts em que tenho de testar produtos para dar o feedback, em que faço pesquisas que me saem do pêlo, deve ter custos, sejam eles quais forem, vou falar sobre isso. Não aqui mas com as marcas.




Não sei porque é que isto levanta tanta polémica. Todos sabem que os blogs são um excelente meio de passar informação, portanto, um excelente meio para fazer publicidade. E porque é que a certas marcas aceita-se que o façam, como o do aspirador a ou b ou do aparelho para correr a ou b ou da marcas de óculos a ou b mas a outras marcas não? E, já agora, se recebemos propostas, aceita-se que as estudemos, que as ignoremos, que façamos contra-propostas, que aceitemos pedidos? Decidam.




Não faz sentido que se fale tanto nisto. Eu também não vou para a escola dos meus filhos, para o supermercado ou para o cabeleireiro falar das propostas de emprego que me fizeram, de quanto ganho ou vou passar a ganhar, de quanto recebo por consultas, por supervisões ou por formações.

Eu sempre me senti à vontade para falar nestas coisas, mas atenção, à vontade não é à vontadinha. É preciso respeitar o espaço e o modus operandi de cada um. Não ando a falar nisto e não me interessa o que as outras bloggers fazem ou deixam de fazer, o que recebem ou deixem de receber. E se são as marcas que andam a alimentar esta polémica fico muito triste, muito mesmo.




Se acho piada estarem a surgir blogs que só se direccionam para passatempos? Acho Se acho que têm neste momento o caminho hiper facilitado porque foi já desbravado por outros (incluo-me aqui)? Acho. Ao mesmo tempo se o blog é um negócio para alguns, acho que pode ser para quem conseguir fazer dele um negócio. Ponto final. Desde que não ganhem força através da cópia de outros blogs, acho que têm todo o direito de batalhar pelo seu espaço. 




Agora lambe-botas e outras expressões que tais? Não. Fica mal, não faz sentido, desvirtua tanto o que se faz, tanto aqui como lá fora no estrangeiro.




Tenho recebido alguns convites para estar, para falar sobre nós, para mostrar a importância do blog e projectos para o futuro. E enquanto tiver disponibilidade para isso vou fazê-lo, vou aceitar os convites, vou participar. Vou estar, vou conviver, vou-me divertir. Vou levar os meus filhos comigo, vou-lhe dar a possibilidade de terem novas experiências. Vou ganhar mundo.




Mas descansem. O dinheiro que gasto nas viagens e nas portagens e na alimentação, que é muito, sai todo do meu bolso.







Fazer tudo às claras e abrir o jogo é o meu lema. Mas cuidado. Acho essencialmente que anda meio mundo a passar-se. Não é uma forma muito poética e lírica de terminar esta mensagem mas é uma conclusão muito real e válida. Mais real e válida é impossível.

1 ano de 4D no FB - e a vencedora é...



Foi muito bom poder fazer este passatempo com tantas marcas, com tanta coisa gira.


Foi muito bom poder ler as coisas maravilhosas que me foram escrevendo. Ri-me, emocionei-me, corei:)






No 1º ano do 4D, ouve imensas aventuras...muitas com as quais me identifiquei e por isso gostei !!...mas a primeira foi aquela ..que quando começou a chover no inverno a S* retratou a aventura que é levar os filhos à escola à chuva quando são mais que um...ahh pois!! 


Fórmula 4D: 1A+1MM+1V+1C = 4D 


Se cá em casa conseguíamos viver sem acompanhar o 4D? Conseguir conseguíamos mas não era a mesma coisa! 


O 4D já me trouxe tantas coisas boas. obrigada por isso!


No 4D somos uma família. Partilhamos, desabafamos, rimos e até choramos. Cruzamos olhares e trocamos palavras com pessoas que passam a fazer parte do nosso dia a dia. Criam-se laços, amizades que passam do virtual para o real. Gosto disto!


D:Didáctico D:Doce D:Delicado D:Divertido 


Um ano de partilhas de alegrias, dicas e de amizade


O 1º aniversário do 4D facebookiano, fez-nos pensar, rir e sorrir e aprender. Aprender muito!  Por aqui acompanhamos desde sempre! 


Com os protótipos do 4D, bem que podem seguir já para o 5D.


...








Obrigada eu por tudo de bom que também me têm dado!







E a vencedora é...










Muitos parabéns!! Entre em contacto comigo por favor.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Praia - chapéus, toucas, panamás e bonés



Hoje soube da triste notícia que vai ser o verão mais fresco dos últimos 200 anos (e não disse frio para não ficar ainda mais deprimida do que já estou).




Pode ser que daqui a uns dias dêm o dito pelo não dito e o sol chegue para ficar e não às pinguinhas entre o vem-não vem, entre o vem-e-volta que tem sido.




Para hoje a sugestão são chapéus e sim, chapéus há muitos...meus queridos. Muitos mesmo.




Para meninas gosto de touca, no máximo até aos 2 anos. E por mais que gostasse que a Concha segurasse na cabeça aqueles chapéus de palha à cowgirl, parece-me que isso não vai acontecer tão cedo. Fui com ela à ZaraHome experimentar um e ela mandou-o dar uma volta:) Para menino começo só a gostar de bonés mais tarde, lá para os 3 anos. Até lá os chapéus tradicionais, que adoro, e depois os panamás (pode ser confusão minha mas os primeiros são aqueles mais redondos e os outros mais quadrados) e só depois alguns bonés.





MENINAS

Concha há um ano, com touca C and F newborns


Não sei de quem é o chapéu mas adoro a cara dela por causa da areia nas mãos.

Concha com chapéu de palha da Ovo Estrelado.
Este com elástico já aguenta!





Maria Concha, Ratinho Feliz, Maria Nuvem, Cutxie Cutxie e Peas and Carrots



Mim, Maria Bebé, Maria Bebé, Zara Home, Zara Home



4D& Dot, Maria Nuvem, Zara, My mini & me, Lanidor



Benetton, Amikko, Bonpoint, La Redoute, Chicco





E este é foi um presente muito especial para as duas mulheres desta casa. Obrigada Cutxie Cutxie! Não sei se protege muito do sol mas que nos vai deixar com um ar muiiiito cool, lá isso vai.





MENINOS

Aqui está o Manel pequenino, com um panamá Timberland,
na nossa última ida ao Festival Panda.
(não, não era o Panda nos trópicos. não, não estávamos em Dezembro)



Benetton, Maria Bebé, IdeiasPinta, Ratinho Feliz, Sílvia Melo Pontinhos


Lanidor, Ralph Lauren, Maria Bebé, MetroKids, Ratinho Feliz






E desta vez a sugestão é: Nunca é demais aprender primeiros socorros, aprender a como salvar o seu filho ou uma criança em apuros. Tire um pouco do dia deles para lhe poder dar o resto da vida.


A Secção Regional Sul da Ordem dos Enfermeiros, o Hospital de Faro EPE e a Câmara Municipal de Faro, em parceria com o Hospital da Cuf Descobertas, vão promover um Mass Training no Parque das Figuras (junto ao Fórum Algarve) em Faro entre as 9h e as 18 horas, no dia 1 de Junho, dia em que abre oficialmente a época balnear por isso importa sensibilizar a população para a problemática do afogamento.









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Dia 1 de junho, uma manhã animada e uma oferta de entrada



A queridíssima equipa do Barrigas & Companhia convidou a sua amazing blog team (cof, cof, cof) para estar presente no dia da criança, para passar juntamente com a família uma manhã mega divertida. Eu não contei nada à minha gente, confesso, porque não podíamos ir. Os testes falaram mais alto. E como dizer aos miúdos que éramos para ir a um sítio cheio de crianças e diversão e insufláveis e pinturas faciais e ateliers e jogos tradicionais...mas que afinal não íamos? Impossível.

Podia sim dar um miminho a um(a) seguidor(a) e convidar uma família a ir divertir-se (sem mim buáááááá) e foi o que fiz. Lancei a semana passada o passatempo via facebook. Que bom que está a ser ver a vossa adesão!


Mas sempre ouvi dizer que o que tem de ser tem muita força (e se tem de ser, que seja agora, já dizem os Deolinda).


E o teste do Afonso foi alterado e estamos a fazer um esforço para ver se conseguimos não faltar a este momento mágico!












Então qual d@s meus querid@s seguidores quer ganhar um convite para uma ida em família a uma quinta espectacular?
No dia 1 de Junho de manhã podem festejar com os filhotes e com imensos bloggers conhecidos, o dia da criança e a possibilidade de se realizarem sonhos.
E nós em princípio também lá vamos estar!









As regras são simples:

1 - Like na página 4D no facebook
2 - Like na página Barrigas de Amor no facebook
3 - Tornar-se seguidor do blog 4D
4 - Partilhar a imagem aqui de cima com partilha pública (no fb)
5 - E escrever: If I wish I get it!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Go Home



Para uma criança uma casa é (ou deveria ser) onde está a mãe.



Quando estamos quase a chegar a casa o Vicente começa a rir-se e a dizer “vamos para a casa da mãe”. Eu sorrio e respondo-lhe, “não amor, vamos para a nossa casa, tua, do pai e dos manos também”. Ele rapidamente responde, mimetizando o que ouviu “sim, a nossa casa” mas depressa volta a repetir baixinho “casa da mãe”.

Porque uma criança pequena mora na sua mãe.



Habitar é encontrar o seu lugar no mundo e numa teia de relações. Habitar é encontrar-se.

Por muito que andemos por fora, o desejo será sempre de voltar a casa, para casa, para dentro. O nosso centro. A nossa protecção.



E quando a casa deixa de ser uma protecção? Como ficará o nosso mundo? Quando as guerras mais sangrentas acontecem naquele reduto quase sagrado, na bolha de oxigénio onde deveríamos descansar do caos e da confusão do exterior?



Uma casa pode ser vista como espelho da nossa organização mental, da nossa atmosfera psicológica, da nossa subjectividade, da nossa história. Entrar em casa é como entrar dentro de nós próprios. Delimita a passagem entre o espaço de fora e o de dentro, entre o público e o privado.



Quando deprimimos a casa ressente-se, tudo anda à deriva, sem vida. Quando andamos mais nervosos ou stressados a casa desarruma-se também e, tal como nós, fragiliza-se, complica-se, adoece.



O que significa uma casa despida, quase sem objectos pessoais, quase sem indícios de quem lá vive?



O que significa uma casa onde os donos acumulam recordações, guardam pedacinhos de tudo e são incapazes de se desfazer de memórias?





Uma casa põe à prova as nossas capacidades – de cuidar, de tratar, de estar com os outros, de estar só.



Uma casa nunca é apenas uma casa. A casa da… ou a minha casa ou a tua casa. Sempre associado a um sentimento de posse. 





O que é afinal uma casa? O que faz de uma casa um lar?



















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Pergunta da semana

What is "home"?


domingo, 26 de maio de 2013

De coração cheio



Ontem estivemos em muito, muito boa companhia.

É tão bom chegar a um lugar e sentirmo-nos em casa. É tão bom quando há uma empatia imediata com pessoas que não conhecíamos, quando estamos para ver, para abraçar pela primeira vez, alguém que já conhecemos há quase 3 anos mas que nunca vimos, com quem nunca estivemos cara a cara.




Ontem fomos com imenso gosto ao encontro Conversas com Pais na Rede, organizado pela Red Apple Matosinhos. Logo à chegada fomos abordadas pelas meninas da My Frame que são uns amores. Giras como só elas e de uma simpatia sem igual. Antes de encontrar a Ana Manta, uma das grandes mentoras desta iniciativa, a pessoa que me endereçou tão gentilmente o convite e de quem já sou amiga há bastante tempo, conheci a Ana Varão (da Red Apple) e mais uma vez comprovei que a malta do norte é do melhor que há. Entretanto chegou a Ana e era exactamente como esperava que fosse. Uma Ana muito doce, como as coisas doces d' A Carlota mais doce:)




E depois chegou a Filipa, do blog Babies and Cupcakes, depois a Marta do My Baby Blue Blog e a Mariana do Tia Cocas. E com todas senti exactamente o mesmo: senti-me completamente à vontade, senti que podíamos estar horas à conversa que os temas iam fluindo e nunca se esgotariam. Infelizmente não pude estar no painel da manhã e perdi com certeza um outro excelente momento, mas o tempo não estica, por mais que eu gostasse que isso acontecesse. 




E num ambiente intimista partilhámos com outros pais um pouco de nós e este ambiente acolhedor fez com que falássemos, falássemos, falássemos. Entre muitos risos e gargalhadas, muitas mesmo,encontraram-se momentos para falar de coisas sérias, como a questão da institucionalização. Conheço algumas instituições e felizmente as que conheço são fantásticas e falam com muito carinho e orgulho dos seus meninos. Mas também conseguem ser as primeiras a ver que uma instituição não é um lar e que as crianças precisam de pais e mães e de espaços menos partilhados. Estas crianças institucionalizadas são do mais resiliente que há. Aprendem a dividir colos e atenções, não por mais dois, três, quatro irmãos mas por 30, 40, 50...




Todas as crianças precisam, merecem, têm direito a uma casa a que possam efectivamente chamar de sua. Não uma casa temporária, uma casa-passagem, uma casa em que vivam na ambivalência de querer muito e não querer ao mesmo tempo criar laços, de se entregar, de construir um futuro.



Obrigada Dra Maria da Luz, directora da associação A Casa do Caminho (instituição apoiada pela Red Apple) pela sua intervenção tão interessante e que me conduziu a outras reflexões.

Uma delas foi a questão da dicotomia que todos fazemos na nossa cabeça entre Boa mãe/Má mãe. Nós usamos muitas vezes heurísticas quando pensamos sobre as coisas, ou seja, encontramos atalhos, caminhos mais curtos que nos levam a fazer assumpções sem reflectirmos a sério ou em posse de toda a informação que podemos ter. E por isso são muitas vezes enviesadas.

Regra geral achamos que uma mãe que dá um filho para adopção é uma má mãe, uma mãe que permite que o filho viva sob certas circunstâncias também só pode ser uma péssima mãe. Muitas vezes uma pessoa não sabe ser melhor mãe do que está a ser e está a fazer o melhor que sabe, que pode, que consegue. E dar um filho para adopção pode ser tão simplesmente um acto de amor. Será sempre mais fácil arranjarmos culpados do que tentarmos perceber o que leva as pessoas a fazerem certas coisas e a encontrar competências e recursos e resiliências na confusão e no caos. Só as crianças é que separam as pessoas em boas e más (lembram-se dos filmes vistos na nossa infância em que tentávamos perceber quem eram os bons e quem eram os maus da fita?). Todas as pessoas têm núcleos mais saudáveis e outros menos saudáveis, todas as pessoas integram dentro de si partes boas e partes menos boas. Temos é de ter paciência e vontade para perceber que isso é efectivamente assim e para compreender e para descobrir o bom em cada um de nós.




Resumindo, obrigada por momentos tão bem passados.


Tenho que fazer um agradecimento especial à Grow, por terem tratado tão bem da Conchinha. Inclusivamente deram-lhe lanchinho e tudo!




Obrigada à Ginha, que fez sumos divinais. Era capaz de ficar o dia inteiro a beber o mix de iogurte e manga e o sumo de morango e, melhor ainda, que tal trazê-la comigo cá para casa! (ou então aceito as receitas secretas para fazer na Bimby que mora ali na cozinha)




Obrigada pelos miminhos - Ana Manta, trouxe-te comigo em forma de nuvem. Obrigada também à My Frame e à Prilim Pim Pim.






E que venham mais encontros iguais a este!


A Concha trouxe no colo, durante toda a viagem de volta a casa, um balão em forma de coração. E eu trouxe no colo e nas mãos e por todo o corpo um coração muito, muito cheio.






Obrigada a quem nos deu a sugestão do Café Santiago,
em frente ao Coliseu,
para comermos francesinhas. Adorámos!



Miss Conchita bonita no seu macacão Maria do Laço, a minha peça-paixão desta estação.
E sempre agarradinha à boneca de pano, pequena Clementina (Bazaar das Chitas),
à sô dona chupeta e à colher de café.









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