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sábado, 31 de dezembro de 2011

Para o ano do fim do mundo, desejos para esta ou para uma outra vida

Gostava de ser mais nova. Gostava de ter a idade que tenho mas parar por aqui. Gostava de viajar lá para trás quando me desse na real gana. Gostava de não ter filhos. Gostava de ter mais filhos. Gostava de ser médica. Gostava de ser produtora discográfica, realizadora de filmes underground, dançarina de ballet clássico, publicitária ou trapezista no Chapitô. Gostava de ser cantora ou barwoman em NY ou guru em Katmandu. Gostava de ir a Tokyo ou à Conchinchina ou a sítios ainda mais improváveis, a terras difíceis de imaginar. Gostava de ser gira todos os dias. Gostava de saber quem sou. Gostava de voltar a ter estilo. Gostava de escrever outro livro. Gostava de ser uma poetisa de renome. Gostava de viver em Buenos Aires, Chicago ou em Berlim. Gostava de ser actriz. Gostava de começar e acabar o pós-doutoramento só porque sim. Gostava de ter muitos amigos. Gostava de ter poucos, daqueles à séria, que não nos abandonam à primeira contrariedade. Gostava de ter uma casa senhorial na cidade. Gostava de mudar de cidade. Gostava de mudar de vida. Gostava de viver várias vidas. Gostava de ser rica. Gostava de não ter um chavo e de não me importar nada com isso. Gostava de ter mais tempo. Gostava de ler mais e mais e mais. Gostava de ter uma memória excelente e de não me esquecer do que li. Gostava de tocar baixo. Gostava de tocar piano ou guitarra ou saxofone. Alto, muito alto. Gostava de falar mandarim e cantonês. Galego e mirandês. Gostava de ser advogada. Gostava de ser o Donald e dizer You're fired! Gostava de ser diplomata ou deputada. Gostava de não sofrer tanto pelo que não vale nada. Gostava de aceitar. Gostava de acreditar que era feliz. Gostava de poder passar um Inverno num sítio quente. Gostava de fazer mais voluntariado. Gostava de fazer a travessia do canal da Mancha a nado. Gostava que nunca acontecesse nada de mal aos meus filhos. Gostava que não me acontecesse nada de mal a mim para poder vê-los crescer, namorar, casar, ter filhos. Gostava de ter um humor mais cáustico, ou sarcástico ou qualquer coisa do género in between. Gostava de ser mais independente. Gostava de ter o cabelo mais curto ou mais comprido ou assim-assim. Gostava de ser uma Evita, uma Che ou uma Madre Teresa. Ou um Andrew Zimmern, um Anthony Bourdain ou um Gordon Ramsay. Gostava de me desfazer de todas as malas e comprar "a" mala. O mesmo com os sapatos. Gostava de ser mais arrumada. Gostava que a C. ficasse com o olhão azul que tem agora. Gostava que o M. nunca perdesse as covinhas que faz na cara e ainda os seus sinais via láctea. Gostava que o A. fosse sempre o menino feliz que é, apesar do que a vida já lhe reservou. Gostava que o V. fosse sempre muito meu amigo e que nunca ficasse trinca-espinhas como os manos. Gostava que eles não fossem tão índios. Gostava que fizéssemos ainda mais coisas juntos. Que ríssemos muito e que eu não andasse sempre tão preocupada. Gostava de aplacar esta angústia que tenho cá dentro. Gostava de ser mais tolerante e calma.  Gostava de não explodir com quase nada. Gostava até de ser resignada. Gostava de gostar mais de algumas coisas ou pessoas ou cenas. Gostava de não gostar de outras. E é isto. E é assim.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Wishlist III

Que se comece a escrever melhor


"Há mais tempo" em vez de "...à mais tempo"


Para exprimir o tempo decorrido, deverá usar-se sempre a construção com o verbo haver.


Ou o


seriam em vez de serião 


Hás-de em vez de há-des


Quaisquer em vez de quaisqueres ou qualqueres  


Fizeste em vez de fizes-te


Pormenor em vez de promenor


Príncipes em vez de princepes 






E muitas outras. Quem diz mais?

Wishlist II

Que se olhe mais para dentro. Que se faça acontecer.






quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Blog que é blog

tem de fazer umas wishlists por esta altura.
Vamos lá ver no que isto vai dar.

Desejo que 2012 seja o ano dos amigos sinceros, especiais. E, acima de tudo, verdadeiros. Reais.

Amigos:
As relações afectivas estão sob boas influências, mas terá de desenvolver a sua sensibilidade e atenção para ver quem é quem, ou seja, não deve oferecer a sua amizade de forma indiscriminada. Os velhos amigos serão os de maior confiança. Novos amigos faça com calma - nem tudo o que brilha é ouro.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Para algumas das mulheres da minha vida

ofereci estes capuchinhos vermelhos. Porta-chaves e um prendedor de chupeta para a C.




Once upon a time there was a dear little girl who was loved by everyone who looked at her... the little girl in red.


Da queridíssima Dora. Que sorte a minha termos ficado amigas.
Petite Numi. E continuo a dizer que o que é nacional é mesmo bom. Mesmo que seja de uma portuguesa que não está em Portugal.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A melhor prenda


Eleita pela mãe. Uma Nossa-Senhora-mais-personalizada-não-há.
E fui eu que dei. Ena. E foi a Filipa que fez.
Linda.
Daqui

Natal é sinónimo de?

Ora, o que dizer?
Foi muito bom, claro.
Devo ter engordado uns 3kg: cogumelos recheados, polvo à lagareiro, bacalhau espiritual, arroz de pato, peru, pudim de ovos, tarte de natas, bolo rei, bolo de mel, arroz doce, bolo de chocolate, queijadas de Reguengos... querem que continue?

As prendas foram giras, principalmente as deles. Ipods, vulcões e livros de rabiscos, e enciclopédias do sistema solar, e carros, muitos carros e muitos e muitos carros, carros que se transformam, carros com bolas dentro, carros com músicas de feira, carros robots. E pela primeira vez nenucos e cenas cor-de-rosa. Oh yeahhhh.

Ainda estou pelo Alentejo. Hoje foi dia de ir à barragem da Amieira e de ir a Portel, e de comer hambúrgueres num sítio espectacular (lá estou eu a falar outra vez de comida).
E ainda vou continuar pelo Alentejo mais uns dias. E talvez vá dar um belo corte no cabelo para entrar em 2012 com outro ar.
E ainda vou continuar no Alentejo e aproveitar a comidinha da mamã - lá estou eu a falar novamente de comida. Ups.

Natal é sinónimo de?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Love Live Laugh hohoho




E um feliz Natal.

A melhor prenda de todas

acreditem.


É saber que ela está bem, continua a desenvolver-se muito bem, no alto do seu percentil 10.
É ouvir dizer que tem muita força na cabeça e um sorriso encantador.

E que a amamentação exclusiva é para continuar, pelo menos por mais um mês.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

No coração cabem vidas inteiras

É engraçado e é estranho quando ouvimos as "nossas" músicas em blogs da moda.

Esta música é uma das "minhas" músicas. Espero que gostem.

e então oremos Senhor, nesta época de paz e amor.


Sempre a tempo

de uma última prenda. Para oferecer ou  não. Simplesmente para ter. Para reflectir. Para fazer crescer a alma com pensamentos que não cabem dentro dela.
(obrigada M.P)










Adoráveis Chantagistas (2008) 

Adoráveis Chantagistas” reúne crónicas publicadas por Octávio Cunha na Notícias Magazine, a revista que sai ao domingo com o Jornal de Notícias e o Dário de Notícias.






Aprendi que, quando um recém-nascido aperta, pela primeira vez, com a sua mão pequenina, o dedo do seu pai, o tem prisioneiro para sempre...







quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Uns estendem roupa e outros estendem




1ª foto: ideia
2ª foto: como ficou

Estão a ver o desenho do coelhinho da Páscoa?

Mãe: Manel, desenha lá qualquer coisa natalícia.
M: Está bem, está bem.
...

Das prendas que não são prendas



Nesta altura do ano penso sempre se as coisas que compro devem ou não ser embrulhadas e irem directamente para baixo do pinheirinho (excluem-se rolos de papel higiénico, detergente para a máquina, alheiras da beira-baixa, lasanha congelada e outros bens mais ou menos essenciais).
Penso sempre que deveria embrulhar mas depois acabo por não o fazer. No need to.

Então dois sabonetes Confiança já dormiram hoje nas gavetas da bebé.
Para encher a roupinha de cheiros suaves e, se as palavras tiverem mesmo o empowerment que sei que têm, para lhe dar Confiança pela vida fora.

Que palavra bonita, cheia de musicalidade. Que belo presente para oferecer em datas especiais.


Fabricados em Braga, desde 1894

A 31 de Dezembro de 2008, a marca Confiança foi comprada pela ACH Brito que assim passou a deter as duas fábricas de sabonetes mais antigas da Península Ibérica.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Presentes com um ano de antecedência



Esta foi uma das minhas compras de Lisboa.
Tudo perfeitamente normal se não se desse o caso da bebé C. não conseguir calçar estes sapatos antes do fim de 2012. Mas não consegui resistir. Mas vá lá, têm que me dar o desconto. Depois de 3 rapazes a menina veio tornar tudo uma grande festa, ou dito de outra forma, faz-me querer que seja Natal todos os dias.
Agora só me falta em castanho, para fazerem pendant com o resto dos outfits.

No me gusta



Eu sempre gostei muito da Luísa. Achava-a uma miúda com pinta. Mas agora já nem sei. Está muito magra ou é impressão minha? Mesmo que seja photoshop, a mim não me agrada.
Que acho piada a parecermos mais novas, até acho, confesso. Acho piada que hoje me tenham dado 30 anos quando tenho mais 6. Mas há um oito e há um oitenta. E parece que ninguém ainda percebeu que é no meio que está a virtude.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Tangerine tango

Escolhida pelo Instituto Pantone como a cor de 2012.

 ‘mix’ de laranja com vermelho e ainda com amarelo - cor vibrante, acesa, quente, positiva e alto astral.

A cor Pantone serve como indicação para designers de moda, designers de interiores, publicitários e outros criativos das áreas da moda, design e fotografia.

O sistema Pantone, é baseado numa mistura específica de pigmentos para se criar novas cores, assim como também permite que cores especiais sejam impressas, tais como as cores metálicas e fluorescentes.

Eu olho e vejo o bom e velho laranja. Mas tangerinar ao som do tango? Muito mais cool.








Como manda a tradição

Fim-de-semana bem bom, embora cansativo.
Pela primeira vez fiz malas para 6. Confesso que antes de partir já não queria ir.
Mas foi bom ir a Lisboa e fazer tudo ou quase tudo o que queria fazer (sim, sou mulher de listas e listinhas).
Fomos ter com a mana mais nova. Fomos às lojas de Campo de Ourique e da Avenida de Roma (abençoada época de Natal que me permite chegar a Lisboa com as lojas do comércio tradicional abertas); fomos ao Frutalmeidas comer uns pastelinhos de massa tenra (claro que saí de lá com um quilo a mais, não tenho dúvidas); fomos feirar à Primark; fomos dar um beijo repenicado nas amigas do coração; fomos ao Pão Pão Queijo Queijo, que eles adoram (nem sei como consegui enfiar-nos a todos numa mesa) e fomos ao Parque do Alto da Serafina, que estava há séculos a querer conhecer.

Agora estou sozinha com a miúda. Os meus 3 rapazes foram de férias para o Alentejo, para casa dos avós maternos. Claro que nestas poucas horas já deu para sentir a falta, principalmente do mais piccolo. Mas faz-lhes bem. Faz-me bem. E é tão bom saber que a tradição ainda é o que era.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Bad bad mom

Ontem despachámos uma festa de Natal. Hoje despachámos outra. A sorte é que a do mais velho ficou adiada para Janeiro.
Que belas as festas de Natal dos putos. Devia dizer isto com um sorriso nos lábios mas não consigo.

Mas não digam a ninguém. É o nosso segredo.

Depois de lavar e tornar a lavar o cabelo e de estranhar não fazer espuma, é que me apercebi que estava a usar o amaciador.
Ou estou a dar em maluca ou estou a ficar xexé (parece o mesmo mas não é).
Eu não vou para nova, 4 filhos não ajudam muito nesta coisa dos neurónios e não sei mesmo como me vou meter numa aventura pós-doc daqui a alguns meses.


E sim, 15.30 é uma hora tão boa como outra qualquer para tomar banho.

Presépios criativos

Goma -Pais criativos filhos felizes
Terra de Cores
Irmãos Baraça in Feitoria

Isabel Rocha Leite in Águas Furtadas
AC


Anita Catita
Júlia Côta
Alessi
Vermelho Cereja in Águas Furtadas


 A Casinha Dos Avós


Materiais reciclados - Recicla e Decora
Kathe Kruse
Haba
Irmãos Baraça

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

As coisas que inventam

Um pedido de desculpas personalizado. Lovely.




Aqui

Dearest I.

As coincidências são uma constante na minha vida. Fazem-me dar o dito pelo não dito e colocar tudo em perspectiva.

Afinal o Natal existe. Se o Natal for visto como a amizade, o companheirismo, a solidariedade, a capacidade de nos maravilharmos, a possibilidade de fazer surgir um sorriso numa altura inesperada, então existe. Existe mesmo. Quando menos se espera. Com um toque na porta, por exemplo.

Obrigada I.. Recebi a tua prenda inesperada para a C. Tão linda. Não é ela que está a ser mimada, sou eu.
Tão fixe sentirmo-nos assim.

Excelente

Digam lá que não é uma excelente prenda de Natal? Poético e carinhoso, assim do nada acaba por ser muito engraçado e simultaneamente  muito profundo. Para qualquer um.





“O que é o amor?” é um álbum ilustrado para crianças. Correto. Mas apetece-nos pensá-lo como um tratado de filosofia. O título interrogativo, típico das indagações filosóficas mais complexas (na realidade, esta pode ser considerada uma das interrogações chave da história da humanidade), afigura-se igualmente surpreendente e incomodativo quando debitado pela boca de uma criança. Neste caso, se toda a narrativa se constrói cumulativamente em torno da demanda interrogativa da pequena Emma junto do seu núcleo familiar, o que é certo é que chegamos ao final com diversas respostas… mas sem “a” resposta (o que também constitui, em si, uma resposta) e com um convite implícito para que sejamos nós, leitores pequenos e grandes, a criar outras respostas. Confusos?
Apesar de na tradução se perder algo da dimensão poética e rítmica do texto original, cada personagem que surge oferece uma definição de “amor”, simultaneamente concisa e metafórica, uma perfeita analogia em função dos seus interesses e atividades. Define-se o conceito abstrato de “amor” recorrendo à sua objetificação concreta. O resultado é uma compilação delirante e hilariante, sobretudo quando a protagonista reflete maduramente sobre as respostas e decide colocar em prática os ensinamentos. Os binómios seriedade/humor, intensidade/leveza, alegria/ansiedade surgem no texto e são acompanhados pela ilustração. Na verdade, equilíbrio semântico e icónico reforçam a dimensão cómica da obra.

Desta época

Ainda agora estava a pensar nisto: estou feliz. Mas não é por estar a chegar o Natal.
Que me perdoem os idealistas e os religiosos e os saudosistas. Não sinto muito o impacto da época este ano. Andaremos todos na mesma?
Mas estou feliz. E sei porquê.
É por estar a acabar o primeiro período do filho mais velho. Ter um filho no 6º ano é obra.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

É só isto

                                                 
                                                      (imagem retirada da parede cá de casa)

Nem de propósito

Como continuação do post anterior, aqui vos deixo este espaço super interessante, de uma querida amiga-mãe de 4. Ideias para aproveitar.


Top 3 must-haves

Ou coisas que nos mudam a vida




Tira-borboto
Tanto para nós como para eles. Mesmo com as malhinhas dos bebés, que se mexem muito e por melhor que seja a qualidade da malha facilmente fica com mau aspecto. Foi uma ajuda essencial para andarmos sempre impecáveis.



Copos da Avent
Pelos vistos foram criados com o propósito de armazenar leite. Por cá sempre serviram para guardar as sopinhas. Com a medida certa de uma taça de sopa. Bestial. E agora que ele já come um pouco mais, a medida certa é um copo grande e um copo pequeno por refeição. Maravilhoso. E daqui a pouco tempo servirão para os dois. Na mouche.




Itzbeen
Dizem que é excelente para o primeiro filho, portanto, para marinheiros de primeira viagem. Para mim vai ser ideal no quarto, onde a minha cabeça já não aguenta tanta informação. É considerado um relógio para pais: quando mudou a fralda, quando mamou a última vez (e de que mama senhores, que coisa boa), quando tomou a última vez o remédio, há quanto tempo está a dormir.... Quando falei nisto ao marido ele disse-me “Então mas não podes apontar num papel como fazias das outras vezes?”. Poder podia, mas não era a mesma coisa (claro que perdia o papel, não tenho dúvidas; para além de não perceber depois metade do que lá estava escrito). Ainda não posso dizer se resulta porque o meu ainda vem de viagem. Mas está quase, quase a chegar. Yupii.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011



E o que foi não volta ser
mesmo que muito se queira 
e querer muito é poder
o que foi não volta a ser

E vocês?





As outras mulheres ficaram mais stressadas depois de serem Mães, eu fiquei mais calma, muito mais calma. 


Li num blog esta frase. Peço desculpa mas neste momento não me consigo recordar em qual. Pode ser que a autora se acuse para eu lhe poder agradecer a partilha. 
E deixou-me completamente a pensar. 
E eu?  Curiosamente sempre pensei que a maternidade me trouxesse essa calma e no fundo, até traz. Mas se é um mar sereno é muitas vezes mais um mar bravio e agitado e ondulante.
A maternidade traz a calma, o sorriso fácil, a responsabilidade, a paciência-em-evolução-permanente.A capacidade de nos maravilharmos com pequenos grandes nadas. Isso também será uma forma de calma, sem dúvida. Mas também traz a ansiedade e os nervos e o medo. A desesperança de não conseguir controlar os acontecimentos da vida, de não conseguir controlar os valores de bem e de mal de toda a humanidade. Também me trouxe uma força de leão que me agita por dentro e me impele a defendê-los quando os sinto em perigo. Qualquer perigo grave. Porque dos pequenos, deixo-os ir à sua vida e aprenderem por si próprios. Dentro do razoável, claro.


E vocês?

Meus



São giros. São meus. Mesmo, mesmo meus. Reais, portanto.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Seguir em frente

Amanhã de manhã o processo segue o caminho que tem de seguir.
Este assunto morreu aqui, no blog.

Há coisas muitos mais interessantes do que esta telenovela venezuelana.
Por exemplo, o facto da minha C. ter conseguido finalmente ultrapassar a barreira dos 5 Kg. Ena.

Ganas

Estou cá com umas ganas de mudar de vida.
Depois de uma licenciatura, de um mestrado e de um doutoramento numa área, está-me mesmo a apetecer começar tudo de novo e voltar aos bancos da escola.

Conhecem alguém que estude ou que tenha estudado no ISEG?
Ou algum professor que esteja lá a dar aulas?

Se sim, peço-vos que me enviem um e-mail. Só por e-mail. É importante.
Muito agradecida.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Quem é a Benedita?


Aquilo de que vamos agora falar é muito grave... Existe a possibilidade da Benedita não existir.
Este texto é escrito a duas mãos, as minhas e as da Kiki. Falámos muito, falámos durante horas, tomámos algumas diligências e resolvemos agora publicar este texto.

Posso dizer-vos que é uma estória de arrepiar. Posso dizer-vos que é importante darmos ouvidos aos nossos instintos, mesmo que pareçam absurdos.

Não posso contar todos e mais alguns detalhes mas posso dizer-vos que por pequeninas coisas senti algo forte, sentia uma voz cá dentro a dizer que havia coisas que não batiam certo umas com as outras. E até me senti mesmo muito culpada por sentir isso.

Eu não conheço a Bárbara pessoalmente. Trocámos e-mails e eu pedi-lhe o número de telemóvel quando ela supostamente esteve no hospital com a bebé e trocámos mensagens de texto.


Umas das situações que me deixou realmente com a pulga atrás da orelha foi ter-lhe enviado convite, pelo e-mail do blog dela, para o meu blog privado, e de ela ter aceite com outro nome. Eu não me apercebi disso logo. Quem tem blogs privados sabe que ficamos com o registo dos leitores do blog e dos e-mails com que acedem ao nosso blog. Como eu gosto de averiguar algumas coisas, numa dessas pesquisas percebi que o e-mail era de uma tal Francisca P. Na altura não fiz nada e tentei arranjar justificações para o sucedido e esqueci este detalhe.

Deus me perdoe mas quando recebi a notícia sobre a Benedita e percebi que a Bárbara tinha escrito vários e-mails a várias pessoas, pensei que seria cedo demais para ela ter vontade de escrever, de se justificar. Mas mais uma vez senti-me culpada e esqueci. Mas não conseguia dormir de noite. Foi duro. Nessa altura lembrei-me que lhe tinha pedido há uns tempos o endereço do fb e de ela ter dito que já tinha tido mas que já não tinha conta e lembrei-me então de ir pesquisar aquele endereço de e-mail no fb. Os dados são vedados mas consegue-se perceber que é uma rapariga nova, a tal Francisca. Talvez 25 no máximo. Comecei a fica impaciente, a querer dar ouvidos ao que sentia mas a não querer, simultaneamente.

E o que tem de ser tem muita força.
Recebi um e-mail da Kiki, a perguntar-me se eu conhecia a Bárbara pessoalmente, que ela própria tinha recebido um e-mail com informações estranhas. Sem me dizer mais nada eu sabia do que é que se tratava. Simplesmente sabia. Pedi-lhe por favor que me dissesse o conteúdo desse e-mail, que eu precisava de saber.

A Kiki disse-me então que tinha recebido um e-mail de uma pessoa que não tem blogue mas que segue alguns, apontando para o estranho facto de ter descoberto que algumas (senão todas) fotografias da bebé Benedita serem falsas. Ficámos ambas completamente chocadas. Mas as evidências estavam lá...
Podíamos pensar que seria para proteger a bebé, mas o facto é que foram postadas como sendo dela. Nestas fotos há legendas como “vejam lá se não tenho razões para estar babada”, às quais as pessoas fazem comentários e elogios, e a mãe Bárbara (?) nada desmente. Vejam por exemplo este post e comparem com esta fotografia de 2007 de uma bebé estrangeira. Azar dos azares, a pessoa que mandou o e-mail à Kiki conhece o pai da criança estrangeira e reconheceu de imediato a fotografia no post do blogue Brilhos e Fascínios. Ou ainda este post, com uma fotografia tirada do site da Caras onde curiosamente aparece uma bebé que também se chama Benedita com a mesma idade que ela refere no blogue. Para confirmar, fizemos ambas mais pesquisas... E a Kiki não demorou muito até encontrar mais uma. Vejam este post onde ela até diz ser a cunhada que tirou a fotografia e qual o modelo da máquina. E vejam agora este link do Pinterest, onde a única coisa que fizemos foi escrever no motor de busca "2 month baby" e foi logo uma das primeiras fotografias que apareceu.
Tudo isto deixou-nos a tremer... Não podia ser! A história da Benedita, por quem todas torcemos, por quem todas chorámos, era demasiado real. Ninguém podia inventar tanta coisa com tanto detalhe e tanto sofrimento...




Hoje resolvi fazer mais uma tentativa. Liguei para o número de telemóvel que supostamente pertencia a Bárbara e atendeu uma rapariga. Rapariga essa que quando perguntei se era a Francisca me respondeu que sim e que quando lhe perguntei pela bebé desligou imediatamente o telefone.
Enviei uma mensagem, via FB, à Francisca, que até agora não me respondeu.

Temos esperança que tudo não passe de um mal-entendido. Seria muito mau e grave alguém fazer-se passar por uma pessoa que não é e pior ainda inventar um bebé que não existe e dar-lhe o desfecho que todas nós conhecemos... é que tem que ser uma pessoa muito doente. Mesmo que tivesse criado uma personagem falsa e não soubesse como se livrar dela, era fácil dizer que a bebé tinha melhorado e que precisava de passar mais tempo com ela e por isso iria fechar o blog, por um tempo ou para sempre. Mas não. Se esta estória foi mesmo inventada, foi por alguém muito doente e que precisa muito de protagonismo.

Estamos arrepiadas com esta história. Mas por outro lado, é preferível ter raiva de uma pessoa que inventa uma história macabra destas, do que pensar que uma bebé pequenina passou por tudo aquilo e que está uma mãe a sofrer horrores por ter perdido um filho.  

Achámos, depois de muito reflectir, que devíamos partilhar com vocês. Porque anda meia blogosfera a sofrer por uma bebé que se calhar nunca existiu. Não é a primeira vez que uma história destas acontece e não há de ser a última infelizmente.

Não foi fácil tomar esta decisão de contar mas achámos que seria o mais justo. Não consigo encontrar ninguém que conhecesse a Bárbara ou a Francisca pessoalmente. A Francisca P. Isto é que o que sei. É o que a Kiki sabe. E pronto.



Nota: Os posts seguintes foram apagados, porque achámos que era o melhor, para podermos esquecer esta estória de vez. Infelizmente confirmou-se que há pessoas más e doentes e desequilibradas, também, na blogosfera. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

...

Não sei o que dizer. Insisti muito com ela para que me respondesse aos meus smss. Temia o pior mas desejava, rezava até, para que o pior não chegasse. Soube depois que já me tinha enviado mensagem na segunda mas quis o destino que eu não a recebesse. Hoje recebi e-mail e soube. O pior cenário aconteceu. A pequenina Benedita não resistiu. Parece um pesadelo. Não consigo deixar de agarrar com força a C.. Não consigo deixar de pensar na Bárbara e no Afonso. Não consigo deixar de chorar. Não consigo entender. A vida é mesmo fodida.

3 para os 2

Quase não acredito que faltam 3 meses para o mini fazer 2 anos.

E sabes que é hora de parar de contar os meses quando:
Começas a contar de maneira inversa: faltam 3 meses para..., faltam 2 meses para..., falta 1 mês para...
Chegas à noite anterior e pensas "Aiii, que dia é hoje? Ai que é 7. Ai que caraças que nem me lembrei".

Afinal não era 7 mas aprendeste a lição.

Parabéns meu amor. Estás mais querido, mais carinhoso, mais engraçado, mais foffy do que nunca

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Double-cheeeeese

Porque os meus mais velhos já têm um quarto duplo. Porque ainda não sei como vou fazer com os outros dois. Porque não me atrevo a ficar sem escritório. Porque a minha experiência, que não tem de ser necessariamente a vossa, é que os quartos servem mesmo só praticamente para dormir (por isso miniminis servem muito bem). E porque ela vai precisar. Parabéns Sofia!











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